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Antropologia Cultural e Social em África

Código: MAF043     Sigla: ACSA

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Antropologia

Ocorrência: 2023/2024 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais
Curso/CE Responsável: Mestrado em Estudos Africanos

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MAF 9 Plano Oficial em vigor(2023) 1 - 6 41 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos


  1. Sumariar informação sobre as abordagens antropológicas clássicas acerca das realidades socioculturais africanas;

  2. Discutir criticamente o lugar da etnografia na produção do conhecimento antropológico;

  3. Reconhecer as principais linhas de problematização da relação entre Antropologia e colonização;

  4. Sumariar informação sobre algumas obras que discutem a colonialidade do conhecimento antropológico;

  5. Sumariar informação crítica sobre o modelo epistemológico dominante e sobre a pertinência de epistemologias alternativas;

  6. Discutir criticamente a necessidade/possibilidade de uma Antropologia african.

Resultados de aprendizagem e competências

Ao concluir com sucesso a U.C., o estudante deve ter:

1– Domínio das principais problemáticas estruturantes do campo disciplinar da Antropologia;

2 – Consciencialização da especificidade e potencialidades da metodologia etnográfica;

3 – Desenvolvimento das capacidades de reflexão e análise crítica fundamentada sobre as realidades socioculturais;

4 – Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem e incremento da autonomia.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Não aplicável.

Programa


  1. Revolução Etnográfica dos Anos de 1930 em África


1.1 Análises Atomizadas e Tribalizadas


1.2 A Desconsideração da “situação colonial”

2.Problematização Antropológica do Colonialismo


2.1 A Situação Colonial de G. Balandier


2.2. O Encontro Colonial de T. Asad


2.3 Colonialistas, Africanistas e Africanos de A. Schwarz


2.4 Estudos Pós-coloniais em África

3.Epistemologias do Sul


3.1 Descolonizar o Pensamento


3.2 A Persistente Dimensão Política do Conhecimento


3.3 Por uma Antropologia Africana?

Bibliografia Obrigatória

Writing Against Culture. In R. Fox (ed.), Recapturing Anthropology. Working in the Present.; Abu-Lughod, L. (1991). , Santa Fe: School of American Research Press, 137-162.
Carvalho, J. (2001). ; O Olhar Etnográfico e a Voz Subalterna. , Horizontes Antropológicos, 7 (15): 107-147.
Celarent, B. (2010).; Facing Mount Kenya by Jomo Kenyatta., American Journal of Sociology, 116 (2): 722-728. URL: http://www.jstor.org/stable/10.1086/658069 ( )
Clifford, J. (2011). ; A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX., Rio de Janeiro: UFRJ.
Duarte, A. (2022). ; African cinemas: Decolonizing the gaze. , Porto: CITCEM/FLUP/DCTP.
Lander, E. (ed.) (2005).; A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais. , Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.
Hountondji, Paulin (2009).; Conhecimento de África, Conhecimentos de Africanos: duas perspetivas sobre os Estudos Africanos. In B. S. Santos e M. P. Meneses (eds.), Epistemologias do Sul, p.119-131., Coimbra: Edições Almedina.
Hountondji, Paulin (1990).; Scientific Dependence in Africa Today., Research in African Literatures, 21 (3): 5-15. ( )
Hountondji, Paulin (1995). ; Producing Knowledge in Africa Today. , African Studies Review, 38 (3): 1-10.
Mbembe, A. (2017). ; Crítica da razão Negra. , Lisboa: Antígona.
Mignolo, W. & Walsh, C. (2018).; On Decoloniality. Concepts, Analytics, Praxis., Durham and London: Duke University Press. ( )
Peatrik, A-M. (2014). ; Le singulier destin de Facing Mount Kenya. The Tribal Life of the Gikuyu (1938) de Jomo Kenyatta, L’Homme, 212: 71-108. (.)

Observações Bibliográficas

Mais referencias serão fornecidas nas aulas.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A UC funciona em regime articulado de aulas expositivas e seminários: as primeiras, lecionadas pela docente; os segundos, envolvendo a apresentação de textos pelos estudantes (individual ou em grupo) e sua discussão abrangendo a turma. Os textos são pré-disponibilizados pela docente.   

A avaliação é distribuída sem exame final.

Componentes de avaliação: Apresentação e Debate dos textos pré-disponibilizados (20%); Ensaio Individual (80%).

Software

Microsoft Office

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Apresentação/discussão de um trabalho científico 20,00
Trabalho escrito 80,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 61,00
Frequência das aulas 41,00
Trabalho escrito 60,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Os estudantes deverão ler textos de referência indicados para cada sessão de seminário. Em cada sessão, um texto é apresentado por um ou mais estudantes; a apresentação do texto não deve exceder os 20 m e deverá estruturar-se de acordo com o modelo fornecido pela docente. No final do semestre, deverá ser apresentado um Ensaio individual com o limite máximo de 10 páginas, debatendo um tópico relacionado com o programa. A frequência da UC é obrigatória dada a modalidade de funcionamento adotada, onde são centrais os seminários e a componente de debate.

Fórmula de cálculo da classificação final

Elementos de Avaliação:

Apresentação e discussão oral de textos (20%)
Ensaio individual (80%)



Provas e trabalhos especiais

Não aplicável

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Nao aplicável.

Melhoria de classificação

Repetição em exclusivo do Ensaio Individual escrito.

Observações

Língua de ensino: português.

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