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Linguística Forense, Entrevista e Interrogatório Jurídico-Criminal

Código: LFEI01     Sigla: LGEIJC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
CNAEF Língua e literatura materna

Ocorrência: 2022/2023 - SP (de 17-02-2023 a 04-03-2023)

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos
Curso/CE Responsável: Linguística Forense, Entrevista e Interrogatório Jurídico-Criminal

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LF_EIJC 0 Plano Oficial em vigor 1 - 5 34 135
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2022-11-30.

Campos alterados: Resultados de aprendizagem e competências, Métodos de ensino e atividades de aprendizagem, Componentes de Avaliação e Ocupação, Componentes de Avaliação e Ocupação, Resultados de aprendizagem e competências, Programa

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A unidade de formação “Linguística Forense, Entrevista e Interrogatório Jurídico-Criminal” proporciona uma formação especializada interdisciplinar em Linguística Forense e entrevista e interrogatório, dirigida a quem pretender seguir uma carreira profissional ou, em alternativa, uma carreira de investigação nesta área. Esta unidade possui os seguintes objetivos:
1. Especializar os formandos, com interesse e/ou experiência em entrevistas e interrogatórios jurídico-criminais, na área da Linguística Forense, dotando-os de competências profissionais atualizadas através de uma formação científica sólida;
2. Proporcionar uma formação de excelência para o exercício de uma atividade profissional assente na capacidade de recolher, processar, analisar e relatar dados linguísticos, independentemente do seu formato, meio ou suporte, em contextos de entrevista e interrogatório;
3. Preparar os formandos, com vista a uma gestão eficaz de situações de recolha de informações pessoais junto de qualquer participante, em particular de testemunhas, vítimas e suspeitos;
4. Proporcionar aos formandos atualização profissional na área das entrevistas e interrogatórios policiais, complementando os seus conhecimentos com as temáticas centrais da Linguística Forense, de modo a permitir a condução dos processos de entrevista e interrogatório de uma forma linguisticamente mais adequada;
5. Formar os participantes interessados na área da entrevista e interrogatório com vista à empregabilidade, promovendo ou fornecendo uma formação para o exercício da atividade profissional complementada pela Linguística Forense.

Resultados de aprendizagem e competências

No final da unidade de formação, os formandos deverão ser capazes de:
- definir o conceito de Linguística Forense;
- identificar as principais aplicações da análise Linguística Forense;
- identificar as variáveis da comunicação humana;
- reconhecer atitudes de facilitação e de não facilitação no processo de comunicação interpessoal;
- elencar as características necessárias de um bom entrevistador;
- aplicar diferentes metodologias de entrevista;
- especificar funções de entrevista;
- ajustar o estilo de comunicação às características dos participantes;
- elencar os diferentes tipos/perfis de testemunhas;
- aplicar um procedimento sistemático em contexto de entrevista, de modo a avaliar a veracidade do testemunho.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Linguística Forense
  1.1. Definição
  1.2. As áreas da Linguística Forense
  1.3. A interação verbal em contextos forenses
2. Procedimentos:
  2.1. Entrevista policial versus entrevista comum (jornalística, de emprego, etc.).
  2.2. Utilização como meio de recolha de prova pessoal, formalidades e condicionalismos legais.
3. Desenvolvimento dos conceitos de entrevista/interrogatório:
  3.1. Critério diferenciador
  3.2. A entrevista/interrogatório enquanto processo de comunicação
  3.3. Atitudes e competências do entrevistador
  3.4. A forma da Entrevista – suas variáveis e diferentes modelos
4. A comunicação na entrevista/interrogatório policial:
  4.1. Interferências
  4.2. Conceitos e valores de natureza social
  4.3. Variáveis de índole psicológica
5. Funções da entrevista:
  5.1. Recolha de informação
  5.2. Fornecimento de informação
  5.3. Motivação
6. Operacionalização da entrevista:
  6.1. Tipos de entrevista e processos facilitadores
  6.2. A pré-entrevista, a perceção do outro e o estabelecimento de empatia
  6.3. Alguns perfis comuns de entrevistados
  6.4. Abordagem a teorias de deteção da mentira
  6.5. A inquirição de testemunhas - recolha de informação; análise documental; tratamento de informação
  6.6. Interrogatório: procedimento sistemático

Bibliografia Obrigatória

Braz, J. ; Ciência, Tecnologia e Investigação Criminal: Interdependências e Limites num Estado de Direito Democrático, Coimbra: Almedina, 2016
Coulthard, M., May, A., & Sousa-Silva, R. (Eds.); The Routledge Handbook of Forensic Linguistics (2.ª ed.), London & New York: Routledge, 2021
Rock, F. ; ‘Witnesses and suspects in interviews: Collecting oral evidence: The police, the public and the written word’, 2021
Em M. Coulthard, A. May, & R. Sousa-Silva (Eds.); The Routledge Handbook of Forensic Linguistics (2.ª ed.), London & New York: Routledge

Observações Bibliográficas

*outras referências a indicar durante a formação.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade de formação é constituída por duas componentes: uma componente teórica e uma componente prática. A componente teórica é lecionada através de sessões expositivas e seminários, com o objetivo de suscitar o envolvimento pessoal dos discentes na UC, incentivando-os a discutir criticamente a literatura relevante e a debater a aplicação das abordagens nela descritas a casos práticos. Estas sessões têm como objetivo preparar os formandos para a realização de entrevistas e interrogatórios jurídico-criminais, enquadrados nas boas práticas em vigor no contexto da análise Linguística Forense, e fornecer-lhes os recursos de base necessários para a sua aplicação prática. A componente prática tem como objetivo permitir aos formandos proceder à aplicação prática dos seus conhecimentos, através da realização de entrevistas/interrogatórios jurídico-criminais.
Tendo em consideração a necessidade de envolvimento pessoal dos formandos, a avaliação exigirá a participação ativa nas atividades do curso, através da participação nas atividades da unidade de formação, da realização de um teste escrito e de uma simulação prática de entrevista.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Teste 50,00
Trabalho prático ou de projeto 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 101,00
Frequência das aulas 34,00
Total: 135,00

Obtenção de frequência

75% de presenças

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação será na modalidade de avaliação distribuída sem exame final, com:
- Teste escrito – 50%
- Entrevista/interrogatório (em simulação) - 50%
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