Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > MI074178

Instrumentação, Técnicas e Métodos no Laboratório de Análises Clínicas

Código: MI074178     Sigla: ITMLAC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Físicas

Ocorrência: 2022/2023 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: https://moodle.up.pt/course/view.php?id=2025
Unidade Responsável: Laboratório de Química Aplicada
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 43 MICF - Plano Oficial 4 - 3 52 81

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students
Obs.: Note: classes will be taught mostly in Portuguese. However, international students will be provided with study materials in English, given additional support in the learning process and the assessment will be done in English.

Objetivos

Fornecer aos estudantes uma visão integrada dos princípios básicos de funcionamento do equipamento laboratorial, das técnicas instrumentais e das metodologias analíticas mais correntemente usadas nos laboratórios de análises clínicas (incluindo a área da chamada "Bioanalítica").
O objetivo último é que os estudantes fiquem com um superior domínio dos aspetos mais técnicos/tecnológicos de toda a atividade laboratorial, nomeadamente em termos das competências para um uso adequado e eficiente do equipamento laboratorial, com ótimo domínio dos seus princípios básicos de operação, e para o desenvolvimento, implementação, validação e controlo de procedimentos/ metodologias analíticas.
É uma UC que se deve considerar “nuclear” para os estudantes que perspetivam uma futura atividade laboratorial como analistas na área da análise biomédica.
Como competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes: a) competências cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo; b) competências metodológicas: gestão de tempo, capacidade de resolução de problemas, estratégias de aprendizagem e competências digitais; c) competências sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo.

Resultados de aprendizagem e competências

Pretende-se que os estudantes fiquem devidamente capacitados para exercerem atividade em laboratório de análises clínicas, em particular na área da química clínica / toxicologia, estando especialmente bem preparados para as tarefas de operação e/ou supervisão da operação com os principais equipamentos, o desenvolvimento e validação de métodos e o controlo de qualidade. A formação também é particularmente relevante para o exercício profissional a montante, i.e., em empresas que produzem e/ou comercializam Dispositivos para Diagnóstico in Vitro (DIV) (equipamentos, reagentes, etc.) e nas autoridades competentes. O programa inclui ainda uma componente que será muito útil para os profissionais de Farmácia Comunitária, ao tratar da questão do PCOT (point of care testing), com os seus procedimentos e sistemas analíticos específicos.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

São importantes os conhecimentos prévios na área dos Métodos Instrumentais de Análise e Bioestatística. E, naturalmente, o conhecimento nas áreas da Bioquímica Clínica e Hematologia.

Programa

Componente teórica
Introdução – O Laboratório de Análises Clínicas: organização, objectivos, actividades. Legislação sobre Laboratórios e seu funcionamento. Organizações profissionais e científicas.
Parte 1 – Terminologia laboratorial. Metodologias analíticas: Desenvolvimento e validação de métodos de análise (especificidade, sensibilidade, exatidão, precisão, etc.); Bioanalítica (farmacêutica): Guidelines sobre a validação de métodos bioanalíticos (ICH); Estatística básica aplicada (estatística descriptiva, estatística comparative, análise de tendências e correlação). Controlo de qualidade. Os reagentes e equipamento para análises clínicas como “dispositivos médicos para diagnóstico in vitro” (DIV). Legislação sobre o seu fabrico e colocação no mercado. Requisitos essenciais dos DIV: sensibilidade analítica, sensibilidade de diagnóstico, especificidade analítica, especificidade de diagnóstico, precisão, repetibilidade, reprodutibilidade, interferências, limites de deteção. Rastreabilidade. Declaração «CE» de conformidade.
Parte 2 – Técnicas instrumentais – Princípios básicos de operação e exemplos de utilização no contexto das análises clínicas: fotometria de emissão atómica em chama; espectrofotometria de absorção atómica; espectrofotometria de absorção molecular no UV/VIS; densitometria; fotometria de reflexão; técnicas de luminescência (fluorescência; quimioluminescência e electroquimioluminescência) turbidimetria e nefelometria; potenciometria / eléctrodos selectivos de iões; electroforese; electroforese capilar; sistemas cromatográficos: instrumentação, principais mecanismos de separação e principais tipos de detectores (UV/Vis, fluorimétricos, electroquímicos); LC/MS; ICP-MS; contadores de partículas; contadores de radiações; citometria de fluxo. Sistemas de “near patient testing” / “point of care testing”. Instrumentos e métodos de “química seca”.
Parte 3 – Automatização. Perspectiva histórica e desenvolvimentos tecnológicos. Noções gerais sobre automatização: equipamento automático e automatizado, automatização focalizada e automatização total, vantagens e desvantagens da automatização. Automatização pré- e pós-analítica. Analisadores automáticos robotizados e automatização com recurso a sistemas de fluxo. Os modernos “analisadores” para Química Clínica, Hematologia, Microbiologia, Imunologia e Endocrinologia.

Componente teórico-prática
A maioria das aulas teórico-práticas será reservada à discussão da matéria apresentada nas aulas teóricas, resolução de exercícios de aplicação de conceitos e estudo de casos.
No início do semestre será feita uma distribuição de temas a aprofundar pelos estudantes (individualmente ou em grupos de dois), os quais deverão, na parte final do semestre, fazer uma apresentação desse mesmo tema aos colegas.
Esta componente da unidade curricular poderá ainda incluir a realização de algum trabalho laboratorial destinado a evidenciar os princípios básicos de operação da instrumentação, incluindo a vertente de automatização analítica, e a realizar procedimentos de aplicação de conceitos, nomeadamente os referentes à Parte 1 da componente teórica (desenvolvimento e validação de métodos analíticos). Pode ainda incluir visita(s) a laboratórios de análises clínicas de grande dimensão modo a que os estudantes possam ter uma noção mais exacta da realidade que está em estudo.

Bibliografia Obrigatória

Richard A. McPherson; Henry.s clinical diagnosis and management by laboratory methods. ISBN: 978-1-4377-0974-2

Bibliografia Complementar

Michael L. Bishop, Edward P. Fody, Larry E. Schoeff; Clinical Chemistry: Principles, Techniques, and Correlations, LWW, 2013. ISBN: 978-1451118698
Ward-Cook Kory M.; Clinical diagnostic technology. ISBN: 1-59425-034-0
Turgeon Mary Louise; Linné & Ringsrud99s clinical laboratory science. ISBN: 978-0-323-03412-8

Observações Bibliográficas

A propósito de cada temática em concreto será fornecida bibliografia complementar específica, nomeadamente guidelines (e.g., guidelines do CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute; "Guideline on bioanalytical method validation" da EMA, etc.).

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A componente letiva da UC é baseada em aulas teóricas e teórico-práticas. As aulas teóricas são essencialmente expositivas, com recurso a apresentações em PowerPoint. As aulas teórico-práticas são aulas de discussão partilhada com/entre os estudantes, com utilização de recursos da web (vídeos, nomeadamente). Algumas destas aulas (parte final do semestre) são reservadas à apresentação pelos estudantes de temas específicos (escolhidos no início do semestre). Esta componente também é objeto de avaliação. As aulas laboratoriais, quando existirem, serão essencialmente demonstrativas, para explicitar de um modo práticos determinados conceitos e mostrar aos estudantes o típico funcionamento de um laboratório de AC, com os seu principais equipamentos/instrumentação.

Palavras Chave

Ciências Físicas > Química > Análise instrumental
Ciências Físicas > Química > Química analítica > Química clínica
Ciências Naturais > Ciências biológicas > Biologia > Biologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 80,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 20,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 30,00
Frequência das aulas 48,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 6,00
Total: 84,00

Obtenção de frequência

A assiduidade às aulas teórico-práticas é obrigatória, como estabelecido nas Normas de Avaliação da FFUP. Nas aulas teóricas não existe obrigatoriedade de cumprimento da assiduidade, exceto se forem dedicadas à apresentação de temas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação final: será o resultado da média ponderada entre a classificação resultante da avaliação distribuída e do
exame final, com pesos de 20% e 80%, respectivamente.
Avaliação distribuída: Corresponde à avaliação da componente teórico-prática – estudo e apresentação de temas específicos. 
Exame final: Consiste numa prova escrita e numa prova oral. A prova oral destina-se apenas aos alunos que obtiveram uma nota entre 8,0 e 9,5 na prova escrita. Os restantes alunos estão dispensados.
Nota: Independentemente da nota no exame escrito, os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos a avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente esta prova oral do exame final.

Provas e trabalhos especiais

Algumas aulas serão reservadas à apresentação de temas. No início do semestre letivo será feita uma distribuição dos temas a aprofundar pelos estudantes (individualmente ou em grupos de dois), os quais deverão posteriormente fazer uma apresentação desse mesmo tema aos colegas. Cada grupo poderá igualmente ser chamado a preparar-se para efetuar a discussão mais aprofundada do tema atribuído a um outro grupo.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Aplicam-se as Normas em vigor, aprovadas pelo Conselho Pedagógico da FFUP.

Melhoria de classificação

Os alunos que pretenderem melhoria de classificação final podem fazê-lo através da melhoria da classificação obtida na prova escrita do exame final.

Observações

Alterações decorrentes do Plano de Contingência Covid-19

Cenário de limitação na lotação das salas para aulas presenciais

  • A calendarização das aulas e da avaliação distribuída é ajustada.
  • Alterações nos “Objetivos”, “Resultados de Aprendizagem e Competências” e “programa”:
    • Sem alterações substanciais
  • Alterações nos “Métodos de ensino e atividades de aprendizagem”:
    • As aulas serão presenciais, limitadas ao número ditado pela lotação da sala, com videoconferência síncrona, nos horários estabelecidos e com recurso a plataformas como o Colibri-Zoom e o Panopto para os estudantes que não tenham acesso à sala.
  • Alterações no “Tipo de Avaliação”, “Componente de Avaliação”, “Componente de Ocupação”; Obtenção de Frequência”; “Fórmula de cálculo da classificação final” e “Melhoria de Classificação”:
    • Sem alterações substanciais, podendo, no entanto, alguns processos de avaliação decorrerem à distância.

Cenário de todas as aulas decorrerem à distância

  • A calendarização das aulas e da avaliação distribuída é ajustada.
  • Alterações nos “Objetivos”, “Resultados de Aprendizagem e Competências” e “programa”:
    • Sem alterações substanciais, exceptuando que não existirá qualquer componente de demonstração prática laboratorial.
  • Alterações nos “Métodos de ensino e atividades de aprendizagem”:
    • As aulas serão lecionadas em videoconferência síncrona, nos horários estabelecidos e com recurso a plataformas como o Colibri-Zoom e o Panopto.
  • Alterações no “Tipo de Avaliação”, “Componente de Avaliação”, “Componente de Ocupação”; Obtenção de Frequência”; “Fórmula de cálculo da classificação final” e “Melhoria de Classificação”:
    • Sem alterações substanciais, devendo, no entanto, alguns processos de avaliação decorrerem à distância.
Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-10-18 às 16:12:39 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias