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"As relações dialécticas entre a Cidade e a Arquitectura. A potência do Corte Vertical em Arquitectura"

Título
"As relações dialécticas entre a Cidade e a Arquitectura. A potência do Corte Vertical em Arquitectura"
Tipo
Trabalho Académico
Ano
2010
Autores
Luís Viegas
(Autor)
FAUP
Classificação Científica
FOS: Humanidades > Artes
CORDIS: Humanidades ; Humanidades > Artes
Outras Informações
Resumo (PT): 1. O âmbito da Comunicação proposta é o da transformação do espaço urbano através da Habitação Colectiva, enquanto experiência reveladora das relações dialécticas existentes entre a Arquitectura e a Cidade. 2. O objecto é a Habitação Colectiva, no sentido de que a concepção e produção das formas de agregação de unidades habitacionais num ou vários volumes edificados, na procura do sentido de conjunto arquitectónico geram, inevitavelmente, espaços de transição complementares à esfera privada do habitar. Desse modo, a Habitação Colectiva como território disciplinar teórico-prático incorpora, para além das diversas modalidades constitutivas, a heterogeneidade dos contextos, tecidos e espaços urbanos, envolventes, bem como os respectivos processos urbanísticos de implementação. 3. O objectivo desta abordagem é a enunciação dos termos e das modalidades que permitem reconhecer o corte vertical como um instrumento singular, no exercício e no pensamento da Arquitectura, particularmente na determinação daqueles espaços de transição que qualificam a organização interna e urbana do programa habitacional. A valorização excepcional do corte vertical decorre, ainda, da convicção de que nenhum meio é inócuo e de que, no seio das virtudes tecnológicas actuais, muitos podem tender a autonomizar-se e a transformar-se num fim - de per si - como objectos culturais eminentemente estéticos. 4. Os argumentos a apresentar, atribuindo uma importância estratégica e/ou táctica ao corte, têm como base duas incursões interpretativas consideradas exemplares: i. a primeira, para o corte-estratégia, parte de um episódio excepcional e emblemático da concepção moderna da Cidade e interpreta o rebatimento para o plano vertical, visível e compreensível em corte, implícito na Unidade de Habitação de Marselha, como um movimento que transporta para um único corpo edificado – vertical - um conjunto de programas e atributos associados ao habitar humano e urbano que se organizavam no plano horizontal e tendencialmente em extensão na cidade, dita, tradicional; ii. a segunda, para o corte-táctica, interpreta, sob um ambiente teórico-operativo, a importância do corte vertical na equação projectual dos edifícios de Habitação Colectiva organizados através dos diversos sistemas de acesso e distribuição. Se na primeira incursão se pode atribuir ao corte um carácter eminentemente conceptual na construção estratégica das rupturas e das reinterpretações do habitar na Arquitectura e na Cidade protagonizadas pela visão moderna de Le Corbusier, na segunda, reserva-se-lhe, com efeito, um papel operativo intermédio na construção táctica dos enunciados, bem como na resolução das equações projectuais das diversas modalidades de associação e agregação das casas em Habitação Colectiva, com particular destaque na qualificação dos espaços de transição que adjectivam esta forma de habitar. 5. Em síntese, sendo os espaços de transição entidades essenciais da orgânica do habitar colectivo e urbano, cada instrumento de projecto pode incorporar, de forma linear ou excepcional, um papel específico na dimensão criadora subjacente. Assim, o corte vertical corresponde ao ambiente laboratorial - epistemológico, semântico e operativo - mais adequado para a atribuição das qualidades arquitectónicas, físicas e vivenciais da Habitação Colectiva.
Idioma: Português
Tipo (Avaliação Docente): Científica
Contacto: lviegas@arq.up.pt
Nº de páginas: 13
Documentos
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