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Organização e Desenvolvimento Curricular

Código: FLUP0815     Sigla: ODC-1º

Ocorrência: 2004/2005 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Secção Autónoma de Educação
Curso/CE Responsável: História

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
EAA 0 Plano Oficial - LEAA 2 2,5 5 -
3
EFA 1 Plano Oficial - LEFA 4 2,5 5 -
EFI 6 Plano Oficial - LEFI 4 2,5 5 -
EIA 17 Plano Oficial - LEIA 4 2,5 5 -
EPA 10 Plano Oficial - LEPA 4 2,5 5 -
EPE 4 Plano Oficial - LEPE 4 2,5 5 -
EPF 18 Plano Oficial - LEPF 4 2,5 5 -
EPI 10 Plano Oficial - LEPI 4 2,5 5 -
EPO 36 Plano Oficial - LEPO 4 2,5 5 -
FIL 47 Plano Oficial - LFIL 4 2,5 5 -
GEO 32 Plano Oficial - LGEO 4 2,5 5 -
HIS 35 Plano Oficial - LHIS 3 2,5 5 -
4

Objetivos

I. ENQUADRAMENTO
A disciplina de Organização e Desenvolvimento Curricular, ao perspectivar, de certa forma, todo o sistema educativo, proporciona um espaço de reflexão crítica do processo de ensino-aprendizagem, capacitando os novos docentes para a racionalização e sistematização científica e pedagógica da sua actividade.
Sem preterir a vertente pragmática, implícita no âmbito da teoria curricular, quer a nível da organização, quer do seu desenvolvimento, pareceu-nos conveniente reforçar a componente teórica. Tal orientação coloca-nos em sintonia com a linha do pensamento educativo segundo a qual o professor deve aliar a investigação e a reflexão à sua prática docente.
O professor carece de uma sólida base teórica que lhe permita investigar num campo — o da educação — onde permanecem black boxes plurais, cujo interior pode e deve ser pesquisado.
Esta orientação implica sólido investimento na formação dos professores no campo curricular habilitando-os como construtores críticos do currículo, relevando a natureza problemática, complexa e situacional das decisões e práticas educativas.


II. OBJECTIVOS
Desenvolver atitudes de reflexão e de investigação científica.
Promover a capacidade crítica e o espírito inovador em matérias educacionais e curriculares.
Identificar a organização político-administrativa, da educação escolar e da organização curricular do sistema educativo português.
Adquirir os conhecimentos fundamentais da teoria, organização e desenvolvimento do currículo.
Compreender a diversidade de orientações curriculares e sua incidência na prática educativa.
Analisar o processo de concepção e desenvolvimento curricular do sistema educativo português.
Avaliar o quadro jurídico-institucional do sistema educativo português e as suas implicações curriculares e pedagógicas.
Reflectir sobre modelos de educação e ensino.

Programa

III. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1. Problemática conceptual e operatória do currículo
1.1. Natureza, fontes e teorias do currículo
1.2. Tipologias de currículo – do explícito ao oculto
1.3. Modelos de organização curricular – o caso português
1.4. Níveis de decisão e de concretização curriculares
1.5. Projecto, planificação, programa e praxis curricular
1.6. Análise das componentes estruturais do currículo
1.7. Avaliação curricular: contextos, modelos e modalidades

2. Autonomia Curricular da Escola
2.1. Autonomia escolar, autonomia curricular e responsabilidade sistémica
2.2. Instrumentos da autonomia curricular da escola
2.2.1. Projecto Educativo de Escola (PEE)
2.2.2. Regulamento Interno
2.2.3. Plano Anual de Actividades
2.2.4. Projecto Curricular de Escola (PCE)
2.2.5. Projecto Curricular de Turma (PCT)
2.3. Dinâmicas administrativa, pedagógica e de liderança do PEE ao PCT

3. Currículo e formação de professores
3.1. Currículo: abordagem sistémica e sistemática do caso português
3.1.1. Organização do sistema educativo
3.1.2. Organização da educação escolar
3.1.3. Organização curricular
3.2. Abordagens histórico-sociológicas
3.2.1. Ofício de aluno
3.2.2. Profissão docente
3.2.3. Autonomia da escola
3.3. Problemáticas de um jovem professor em perspectiva curricular
3.3.1. Gestão de sala de aula
3.3.2. Disciplina escolar

Bibliografia Principal

APPLE, Michael W. (1986), Ideologia y curriculo. Madrid: Akal.
APPLE, Michael W. (1997), Os professores e o currículo: abordagens sociológicas. Lisboa: Educa.
APPLE, M.; BEANE, J. (org.) (2000), Escolas democráticas. Porto: Porto Editora.
BARBIER, J.-M. (1993), Elaboração de projectos de acção e planificação. Porto: Porto Editora.
BERNSTEIN, Basil (1994), La estructura del discurso pedagógico, 2ª ed., Madrid: Morata.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude (s/d.), A reprodução – elementos para uma teoria do sistema de ensino. Lisboa: Editorial Vega.
CARR, W.; KEMMIS, S. (1988), Teoría crítica de la enseñanza. Barcelona: Martínez Roca.
CORTESÃO, Luísa; TORRES, Mª Arminda (1987), Avaliação pedagógica. II - Perspectivas de sucesso. Porto: Porto Editora.
D’ HAINAUT, Louis (1980), Educação. Dos fins aos objectivos. Coimbra: Almedina.
DE KETELE, Jean-Marie, L‘évaluation: approche descriptive ou prescriptive?. Bruxelas: De Boeck.
DE KETELE, Jean-Marie, Observer pour éduquer. Berna: Peter Lang.
DOLL Jr., William E. (1997), Currículo: uma perspectiva pós-moderna. Porto Alegre: Artes Médicas.
ESTRELA, A.; FALCÃO, Mª E. (ed.) (1992), A reforma curricular em Portugal e nos países da Comunidade Europeia. Lisboa: Actas do II Colóquio da AFIRSE/Secção Portuguesa.
ESTRELA, Albano; NÓVOA, António (org.) (1993), Avaliação em educação – novas perspectivas. Porto: Porto Editora.
FORQUIN, Jean- Claude (1989), École et culture. Paris: Éditions Universitaires.
GIMENO SACRISTAN, J.; PEREZ GOMEZ, A. (1985), La enseñanza: su teoria y su prática. Madrid: Akal.
GIMENO SÁCRISTAN, José (1988), El curriculum: una reflexión sobre la prática. Madrid: Morata.
GIMENO SACRISTÁN, José (2003), Educar e conviver na cultura global. Porto: Edições Asa.
GOODSON, Ivor F. (1997), A construção social do currículo. Lisboa: Educa.
KELLY, Albert V. (1980), O currículo: teoria e prática. S. Paulo: Habra.
KEMMIS, Stephen (1988), El curriculum: más allá de la teoría de la reproducción. Madrid: Morata.
LANDSHEERE, G.; LANDSHEERE, V. (1977), Definir os objectivos da educação. Lisboa: Moraes Editores.
LEITE, Carlinda (2003), Para uma escola curricularmente inteligente. Porto: Edições Asa.
LEITE, Carlinda; FERNANDES, Preciosa (2002), Avaliação da aprendizagem dos alunos: novos contextos, novas práticas. Porto: Edições Asa.
LUNDGREN, Ulf P. (1992), Teoría del curriculum y escolarización. Madrid: Morata.
MORGADO, J. C. (2000), A (des)construção da autonomia curricular. Porto: Asa.
MORISETTE, Dominique; GINGRAS, Maurice (1994), Como ensinar atitudes – planificar, instruir, avaliar. Porto: Asa.
PACHECO, José A. (org.) (2000), Políticas de integração curricular. Porto: Porto Editora.
PÉREZ GÓMEZ, A. (1999), La cultura escolar en la sociedad neoliberal, 2ª ed., Madrid: Morata.
PERRENOUD, Philippe (1995), Ofício de aluno e sentido do trabalho escolar. Porto: Porto Editora.
PERRENOUD, Philippe (2001), Porquê construir competências a partir da escola? Desenvolvimento da autonomia e luta contra as desigualdades. Porto: Edições Asa.
PRATT, David (1980), Curriculum: design and development. New York: Harcourt Brace Jovanovich.
RIBEIRO, António C. (1990), Desenvolvimento curricular. Lisboa: Texto Editora.
RIBEIRO, Lucie C. (1990), Avaliação da aprendizagem, 2ª ed., Lisboa: Texto Editora.
RODRIGUES DIEGUEZ, José L. (1988), Didáctica general – 1. Objectivos y evaluación Madrid: Cincel.
ROLDÃO, Maria do Céu (1999), Gestão curricular: fundamentos e práticas. Lisboa: ME/DEB.
ROWTREE, Derek (1986), Educational technology in curriculum development. Londres: Harper & Row.
SANTOMÉ TORRES, Jurjo (1995), O curriculum oculto. Porto: Porto Editora.
SARRAMONA, Jaume (ed.) (1987), Curriculum y educación. Barcelona: CEAC.
SILVA, Tomaz Tadeu da (2000), Teorias do currículo: uma introdução crítica. Porto: Porto Editora.
STUFFLEBEAM, D.; SHINKFIELD, A. (1987), Evaluácion sistemática – guia teórica y prática. Barcelona: Paidós/MEC.

Bibliografia Complementar

(cont.)

STENHOUSE, Lawrence (1981), An introduction to curriculum research and development. Londres: H.B.E..
TANNER, David; TANNER, Laurel (1980), Curriculum development: theory into practice, 2ª ed., New York: MacMillan Publishing.
TRALDI, L. Lina (1987), Currículo, 3ª ed, S. Paulo: Atlas Editora.
TYLER, Ralph (s/d), Princípios básicos de currículo e ensino, 10ª ed., Rio de Janeiro: Globo.
UNESCO (1988), O educador e a abordagem sistémica. Lisboa: Presença.
WOODS, Peter (1999), Investigar a arte de ensinar. Porto: Porto Editora.
ZABALZA, Miguel A. (1992), Planificação e desenvolvimento curricular na escola. Porto: Edições Asa.

Nota: Bibliografia específica e documentação legal serão divulgadas ao longo das aulas.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

É objectivo formativo central da disciplina capacitar os estudantes para a concepção, desenvolvimento e avaliação de diversas actividades de intervenção educativa mediante a integração dos conteúdos curriculares das aulas teóricas e práticas, num projecto de trabalho reflexivo, o qual será aprofundado, no semestre lectivo seguinte, numa das disciplinas oferecidas pela área de Currículo e Educação da SAE (Análise das Organizações Escolares ou Tecnologias de Informação e Comunicação Educativas).
Nas aulas teóricas proceder-se-á à apresentação e discussão dos conteúdos programáticos da disciplina.
Nas aulas práticas serão realizados debates e trabalhos práticos a partir da análise da organização do sub-sistema escolar português, dos curricula e enquadramentos legais com ele conexos, e da recensão e apresentação crítica de obras pertinentes para a compreensão da problemática do currículo.

Software

Não se aplica.

Tipo de avaliação

Obtenção de frequência

O regime de frequência das aulas da disciplina é o seguinte:
- para os estudantes que optarem pela avaliação contínua nas aulas práticas, estas são de frequência obrigatória, são controladas por um registo de presenças e o estudante não poderá faltar a mais de um terço das aulas, sob risco de retenção automática:
- as aulas teóricas não estão dependentes de qualquer número mínimo de presenças.

Fórmula de cálculo da classificação final

A classificação final será ponderada pela média aritmética das classificações obtidas nas duas componentes programáticas (teórica e prática) em avaliação.

Provas e trabalhos especiais

O regime de avaliação do desempenho dos estudantes é decidido pelo estudante em função de uma das seguintes alternativas:
- avaliação final às componentes teórica e prática do programa;
- avaliação final realizada sobre os conteúdos leccionados nas aulas teóricas e avaliação contínua realizada sobre os trabalhos das aulas práticas, desenvolvidos por grupos de estudantes.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não se aplica.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas da FLUP.

Observações

Língua de ensino: Português.
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