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Política Internacional

Código: LRI015     Sigla: POLINT

Ocorrência: 2017/2018 - 2S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais
Curso/CE Responsável: Licenciatura em Línguas e Relações Internacionais

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
LRI 84 LRI - Plano de Estudos 3 - 6 4 4

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

No final do semestre, o estudante deve ser capaz de:

1. Sistematizar as grandes tendências evolutivas da ordem internacional desde o final da II Guerra Mundial até aos nossos dias.

2. Questionar os limites dos conceitos e modelos ocidentais, hegemónicos na compreensão do mundo e da política internacional, e demonstrar a sua capacidade de condicionar decisivamente a perceção da realidade social.

3. Expor a permanência de mecanismos habituais da política internacional como os da dominação neoimperial e da interdependência.

do uma recensão crítica.

Resultados de aprendizagem e competências

1. Reconhecer a necessidade de análise científica da realidade histórica recente e da política internacional.

2. Usar corretamente conceitos estruturantes da política internacional dos últimos 70 anos.

3. Analisar criticamente alguns dos problemas centrais da política internacional dos últimos 70 anos.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Introdução: uma História do Tempo Recente.

Breve panorâmica interpretativa da História mundial na segunda metade do séc. XX.

2. Construções teóricas das Relações Internacionais

Breve percurso pelas principais correntes das Relações Internacionais, tradicionais e críticas

3. A Guerra Fria e o seu legado:

3.1 1945: a derrota do Nazifascismo e as novas fronteiras políticas da Europa.

3.2 Do problema alemão à contraposição de blocos político-militares (1945-55): a Organização do Tratado do Atlântico Norte e o Pacto de Varsóvia.

3.3 As guerras quentes: Coreia (1949-53), Indochina/Vietname (1947-75) e guerras coloniais.

3.4 A crise do bloco soviético: da Perestroika ao fim do Pacto de Varsóvia e da União Soviética.

4. «Globalização»?:

4.1 Dos «trinta gloriosos» (1945-73) ao desmantelamento do Estado de Bem-Estar Social nas economias capitalistas.

4.2 O fim de século americano: de John Kennedy a George W. Bush.

4.3 A economia e a cultura globalizadas?: o capitalismo global, as migrações e os novos atores internacionais.

5. Conflitos regionais e mecanismos de intervenção internacional

5.1 Do otimismo pós-Queda do Muro de Berlim ao estado de guerra permanente: as guerras americanas (Afeganistão, Iraque) e os conflitos interétnicos e civis.

5.2 Peacekeeping: a manutenção da segurança coletiva e o princípio da resolução pacífica de conflitos.

5.3 A guerra da Jugoslávia: o exacerbar das tensões étnicas e religiosas e a incapacidade das Nações Unidas em garantir a paz.

6. «Choque de civilizações»?:

6.1 Aparências e realidades ideológicas: crise do Nacionalismo ou emergência de um Neonacionalismo e de um racismo culturalista?

6.2 Os conflitos israelo-árabes: a estratégia norte-americana para o Médio Oriente e a formação de uma rede de alianças na região.

6.3 Identidade contra identidade? As recentes reconstruções ideológicas do «Ocidentalismo» e do «Islamismo».

6.4 A inevitabilidade do Islão político?: impacto nas questões de democracia e de Direitos Humanos.

7. Reflexão sobre a atual crise europeia: Recessão económica: motor da rutura da solidariedade europeia e do renascer de antigos estereótipos?

Bibliografia Obrigatória

Norman Etherington; Theories of Imperialism

Bibliografia Complementar

Parsons Anthony; From cold war to hot peace. ISBN: 0-14-023947-2

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas Teórico-Práticas (TP) constarão de um conjunto de atividades letivas que incluem exposição de conjuntos de informação, eventualmente incluída em textos previamente colocados à disposição dos alunos, sustentada sobre a análise de documentos escritos, fotográficos e videográficos, gráficos e quadros, apresentados por via multimédia.
A experiência demonstrou que com uma turma de cerca de 80-100 alunos inscritos, incluindo vários estudantes de mobilidade, torna-se impossível (ainda que tal fosse pedagogicamente importante) um único docente (e avaliador) assegurar, nas atividades de Orientação Tutorial (OT), a supervisão de atividades de investigação prática, sob a forma de trabalhos de recensão crítica de artigos/livros escolhidos pelos estudantes. A agravar esta situação, o docente encarregado desta UC acumula no 2º semestre com outra UC de licenciatura, na qual avaliará cerca de 130 alunos mais. Assim, as atividades de OT limitar-se-ão à preparação do Exame Final, designadamente através da proposta de bibliografia relevante, de conselhos práticos sobre o seu manuseamento e relevância, e da análise e interpretação de documentos dos tipos acima citados.

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências políticas
Humanidades > História

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 100,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 108,00
Frequência das aulas 54,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

A frequência é obtida reunindo-se apenas:

(i) a presença em 75% das aulas TP e em 75% das sessões de OT;

(ii) uma nota mínima de 10 (dez) valores no Exame Final.

Fórmula de cálculo da classificação final

Exame Final: 100%

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com as normas de avaliação em vigor.

Melhoria de classificação

Ver Normas de Avaliação da FLUP.

Observações

1. Todos os exames escritos poderão ser realizados com acesso a consulta bibliográfica e a materiais de estudo (mas não à Internet!), o que significa que incidirão maioritariamente sobre a resolução de problemas práticos.
2. Dependendo do número de estudantes de mobilidade que se inscrevam na UC e se revelem incapazes de entender o Português, as sessões letivas serão lecionadas em Português ou em Inglês. O Francês, o Espanhol ou o Italiano podem ser usadas como línguas de trabalho, quer no diálogo pedagógico, quer na realização dos exames.

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