Código: | MI073122 | Sigla: | BACTER |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências da Saúde |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Microbiologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 195 | MICF - Plano Oficial | 3 | - | 6 | 52 | 162 |
Contributo da microbiota bacteriana do Homem na Saúde e na Doença. Avaliação da eficácia de medidas preventivas e corretoras de doenças associadas à alteração da microbiota bacteriana.
Diversificação bacteriana: implicações na identificação, adaptação a agentes antimicrobianos e na patogenicidade.
Metodologias de estudo das comunidades e de estirpes bacterianas (das metodologias clássicas às “omicas”): capacidade de resolução, aplicabilidade e limitações.
Avaliar, prever e comunicar as vias de transmissão, o risco de infeção, processos de diagnóstico e as medidas de controlo (profiláticas e terapêuticas) das espécies bacterianas de maior relevância clínica para o Homem.
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências:
Cognitivas: pensamento analítico, crítico, reflexivo e criativo;
Metodológicas: capacidade de planeamento, capacidade de execução de várias metodologias laboratoriais e de análise de dados e competências digitais;
Sociais: comunicação interpessoal e trabalho colaborativo
Contribuição dos resultados de aprendizagem para os objetivos do MICF
Contribuição para o Ato Farmacêutico:
Contribuição para o Quadro 2 da Diretiva da 2005/36/EC
(c) conhecimento adequado do metabolismo e dos efeitos dos medicamentos, da ação das substâncias tóxicas e da utilização dos medicamentos;
(d) conhecimento adequado para avaliar dados científicos sobre medicamentos, a fim de ser capaz de fornecer informações adequadas com base nesses conhecimentos
Contribuição para as competências definidas no documento “FIP Global Competency Framework”:
1.1 Resposta de emergência
1.1.1 Participar na resposta a emergências da saúde pública
1.2 Promoção da saúde
1.2.2 Aconselhamento na promoção da saúde, controlo e prevenção de doenças e estilos de vida saudáveis
1.3 Aconselhamento e Informação sobre Medicamentos
1.3.1 Aconselhamento do paciente/população no uso seguro e racional dos medicamentos (incluindo na seleção, uso, contraindicações, armazenamento, e efeitos adversos de medicamentos com ou sem necessidade de prescrição)
2.6 Diagnóstico e aconselhamento do paciente
2.6.4 Avaliar, validar e produzir informação de educação para a saúde, aconselhamento na medicação e cuidados de saúde
2.6.5 Discutir e acordar com os pacientes no uso apropriado dos medicamentos, tendo em conta as suas preferências
4.1 Competências de comunicação
4.1.2 Comunicar de modo efetivo com profissionais de saúde e com familiares dos pacientes
4.1.3 Ajustar a comunicação às necessidades do paciente
4.1.4 Competências de comunicação apropriadas, incluindo através de plataformas electrónicas e digitais
Componente teórica:
A- Diversidade bacteriana: genoma “core” e acessório; mutações e evolução; biomarcadores evolutivos e sua aplicação na filogenia bacteriana;vantagens e limitações da utilização o gene 16S rRNA no estudo da diversidade bacteriana; a arvore da vida e grupos bacterianos de maior relevância no Homem; virulência e resistência a antimicrobianos.
B- Microbioma humano: metabolitos e funcionalidade bacteriana na Saúde e na Doença. Probióticos e bioterapêuticos. Suscetibilidade do hospedeiro e infeção.
C- Infeções bacterianas: estudo dos principais agentes bacterianos (filogenia, características morfológicas e fisiológicas, factores de virulência, espectro de doenças, reservatórios e vias de transmissão, processos de diagnóstico e as medidas de controlo (profiláticas e terapêuticas, antibioterapia e mecanismos de resistência.
Componente prática:
1- Culturómica e metagenómica no estudo da microbiota do Homem. Exemplificação da aplicação destas metodologias no estudo da microbiota urinária da mulher e microbiota das mãos; Vantagens e desvantagens destas metodologias.
2- Diagnóstico de infeções bacterianas do trato urinário e respiratório;
3-Identificação por métodos clássicos (morfológicos e testes metabólicos) de agentes patogénicos humanos;
4- Serodiagnóstico. Classificação serológica;
5-Previsão laboratorial da eficácia de antimicrobianos: conceitos e metodologias relevantes (método de difusão em agar com discos; métodos de determinação da CMI (E-test e diluição).
6- Metodologias moleculares aplicadas à tipagem bacteriana (sequenciação do gene 16S rRNA; métodos espectrométricos-MALDI-TOF MS e espetroscopia de FTIR; sequenciação genómica total).
Designação | Peso (%) |
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Exame | 80,00 |
Teste | 20,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Frequência das aulas | 0,00 |
Total: | 0,00 |
Assiduidade: as aulas teóricas não são obrigatórias. As aulas Laboratoriais seguem as normas de avaliação em vigor, ou seja, o estudante não pode exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas previstas.
Frequência: a frequência é válida para o ano letivo corrente e para os 2 anos letivos seguintes. Assim, para o ano letivo corrente, consideram-se válidas as frequências obtidas nos anos letivos 2020/21 e 2021/22.
A avaliação de conhecimentos é do tipo “Avaliação distribuída com exame final” e é realizada em concordância com as normas de avaliação em vigor para o ano letivo 2022/23. Assim, a avaliação da UC versa os conhecimentos e competências das componentes teórica (cotado em 16 valores) e laboratorial (cotado em 4 valores). Esta avaliação é composta por um exame escrito final que versa os conhecimentos e competências adquiridos pela componente teórica (correspondente a 16 valores) e por uma avaliação distribuída que avalia a componente laboratorial (correspondente a 4 valores).
A avaliação distribuída, dos estudantes a frequentar a componente laboratorial, decorre de 2 processos de avaliação:
A classificação final do estudante corresponde à soma das suas classificações obtidas na avaliação da componente teórica e da componente laboratorial. É exigida uma classificação mínima na avaliação da componente laboratorial para acesso ao exame escrito final de 2 em 4 valores. É exigida a classificação de 7,6 em 16,0 valores na componente teórica. Não se aplica a prova oral na avaliação desta UC. Os estudantes serão aprovados, caso a sua classificação final seja igual ou superior a 9,50 valores e tenham pelo menos 7,6 (em 16) valores na avaliação da componente teórica e 2 (em 4) valores na componente prática.
Estudantes que não sejam obrigados a frequentar as aulas laboratoriais têm de ser submetidos a teste final laboratorial. A aprovação neste exame, mínimo de 1,9 valores (em 4) é necessária para a admissão ao exame teórico.
De acordo com as normas de avaliação em vigor na FFUP.
Os estudantes trabalhadores deverão consultar todo o material de apoio às aulas laboratoriais (aulas gravadas, videos dos protocolos e slides). A avaliação da componente laboratorial será realizada por exame via moodle, versando fundamentos e interpretação de provas laboratoriais/casos, ocorrendo nas datas previamente marcadas para todos os estudantes e indicadas no cronograma das aulas laboratoriais.
Em caso de impossibilidade dos alunos frequentarem as aulas teóricas e laboratoriais pela necessidade de controlo de contágio ou confinamento associado à pandemia COVID-19 as aulas decorrerão da seguinte forma:
I-Controlo de contágio com necessidade de redução do número de estudantes nas aulas presenciais:
a) As aulas teóricas serão ministradas presencialmente para um número reduzido de estudantes seguindo as normas estipuladas pela DGS e FFUP e simultaneamente em streaming para os restantes estudantes. Estas aulas serão gravadas e disponibilizadas via Moodle de forma a que os estudantes que tenham dificuldades em assistir às mesmas de forma síncrona o possam fazer posteriormente.
b) Nas aulas laboratoriais os conteúdos teórico-práticos serão gravados em Panopto e disponibilizados ao estudante via Moodle antes da aula. As aulas presenciais serão usadas para aprender e executar protocolos, assim como para a resolução e discussão de casos práticos/exercícios. Os estudantes trabalharão individualmente seguindo as normas estipuladas pela DGS e FFUP.
c)A avaliação dos conhecimentos por exame final será realizada de acordo com as regras estipuladas pela FFUP.
II-Situação de confinamento:
a) As aulas teóricas serão ministradas e, sempre que possível, gravadas de forma síncrona via Zoom-Colibri.
b) Os conteúdos teórico-práticos das aulas laboratoriais serão gravados em Panopto e fornecidos aos estudantes via Moodle. Videos relacionados com os procedimentos laboratoriais também serão fornecidos. As aulas síncronas serão usadas para a resolução de exercícios e casos práticos com aplicação e sedimentação dos conceitos teórico-práticos, discussão e resolução de dúvidas.
c)A avaliação dos conhecimentos por exame final será realizada de acordo com as regras estipuladas pela FFUP.