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História da Historiografia

Código: HISTO024     Sigla: HHIST

Ocorrência: 2014/2015 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais
Curso/CE Responsável: Licenciatura em História

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
GEOGR 3 GEOGR - Plano de Estudos 3 - 6 52 162
HISTO 21 HISTO - Plano de Estudos 2 - 6 52 162
LLC 2 Plano Oficial do ano letivo 2013_2014 3 - 6 52 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

0. Nota prévia: Esta unidade curricular visa abordar e problematizar o passado do Ramo de Saber que é o nosso, com especial incidência sobre figuras e correntes que, cronologicamente, se situam entre o século XVII e a actualidade. 1. Objectivos: 1) Patentear aos estudantes a actual fisionomia disciplinar da HH. 2) Propor uma dada cronologia (sécs. XVII-XX) e justificá-la devidamente. 3) Dotar os estudantes com os conhecimentos essenciais sobre um determinado elenco de “Escolas históricas” (Iluminismo, Romantismo, “Escola Metódica”, Marxismo, Annales / Nova[s] História[s], “Nova[s]” História[s] Política[s], Post-Modernidade… 4) Em complemento a 3), precaver os escolares quanto ao uso vulgar e acrítico de determinados outros conceitos em HH, v.g. Historicismo, Positivismo, Nova História… 5) Familiarizar os discentes de HH com textos – historiográficos – de autores marcantes no quadro do programa proposto. 6) Se há um lugar para os historiadores nas sociedades contemporâneas, que aos escolares de HH seja dado compreender porquê: tal o derradeiro objectivo.

Resultados de aprendizagem e competências


1. Conhecer as principais escolas históricas (séc. XVII - XX).

2. Utilizar com rigor conceitos identificativos das mesmas.

3. Identificar e interpretar textos historiográficos (séc. XIX - XX).

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. A História da Historiografia: um estatuto novo para uma velha disciplina ? 2. Os alvores da «crítica histórica» e da moderna erudição – breve percurso: de Jean Mabillon à Revolução Francesa. 3. A Historiografia das Luzes: propostas e impasses. 4. Caminhos de Oitocentos. 4.1. Revolução Francesa, Liberalismo(s) e Historiografia. 4.2. Historiografia e movimentos culturais: Romantismo, Positivismo et alia. 4.3. Historiografia e Nacionalidades: Estado-Nação e Estado/Patrão. 4.4. O «método» e a(s) «escola(s) metódica(s)». 5. As revoluções historiográficas do século XX. 5.1. Marxismo e Historiografia. 5.2. Os Annales: nascimento e evolução de um movimento historiográfico. 5.3. Dos Annales à(s) «Nouvelle(s) Histoire(s)»... 6. Relance pelas Historiografias da segunda metade de Novecentos: modernidades e arcaísmos (ou talvez não...). 7. Post-modernidade e Historiografia. 9. Que Historiografia para o século XXI ? 9.1. A contextualização em Ciências Humanas nas últimas décadas: do questionamento ao ressurgimento ? 9.2. Tempos singulares: o regresso do acontecimento num Mundo a acontecer. 9.3. Nos alvores de um novo século: que hora para os historiadores ?

Bibliografia Obrigatória

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé; Escolas (As) Históricas, Publicações Europa-América, 1990
CARBONELL, Charles-Olivier; Historiografia, Teorema, 1987
GADOFFRE, Gilbert (ed.); Certezas e Incertezas da História, Pensamento, 1988
BURGUIÉRE, André (dir.); Dictionnaire des sciences historiques, PUF, 1988
ROMANO, Ruggiero; GIL, Fernando (dir.); Enciclopédia Einaudi, 1. Memória-História, IN/CM, 1984
BURKE, Peter (ed.); Escrita (A) da História: novas perspectivas, UNESP, 1992
LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (dir.); Fazer História, 3 vols., Bertrand, 1977-1981-1987
FURET, François; Oficina (A) da História, Gradiva, 1987
BÉDARIDA, François (dir.); Histoire (L’) et le métier d’historien en France, 1945-1995, Maison des sciences de l'homme, 1995
PROST, Antoine; Douze leçons sur l’histoire, Seuil, 1996
SCHMITT, J.-Cl.; OEXLE, O. G. (dir.); Tendances actuelles de l’Histoire du Moyen Âge en France et en Allemagne, Publications de la Sorbonne, 2002

Bibliografia Complementar

EVANS, Richard J.; Em Defesa da História, Temas e Debates, 2000
SALES, Véronique (dir.); Historiens (Les) , Armand Colin, 2003
ANDRÉS GALLEGO, J. (dir.); New History, Nouvelle Histoire. Hacia una Nueva Historia, Actas, 1993. ISBN: 84-87863-16-7
DUMOULIN; Rôle (Le) social de l'historien. De la chaire au prétoire, Albin Michel, 2003. ISBN: 2-226-13484-0
BOUTIER, Jean; JULIA, Dominique (dir); Passés recomposés. Champs et chantiers de l'Histoire, Autrement, 1995. ISBN: 2-86260-516-6
LACHAUD, Frédérique; LESCENT-GILES, Isabelle; RUGGIU, François-Joseph ; Histoires d'outre Manche. Tendances récentes de l'historiographie britannique, Presses de l'Université de Paris-Sorbonne, 2001. ISBN: 2-84050-185-6
TOPOLSKI, Jerzy (ed.); Historiography between Modernism and Postmodernism. Contributions to the Methodology of the Historical Research , Rodopi, 1994. ISBN: 90-5183-721-6

Observações Bibliográficas

.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Exposição teórica dos (e diálogo sobre os) temas do programa; leitura e comentário crítico de textos historiográficos.

Palavras Chave

Humanidades > História > História das ciências sociais
Humanidades > História > História contemporânea
Humanidades > História > História social

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 50,00
Trabalho escrito 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 78,00
Frequência das aulas 54,00
Trabalho de investigação 30,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Presença dos alunos em 75% das aulas, excepto nos casos previstos por Lei.

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame final: 50%; Relatório: 50%

Provas e trabalhos especiais

Os estudantes que reúnam as condições para se apresentarem na época especial de setembro devem entrar em contacto com a docente de forma a estabecer a realização dos diversos elementos de avaliação.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com o Regulamento de Avaliação da FLUP em vigor.

Melhoria de classificação

De acordo com o Regulamento de Avaliação da FLUP em vigor. O exame poderá ser alvo de melhoria, nas duas época imediatamente seguintes à sua realização. O relatório de leitura não é passível de melhoria.

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