Sociologia do Poder Político
Ocorrência: 2012/2013 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Objectivos:
Conhecer os principais paradigmas sociológicos de análise dos fenómenos de poder e de poder político; identificar e conhecer o processo de génese histórica do Estado na Europa; conhecer as implicações das diferentes visões da sociedade na formulação de quadros alternativos de concepção de poder político; conhecer as dimensões históricas e sociais que estão na base da produção dos fenómenos totalitários e autoritários contemporâneos, retendo as particularidades do caso português; conhecer a génese e estruturação do campo político-partidário democrático.
Competências e Resultados da Aprendizagem:
Desenvolvimento da capacidade de reflexão e de análise crítica fundamentada sobre as sociedades contemporâneas accionando os quadros conceptuais da sociologia; desenvolvimento da capacidade de perspectivar sociologicamente os fenómenos de poder no interior das sociedades e das dinâmicas da sua transformação em poder político e poder político-partidário; desenvolvimento de cultura de cidadania crítica e reflexiva e de posturas profissionais assentes em princípios éticos.
Programa
1. Introdução.
2. Compreender sociologicamente a especificidade do poder político: paradigmas de análise.
3. Compreender a génese do poder político: das reivindicações de legitimidade à problemática da formação dos Estados nacionais.
4. Compreender a estruturação da democracia: voto, regimes eleitorais, partidos e campo do poder.
5. Compreender a génese do poder político concentrado e a queda das democracias contemporâneas: totalitarismo, autoritarismo, salazarismo.
Bibliografia Obrigatória
Lipset, S. M. ; Consenso e Conflito, Gradiva, 1992
Bourdieu, Pierre ; O Poder Simbólico, Difel, 1988
Benedicto, Jorge; Morán, María Luz (Org.s); Sociedad y Política, Alianza Universidad Textos, 1995
Bourdieu, Pierre; Raisons pratiques, Seuil, 1994
Tilly, Charles ; As Revoluções na Europa 1492-1992, Presença, 1998
Bermeo, Nancy ; A Teoria da Democracia e as Realidades da Europa do Sul, Difel, 1999
Weber, Max ; Economía y Sociedad, Fondo de Cultura Económica, 1964
Lopes, Fernando Farelo; Os Partidos Políticos. Modelos e realidades da Europa Ocidental e de Portugal, Celta, 2004
Fernandes, A. Teixeira ; Os Fenómenos Políticos, Afrontamento, 1988
Fernandes, António Teixeira; A Sociedade e O Estado, Afrontamento, 1997
Pinto, José Madureira ; Ideologias: inventário crítico de um conceito, Presença, 1978
Freire, André ; Modelos de Comportamento Eleitoral. Uma introdução crítica, Celta, 2001
Michels, Robert; Les Partis politiques, Flammarion, 1971
Held, David; Models of Democracy, Stanford University Press, 2006
Jalali, Carlos; Partidos e democracia em Portugal: 1974-2005, Imprensa de Ciências Sociais, 2007
Observações Bibliográficas
Serão fornecidas referências bibliográficas suplementares.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teórico práticas (TP)
Sessões de Orientação Tutorial (OT)
Software
Não se aplica
Palavras Chave
Ciências Sociais > Sociologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
56,00 |
|
|
Exame |
Exame |
2,00 |
|
|
Relatório |
Trabalho escrito |
31,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
Estudo |
Estudo autónomo |
73 |
|
|
Total: |
73,00 |
|
Obtenção de frequência
De acordo com os parâmetros que constam do Regulamento de Avaliação dos Cursos do 1.º Ciclo da FLUP, a avaliação possui como pré-requisito o cumprimento da assiduidade. O estudante cumpre este requisito se não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas no âmbito das aulas teórico-práticas e no âmbito das sessões de orientação tutorial. A classificação de cada componente de avaliação não pode ser inferior a 8 valores. A avaliação corresponde a uma média ponderada da classificação obtida no exame final e no trabalho realizado nas sessões de orientação tutorial, tal como se estabelece no ponto seguinte. Os estudantes não aprovados podem submeter-se a exame final na época de recurso.
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação no Exame final possui 75% de peso na classificação final.
A classificação do Relatório possui 25% de peso na classificação final
Provas e trabalhos especiais
Não se aplica
Avaliação especial (TE, DA, ...)
O Relatório é realizado individualmente e será dinamizado a partir das sessões de orientação tutorial. Data de entrega: no dia do exame final.
Melhoria de classificação
De acordo com o Regulamento de avaliação da FLUP.
A Melhoria de Classificação toma por referência os elementos de avaliação previstos na disciplina. Assim, no que diz respeito ao exame final, implica a realização de novo exame; no que reporta ao relatório individual, implica a realização de novo relatório. A classificação final retém os critérios de cálculo da classificação apresentados acima (o exame final vale 75% da nota final; o relatório vale 25%).
Observações
O horário de atendimento aos estudantes será anunciado no início das actividades lectivas; os estudantes deverão, contudo, marcar as reuniões previamente com o professor.