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Planeamento Físico

Código: FLUP0804     Sigla: PF

Ocorrência: 2004/2005 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de Geografia
Curso/CE Responsável: Geografia

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
GEO 38 Plano Oficial - LGEO 3 3 6 -
4

Objetivos

1. Identificar as consequências de diversas intervenções humanas nos processos e dinâmica natural.
2. Analisar e conceber propostas de intervenções compatíveis com a dinâmica do meio físico.
3. Conhecer os instrumentos de planeamento e ordenamento do território que integram componentes do meio físico.

Programa

1. O planeamento físico: contributo da geografia física para o ordenamento do território.
1.1. Perspectivas tecnocêntricas e ecocêntricas.
1.2. Noção de desenvolvimento sustentado.
1.3. Enquadramento legislativo e institucional português relativo aos problemas do ordenamento do território.

2. As bacias hidrográficas e o ordenamento do território.
2.1. Os processos de escoamento e seus componentes.
2.2. Os factores de escoamento.
2.3. Tipos de escoamento.
2.4. Situações extremas do escoamento: cheias e estiagens.
2.5. Consequências dos diversos tipos de ocupação humana no escoamento em bacias hidrográficas.

3. Dinâmica geomorfológica actual e ordenamento do território.
3.1. Processos geomorfológicos em canais de escoamento.
3.2. Intervenção humana e dinâmica fluvial.
3.3. Processos geomorfológicos em vertentes.
3.4. Dinâmica de vertentes e intervenção humana.
3.5. A cartografia geomorfológica e a cartografia dos riscos naturais.

4. Instrumentos de apoio ao planeamento físico e ordenamento do território.

Bibliografia Principal

Bateira, C.; Resendes, J. e Rebelo, F. (1998) – "Escoamento torrencial e processos geomorfológicos na bacia da Povoação (S. Miguel, Açores). As cheias de 14 de Dezembro de 1996". Territorium, Coimbra, 5, pp. 5-24.
Bateira, C.; Soares, L. e Garcia, J. (1998)– "O terramoto e S. João (Melgaço) em 1841: um percurso pela geomorfologia histórica". Inforgeo, nº12/13. III Cong. da Geografia Portuguesa, Porto, Setembro de 1977. Ed. Colibri e A.P.G., Lisboa, p.83-98.
Gregory, K. J. e Walling, D. E. (1973) – Drainage basin: form and processes. A geomorphological approach. Edward Arnold, London, 458 p.
Lencastre, A. e Franco, F. M. (1984) – Lições de hidrologia. Monte da Caparica, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 451 p.
Mitchell, C. (1991) – Terrain Evaluation. Longman Scientific & Technical, 2ª edição, New York, 441 p.
Monmonier, M. (1997) – Cartographies of danger. Mapping hazards in America, Ed. The University of Chicago Press, Chicago e Londres, 363 p.
Monné, J. L. Peña (1997) – Cartografía Geomorfológica, básica e aplicada. Geoforma Ediciones, Logroño, 227 ps. Nir, Dov (1983) - Man, a geomorphological agent. An introduction to Anthropic Geomorphology. Jerusalem, Keter Publishing House, 165p.
Panniza, M. (1990a) - "Geom Panniza, M. (1990b) - Geomorfologia applicata. Metodi di applicazione alla pianificazioneterritoriale e alla valutazione d'impatto ambientale. La Nuova Italia Scientifica, Roma, 342 p.orfologia applicata al rischio i all impatto ambientali. Um esempio nelle dolomiti (Italia)", Teruel, Actas da 1ª Reunión Nacional de Geomorfología, Vol.1, pp. 1-16
Rebelo, F. (1988) - "As inundações de 2 de Setembro de 1986 na Povoação e no Faial da Terra (S. Miguel - Açores)", Cadernos de Geografia, Coimbra, 7, p.169-179.
Rebelo, F. e Ganho, N. (1998) – "As inundações do Outono de 1997 no Sul de Portugal". Territorium, 5, p. 25-30.
Rebelo, F. e Raposo, A. (1988) – "As inundações de 2 de Setembro de 1986 na Povoação e no Faial da Terra (S. Miguel - Açores)". Cadernos de Geografia, nº7, Inst. Estudos Geográficos, Coimbra, pp169-179.
Selby, M.J. (1982) - Hillslope materials and processes, Oxford, Oxford University Press, 264p.
Sidle, R. C., Pearce, A. J. e O'Loughlin, Colin (1985) –Hillslope stability and land use. 2ª edição, Washington, ed. American Geophysical Union, 140 P
Smith, K. (1996) – Environmental hazards. Assessing risk and reducing disaster. London, Routledge, 389 p.
Varnes, D. J. (1978) – "Slope movement types and processes". In Schuster, R. L.; Krizek, R. J. (Eds.), Landslide, Analysis and Control, Transportation Research Board Special Report, 176, Washington D. C., p. 11-33.
Varnes, D. J. (1984) – "Landslide hazard zonation: a review of principles and practice". UNESCO, Natural Hazards, 3, Paris, 63 p.
Velhas, E. (1997) – "As cheias na área urbana do Porto: Risco, percepção e ajustamentos". Coimbra, Territorium, 4, p. 49-62
Verstappen, H. Th. (1983) – Applied geomorphology. Geomorphological surveys for environmental development. New York, Elsevier, 432 p.
Zêzere, J. L. (1997) – Movimentos de vertente e perigosidade geomorfológica na região a norte de Lisboa, Tese de doutoramento em Geografia Física apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 575 p.
Zêzere, J. L. e Rodrigues, M. L. (1991) – "Estudo e prevenção de riscos naturais – contributo da Geografia Física". Actas 1º Cong. Geografia Portuguesa, Lisboa,

Bibliografia Complementar

a indicar durante a leccionação das matérias

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas teóricas terão um cariz eminentemente expositivo, embora se incentive o debate e discussão dos diversos temas.
As aulas práticas serão de acompanhamento dos trabalhos que serão elaborados pelos discentes.
Ao longo do semestre serão efectuadas saídas de estudo às diversas áreas de trabalho. O conjunto de trabalhos serão objecto de esposições nas aulas práticas.

Software

não se aplica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

Frequência de 75% das aulas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Componente teórica corresponde a 30% da nota final.
Componente prática corresponde a 70% da nota final.

Provas e trabalhos especiais

Serão apresentados trabalhos práticos a executar ao longo do semestre.
O trabalho trabalho prático será feito em grupo e terá de englobar uma componente cartográfica sobre riscos naturais.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as normas de avaliação.

Melhoria de classificação

De acordo com as normas de avaliação.

Observações

Língua ofocial: Português.
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