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“É um rótulo que fica para a vida toda”: o papel do estigma na recuperação da dependência de substâncias psicoativas ilícitas

Título
“É um rótulo que fica para a vida toda”: o papel do estigma na recuperação da dependência de substâncias psicoativas ilícitas
Tipo
Tese
Ano
2019-11-15
Autores
Joana Cristina da Costa Fonseca
(Autor)
FPCEUP
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Classificação Científica
FOS: Ciências sociais > Psicologia
Outras Informações
Resumo (PT): Esta investigação encontra-se inserida no projeto europeu Drug Use Recovery, Environment and Social Subjectivity (DURESS), financiado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), que tem como objetivo compreender a influência dos fatores contextuais na recuperação do uso de substâncias ilícitas, recorrendo à metodologia qualitativa e valorizando as perspetivas das pessoas que vivem o fenómeno. O presente estudo foca-se apenas num fator contextual, o estigma, e tem como principal objetivo compreender a sua influência na recuperação. Para isto, ouvimos as opiniões, perspetivas e experiências de 18 pessoas residentes no distrito do Porto e inseridos num programa de substituição opiácea acerca dos seus percursos de recuperação e da influência do estigma nos mesmos, em que contextos é que emerge e quais as potenciais soluções para lidar com este fenómeno. A estratégia metodológica utilizada foram os diários de saúde, que foram escritos, em média, durante 7 meses. Os dados foram analisados através de uma análise de conteúdo categorial temática. Os resultados demonstram que existem vários motivos para o estigma, sendo o uso de substâncias ilícitas o mais mencionado, e que o estigma está presente em diversos contextos de vida, sendo estes: sociedade; autoridades; cuidados de saúde; técnicos; família; relações proximais; trabalho; mercado da droga; e zona residencial. Ademais, o estigma internalizado é mencionado por um grande número de sujeitos. Os resultados sugerem, também, que o estigma tem um impacto negativo na recuperação, evidenciando- se a sua relação com a permanência no tratamento, com a vontade e a frequência dos consumos, o impacto emocional negativo, o isolamento, a reintegração, e o bem-estar geral. São, ainda, reportados resultados relativos à manipulação da identidade, e referentes a potenciais soluções para diminuir o estigma. Em suma, sugere-se que estigma é um fator contextual com influência na vida e no percurso de recuperação, devendo, por isso, ser tido em conta no desenho das intervenções e das políticas de drogas.
Idioma: Português
Nº de páginas: 56
Documentos
Nome do Ficheiro Descrição Tamanho
Dissertação_de_Mestrado_Joana_Fonseca_final “É um rótulo que fica para a vida toda”: o papel do estigma na recuperação da dependência de substâncias psicoativas ilícitas 548.20 KB
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