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Comunicação Especializada (Introdução à Interpretação)

Código: MTSL045     Sigla: CEII

Ocorrência: 2013/2014 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: web.letras.up.pt/egalvao
Unidade Responsável: Departamento de Estudos Anglo-Americanos
Curso/CE Responsável: Mestrado em Tradução e Serviços Linguísticos

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MTSL 3 MTSL - Plano de Estudos 2 - 3 1 1

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Os objetivos principais desta unidade curricular são:

- apresentar as especificidades do trabalho de interpretação em todas as suas vertentes e dar a conhecer as origens e o desenvolvimento histórico desta profissão. 

- dar aos estudantes a oportunidade de simular situações de interpretação à vista e de liaison.

 

Resultados de aprendizagem e competências

Ao concluir esta unidade curricular com êxito, os alunos estarão familiarizados com:

• as diferenças e complementaridades entre Tradução e Interpretação;

• os diferentes tipos de Interpretação com as suas especificidades e exigências bem como as competências necessárias em cada um deles;

• os princípios éticos e deontológicos que devem reger a atividade de Intérprete;

• os principais eventos que marcaram a história da Interpretação no mundo ocidental.

Para além disso, os alunos serão capazes de:

• Pesquisar e preparar vocabulário e fraseologia específicos ligados ao tema a interpretar

• Fazer traduções a vista para a sua língua principal;

• Sintetizar oralmente discursos escritos;

• Sintetizar oralmente discursos ouvidos com a ajuda de notas;

• Servir de mediador linguístico e cultural em simulações de situações da vida real que necessitam de interpretação de liaison;

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Bom conhecimento da língua e cultura de trabalho (línguas A, (B), e C).

Boa capacidade de concentração.

Excelente memória.

Boa capacidade de síntese.

Flexibilidade mental e capacidade de adaptação a diferentes situações.

Programa

Uma vez que os alunos, em princípio, nunca estiveram em contato direto com o mundo da interpretação, o programa desta disciplina visa apresentar, de uma forma tão abrangente e realista quanto possível, a atividade dos intérpretes.

O trabalho será estruturado com base no seguinte programa:

1. O continuum das atividades de tradução e o mito da dicotomia entre discurso oral e escrito;

1.1. Registos escritos e orais: a impossibilidade de rever o que foi dito;

1.2. Tradução de palavras versus interpretação de ideias

1.3. Domínio vocabular e terminológico e fluência da expressão oral

2. Breve história da Interpretação

2.1. Da Antiguidade a Nuremberga

2.2. Institucionalização da profissão

2.3. O Intérprete como comunicador e como mediador entre línguas e culturas

3. Ética e deontologia do profissional de interpretação

4. Interpretação consecutiva, simultânea e murmurada

4.1. Competências específicas

4.2. A interpretação “natural” de um discurso

4.3. Bilinguismo e interpretação

4.4. Línguas activas e passivas

4.5. “Relay”

4.6. Condições de trabalho e equipamento

5. O trabalho do Intérprete

5.1. Atualização de conhecimentos, preparação individual e trabalho de equipa

5.2. Concentração e memorização – análise e síntese

5.3. Competências retóricas: adequação vocabular e estilística e fluência discursiva

5.4. Problemas específicos: falsos cognatos; expressões idiomáticas; neologismos, estrangeirismos e siglas

6. Exercícios práticos de memorização e interpretação consecutiva Os discursos a interpretar serão em diferentes registos linguísticos e centrar-se-ão preferencialmente em temas da atualidade e temas de interesse sugeridos pelos alunos. Será realçada a importância dos seguintes aspectos: fluência e “naturalidade” discursiva, reforço das capacidades linguísticas e culturais tanto na língua principal como nas outras línguas de trabalho, capacidade de análise,síntese e memorização.

7. Exercícios práticos de community interpreting: simulação de possíveis situações em que é chamado a intervir o intérprete como mediador linguístico e cultural.

Bibliografia Obrigatória

BOWEN, Margareta. in Jean DELISLE and Judith WOODWORTH (Eds.), ; Interpreters in the making of History, John Benjamins Publishing Company, 1995
JONES, Roderick ; Conference Interpreting Explained, Manchester: St. Jerome, 2002
PÖCHHACKER, Franz; Introducing Interpreting Studies, London, New York: Routledge, 2004
PÖCHHACKER, Franz; Miriam SCHLESINGER; The Interpreting Studies Reader, London, New York: Routledge, 2002
SELESKOVITCH, Danica; Marianne LEDERER; A Systematic Approach to Teaching Interpretation, Paris: Didier Érudition, 1986
SNELL-HORNBY, Mary et al. (Eds); Translation Studies: an interdiscipline. (vol.2) , Amsterdam: John Benjamins Publishing Company, 1992
http://europa.eu.int/comm/scic/index_en.htm, Webpage of the EU Directorate general for Interpretation
http://www.openstarts.units.it/dspace/handle/10077/2119, The Interpreter’s Newsletter
http://www.aiic.net, Webpage of the ASSOCIATION INTERNATIONALE DES INTERPRETES DE CONFERENCE http://www.cirinandgile.com CIRIN - An international information network on conference interpreting research (CIR)
HALE, Sandra Beatriz; Community Interpreting, London:Palgrave Macmillan, 2007
http://interpreters.free.fr/ Interpreter Training Resources, The only dedicated site for students of conference interpreting
FALBO, Caterina; Mariachiara Russo e Francesco Straniero Sergio (Eds); Interpretazione Simultanea e Consecutiva. Problemi Teorici e Metodologie Didattiche., Milano: Hoepli., 1999
FALBO, Caterina; La Ricerca in Interpretazione, Milano:FrancoAngeli, 2004

Bibliografia Complementar

Jalón, Jesus Baigorri; La Interpretación de Conferencias: El Nacimiento de Una Profesión. De Paris a Nuremberg., Editorial Comares, 2000. ISBN: 84-8444-055-9

Observações Bibliográficas

A leitura de jornais e o conhecimento da actualidade são indispensáveis.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas expositivas, aulas práticas e tutoriais.

Software

Vários recursos em linha (bases de dados terminológicas, glossários, etc.)

Palavras Chave

Ciências Sociais > Ciências da comunicação

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 0,00
Prova oral 50,00
Teste 50,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 30,00
Frequência das aulas 28,00
Trabalho de investigação 23,00
Total: 81,00

Obtenção de frequência

Frequência de 75% das aulas, exceto nos casos previstos por lei.

Fórmula de cálculo da classificação final

Teste teórico ou trabalho escrito - 50%

Teste prático - 50%

O teste prático inclui um teste de tradução à vista (25%) e um teste de interpretação consecutiva (25%).

 

Provas e trabalhos especiais

Não se aplica.

Trabalho de estágio/projeto

Não se aplica.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

A concordar com as docentes, nos casos previstos por lei.

Melhoria de classificação

Os alunos que desejam melhorar a sua nota final deverão repetir uma parte das componentes de avaliação

Observações

Línguas de trabalho: português e inglês. Outras línguas poderão ser utilizadas apenas para os exercícios práticos.

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