Código: | MI075187 | Sigla: | QUASAL |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Físicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Bromatologia e Hidrologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 29 | MICF - Plano Oficial | 4 | - | 3 | 52 | 81 |
A UC de Qualidade e Segurança Alimentar visa dotar e consolidar os estudantes de aptidões e competências relativas a:
No âmbito das competências transversais, esta Unidade Curricular tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
A principal finalidade desta unidade curricular consiste na aquisição por parte dos estudantes de conhecimentos atuais e fundamentais sobre as diversas áreas da Qualidade e Segurança Alimentar em que os farmacêuticos podem e devem desempenhar um papel relevante tendo em conta a excelência da sua formação multidisciplinar com fortes componentes de Química, Biologia e Microbiologia.
Na componente teórica, expositiva mas estimuladora da participação dos estudantes, é feita uma abordagem histórica da alimentação e da sua evolução até à atualidade, seguindo-se a abordagem da qualidade alimentar nas suas diferentes dimensões: nutricional, segurança, regulamentar e sensorial. As duas primeiras dimensões são estudadas em profundidade de forma a proporcionar aos estudantes uma visão profunda e transversal dos principais temas relacionados com a alimentação, nomeadamente a necessidade de dietas adequadas (compostas por alimentos de qualidade nas proporcões adequadas) para proporcionar o máximo de bem estar e saude ao homem, e a importância de se evitar o consumo de alimentos não seguros, devido às inúmeras contaminações potencialmente possíveis. A dimensão regulamentar é também abordada, em particular no que respeita à implementação e gestão de sistemas de qualidade na indústria alimentar. Na componente prática são aprofundadas e optimizadas as aptidões analíticas adquiridas pelos estudantes ao longo de toda a sua formação universitária, de forma a permitir a sua fácil integração num ambiente profissional ligado à monitorização da qualidade dos alimentos e fornecer-lhes as ferramentas apropriadas para uma correcta adequação das técnicas analíticas a usar aos parâmetros analíticos de interesse e a uma correta interpretação analítica dos diferentes parâmetros químicos, caraterizadores dos diferentes alimentos.
Desta forma, os futuros farmacêuticos adquirem aptidões e competências para desenvolver a sua atividade nas mais diferentes áreas do setor alimentar, nomeadamente:
Os resultados de aprendizagem contribuem directa e indirectamente para os objectvos gerais do MICF, em especial no que respeita a:
1.1. Conceito de alimento e de alimentação.
1.2. Evolução histórica: dos caçadores-recolectores aos agricultores; dos primórdios da agricultura à globalização alimentar.
1.3. Evolução e impacto das diferentes técnicas de processamento de alimentos.
2.1. Qualidade alimentar (dimensões e parâmetros de qualidade).
2.2. A qualidade alimentar na dimensão nutricional. Escolha qualitativa e quantitativa de alimentos no estabelecimento de planos dietéticos adequados para cada indivíduo,
2.3. A qualidade alimentar na dimensão sensorial.
2.4. A qualidade alimentar na dimensão técnica. Principal legislação nacional e comunitária. Avaliação composicional e correlação da mesma com os padrões normativos de qualidade e de autenticidade. Alterações, defeitos e fraudes mais comuns.
2.5. A qualidade alimentar na dimensão Segurança alimentar. Identificação e caracterização dos principais riscos ao longo da cadeia alimentar.
2.6. Conceitos de auto-controlo e de rastreabilidade. Importância e caracterização das normas HACCP e das normas ISO das séries 9000 e 22000.
3.1. Caracterização sumária dos diferentes tipos de perigos alimentares: perigos biológicos; perigos químicos; perigos de natureza física; perigos mistos (transgénicos, irradiação de alimentos).
3.2. Definição e classificação dos diferentes tipos de perigos químicos: alergénios; toxinas de origem natural (endógenas e exógenas); contaminantes (ambientais, resultantes do processamento e preparação dos alimentos, resíduos com origem nas práticas agrícolas e pecuárias, migrantes de material de embalagem, auxiliares tecnológicos de fabrico).
3.3. Caracterização das diferentes possibilidades de contaminação ao longo da cadeia alimentar. Caracterização de alguns dos contaminantes e tóxicos de origem natural mais comuns: ocorrência, origem, toxicidade, métodos de mitigação (prevenção e redução), limites legais.
3.4. Metodologias analíticas usadas na detecção e quantificação de contaminantes e tóxicos de origem natural em produtos alimentares: métodos de referência; métodos expeditos ou alternativos; tendências futuras.
1.1. Técnicas cromatográficas, com especial incidência para as técnicas de LC e GC associadas a espectrometria de massa. Métodos de quantificação: importância do uso de padrões internos, com relevância para a utilização de análogos isotópicos dos analitos em estudo.
1.2. Técnicas não cromatográficas.
2.1. Regras de amostragem.
2.2. Colheita e conservação das amostras.
2.3. Pré-tratamento das amostras: homogeneização, remoção da parte edível, desnaturação de proteínas, hidrólise de compostos conjugados, adição de padrões internos, etc.
2.4. Processos de extracção/clean-up mais adequados para a análise de compostos ou grupos de compostos específicos, incluindo técnicas avançadas de preparação: SPE, QuEChERS, MSPD, técnicas dispersivas e outras. Especificidades relativas ao tipo de matriz.
2.5. Exemplos de metodologias de separação e quantificação de resíduos em alimentos.
2.6. Perspectivas futuras. Conceito de Food metabolome. Métodos quimiométricos e métodos automatizados.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 60,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 40,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Apresentação/discussão de um trabalho científico | 10,00 |
Estudo autónomo | 19,00 |
Frequência das aulas | 52,00 |
Total: | 81,00 |
A assistência dos alunos às aulas práticas é obrigatória sendo considerados sem frequência os alunos que excedam o número limite de faltas, correspondente a 25% das aulas previstas, de acordo com as normas de avaliação em vigor.
As aulas teóricas não são obrigatórias, embora seja fortemente incentivada a presença dos alunos.
A frequência é válida para o ano lectivo corrente e para os 2 anos lectivos seguintes. Para o ano lectivo corrente consideram-se válidas as frequências obtidas nos anos lectivos 2019/20 e 2020/21.