Políticas e Práticas de Comunicação em Museus
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Museologia |
Ocorrência: 2020/2021 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MMUS |
24 |
MMUS - Plano de Estudos |
1 |
- |
6 |
55 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Esta Unidade Curricular tem como objetivo geral não só proporcionar um contexto para uma discussão reflexiva e crítica das questões que se relacionam com as teorias e abordagens-chave que enquadram a comunicação e mediação em museus e outros contextos patrimoniais, mas também, e em termos gerais, o desenvolvimento de competências que se relacionam com o pensamento crítico, aprender a trabalhar colaborativamente e pesquisar autonomamente.
Resultados de aprendizagem e competências
No final desta Unidade Curricular espera-se que os estudantes tenham adquirido conhecimentos, aptidões e competências que melhor lhes permitam compreender os contextos de mediação em contexto museológico e patrimonial, das suas inter-relações e problemáticas inerentes.
Para além disso, considera-se que esta disciplina proporciona aos alunos oportunidades para desenvolver competências que são essenciais para iniciar e desenvolver uma carreira em mediação em museus e outros contextos patrimoniais: conhecimentos de deontologia profissional e a capacidade de investigar e conceptualizar questões relacionadas com o estudo da comunicação, das práticas de representação em museus, de aprendizagem em Museus; ou, ainda, das motivações e estratégias interpretativas de visitantes em museus, e dos questionamentos futuros, enfrentados por museus e outros contextos patrimoniais no âmbito da mediação.
Assim, no final desta UC os estudantes serão capazes de:
(a) analisar criticamente os diferentes conceitos teóricos que contextualizam as práticas de comunicação, investigação e avaliação em museus e outros contextos patrimoniais, e compreender as suas implicações no desenvolvimento de qualquer tipo de programa de mediação;
(b) compreender, desenvolver e aplicar diferentes métodos de investigação e avaliação em contexto museológico e patrimonial em relação aos conteúdos propostos pelo programa.
c) Criar, planear e implementar programas de mediação em museus e outros contextos patrimoniais, utilizando as ferramentas apropriadas, nomeadamente de design, digitais e de gestão.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Não se aplica
Programa
- Introdução à natureza e processos de interpretação e representação em museus: objeto(s) e sujeito(s); contextos, críticas e práticas. Interpretação e representação como encontro. Interpretação e linguagem em museus. O papel dos textos em museus.
- Práticas interpretativas contemporâneas. A experiência concreta da visita: construções, desconstruções e reconstruções de posições de públicos e mediadores. Visitantes: motivações, teorias de aprendizagem e compreensão dos públicos. Estratégias interpretativas para públicos específicos. Museus e comunidades: questões de inclusão e autoridade. A narrativa como instrumento de mediação. Criar e avaliar experiências em museus.
- Poéticas fluidas: o museu como espaço de ambiguidade pedagógica e lugar de conversação. O museu como espaço para a exploração da controvérsia: a definição de espaços de educação para os direitos humanos. O profissional ativista. Transformação da prática em direção a uma pedagogia crítica em museus. A abordagem hermenêutica para o desenvolvimento de programas de educação museal e a praxis reflexiva.
Bibliografia Obrigatória
ACASO, M (Coord) ; Perspectivas Situación actual de la educacíon en los museos de artes visuals, Ariel, 2011
Macdonald, Sharon 340;
A^companion to museum studies. ISBN: 1-4051-0839-8
Hein, George E.;
Learning in the museum. ISBN: 0-415-09776-2
Hein, Hilde S.;
The^museum in transition. ISBN: 1-56098-396-5
Janes, Robert R. 340;
Looking reality in the eye. ISBN: 1-55238-143-9
Falk, John H.;
The^museum experience. ISBN: 0-929590-07-4
Falk, John H.;
Learning from museums. ISBN: 0-7425-0295-3
Davallon, Jean;
L.exposition à l.oeuvre. ISBN: 2-7384-8725-4
SEMEDO, A ; Cuestiones sobre democracia y otros hechizos:(des)harmonía en los museos C Rico (ed) Museos: del templo al laboratório p 266-283,, Madrid SILEX Ed, 2011
SEMEDO, A e FERREIRA, I.; Collaborative spaces for reflective practice. In: Kristiansen E (ed) The Transformative Museum Conference, pp 347-364, DREAM - Danish Research Center on Education and Advanced Media Materials, 2012
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As sessões desta UC são Teórico-práticas utilizando diversas abordagens de ensino-aprendidagem. Utiliza-se, nomeadamente, a exposição e discussão de questões, material audiovisual, diferentes leituras críticas de textos, utilizando, ainda, técnicas de brainwriting e suas variantes, escrita criativa, exploração de objetos. Recorre, ainda, a outro tipo de sessões, de carácter mais prático em que se exploram e vivenciam os recursos museológicos recorrendo, sempre que possível, ao campo e aos seus interlocutores. Esta zona de contacto criada com os profissionais é também compreendida enquanto laboratório e oportunidade essencial para dialogicamente testar ideias.
Software
Microsoft office
Palavras Chave
Humanidades
Ciências Sociais > Economia > Economia do mercado de trabalho > Recursos humanos na educação
Ciências Sociais > Ciências da educação > Educação > Educação artística
Ciências Sociais > Ciências políticas > Políticas públicas > Políticas culturais > Museologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Participação presencial |
20,00 |
Trabalho escrito |
80,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
93,00 |
Frequência das aulas |
39,00 |
Trabalho laboratorial |
15,00 |
Total: |
147,00 |
Obtenção de frequência
Aplicam-se os Regulamentos da UP
Fórmula de cálculo da classificação final
A avaliação é distribuída e para além da (a) qualidade da participação durante as diferentes sessões (20%), terá em conta (b) o desenvolvimento e apresentação escrita de revisão bibliográfica sobre metodologia e trabalho em laboratório (30%) e um (c) Relatório final (5 000 palavras+ bibliografia+ abstract+ palavras chave). Plano de trabalho carece de aprovação pela regente da UC e de frequência de 2 sessões de orientação. (50%).
Provas e trabalhos especiais
Aplicam-se os regulamentos da FLUP
Trabalho de estágio/projeto
Não se aplica
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Aplicam-se as normas da FLUP
Melhoria de classificação
Aplicam-se as normas da FLUP