Código: | MI074132 | Sigla: | FCOL2 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências da Saúde |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Farmacologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 228 | MICF - Plano Oficial | 4 | - | 6 | 65 | 162 |
A unidade curricular (UC) de Farmacologia II está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e a Fisiopatologia e Farmacoterapia I e II. No seu conjunto, estas UCs têm como objetivos gerais ajudar o estudante a:
Neste contexto, a UC de Farmacologia II tem como objetivo global capacitar os estudantes dos conhecimentos científicos necessários, nas atitudes profissionais adequadas e nas competências técnicas exigíveis para desenvolverem, de modo autónomo, atividades que integram o conteúdo do Ato Farmacêutico, nomeadamente, interpretação e avaliação de prescrições médicas; consulta sobre medicamentos de uso humano e comunicação junto de profissionais de saúde e de doentes/cuidadores, de modo a promover a sua correta utilização; acompanhamento da dispensa e utilização de medicamentos de uso humano e de dispositivos médicos.
Como objetivos específicos, a UC Farmacologia II pretende capacitar o estudante de conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, atitudes e competências técnicas nas áreas da farmacologia cardiovascular e endócrina. Assim, em cada capítulo pretende-se que os estudantes desenvolvam a capacidade de conhecer:
No âmbito das competências transversais, esta UC tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de:
Definem-se como resultados de aprendizagem e competências da UC Farmacologia II:
Assim, ao completarem esta UC, os estudantes devem ser capazes de:
Os estudantes devem ter conhecimentos sobre fisiologia humana, bem como sobre os mecanismos gerais de ação dos fármacos e o seu ciclo geral no organismo.
Fisiopatologia, farmacologia integrativa e farmacoterapia de principais patologias cardiovasculares e endócrinas; mecanismos de ação, características farmacocinéticas e efeitos secundários dos principais grupos de fármacos usados nas seguintes patologias:
A informação do livro de texto base será complementada com bibliografia selecionada pela equipa docente e disponibilizada na plataforma Moodle. Esta informação complementar consistirá em artigos científicos atuais recolhidos em publicações científicas de referência.
As aulas de Farmacologia II são lecionadas pelos docentes da UC de acordo com a distribuição de serviço aprovada.
O ensino da Farmacologia II é presencial, complementado pela informação/atividades disponibilizadas na plataforma Moodle e por pesquisas bibliográficas.
O corpo docente estará disponível para acompanhar os estudantes de forma presencial ou à distância em horário de atendimento pedagógico comunicado aos alunos na primeira aula teórica e disponibilizado, para consulta futura, no material de apoio.
AULAS TEÓRICAS
As aulas teóricas são fundamentalmente magistrais, com apoio visual de apresentação de diapositivos PowerPointvia Data-Show. Além disso, sempre que for oportuno, são usadas ferramentas interativas (Mentimeter, Socrative, Poll Everywhere…) como forma de acompanhamento da aprendizagem e identificação de dúvidas, que são esclarecidas no momento ou orientadas para a aula laboratorial correspondente.
As metodologias de ensino incluem a exposição geral dos conteúdos programáticos, sistematização dos aspetos mais pertinentes e atuais, e o alerta para situações controversas da literatura. É fomentada a interatividade e o raciocínio, a colocação de dúvidas, e os estudantes são orientados para o estudo individual.
Antes de cada evento de avaliação sumativa (avaliações intercalares e exame final) será agendada uma aula teórica para esclarecimento de dúvidas dos estudantes. Os estudantes devem enviar previamente as suas dúvidas para o corpo docente, que depois as organizará de forma a permitir a melhor otimização do tempo disponível e para que a aula sirva como ferramenta do processo de aprendizagem. Independentemente deste processo, esta aula servirá, também, para o esclarecimento de qualquer dúvida que surja no decorrer da aula.
AULAS LABORATORIAIS
As aulas laboratoriais complementam as aulas teóricas, privilegiando a interatividade, a colocação e resolução de problemas, a discussão e o esclarecimento de dúvidas, a aplicação de conceitos e raciocínios teóricos a situações concretas.
As aulas laboratoriais estão organizadas em aulas que visam 1) fomentar a consolidação de conceitos fundamentais relacionados com os temas abordados nas aulas teóricas, 2) desenvolver competências técnicas (utilização de sistemas de administração cutânea de fármacos antidiabéticos insulínicos e não insulínicos), e 3) desenvolver competências transversais, através da realização de trabalho colaborativo em pequenos grupos (3-4 estudantes por grupo) no âmbito da avaliação distribuída.
Os trabalhos a desenvolver no âmbito da avaliação distribuída estão alinhados com atividades previstas no Ato Farmacêutico, por forma a que a sua concretização contribua para a formação de futuros profissionais com formação atualizada nas vertentes científica, técnica, ética, e social. Incluem:
As aulas laboratoriais destinadas ao desenvolvimento de cada um dos trabalhos de grupo são sempre iniciadas pela explicação detalhada do “Guião do trabalho de grupo” correspondente (previamente disponibilizado na plataforma de e-learning Moodle), que inclui informação sobre: docente responsável, objetivos, datas relevantes e cronograma das aulas correspondentes, critérios e grelha de avaliação, documentos a submeter na entrega do trabalho e correspondente organização/formatação.
Durante as aulas laboratoriais, os estudantes estão acompanhados pelo docente, que os orienta na realização do trabalho proposto, garantindo a boa evolução do cronograma previsto e a concretização dos objetivos de aprendizagem definidos.
PLATAFORMA DE E-LEARNING
É suportada por uma plataforma e-Learning (Moodle), no âmbito do projecto eLearning@UP.
A plataforma de e-learning é utilizada para:
Designação | Peso (%) |
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Exame | 77,50 |
Trabalho prático ou de projeto | 22,50 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Elaboração de projeto | 30,00 |
Estudo autónomo | 67,00 |
Frequência das aulas | 65,00 |
Total: | 162,00 |
Assiduidade: A presença dos alunos nas aulas laboratoriais é obrigatória, sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 75% do total das aulas laboratoriais previstas. As aulas teóricas não são de assistência obrigatória.
Frequência: De acordo com as normas de avaliação em vigor na FFUP, a obtenção de frequência nas aulas laboratoriais nos anos letivos 2019/20 e 2020/21 é válida para o ano letivo corrente.
A avaliação de conhecimentos é do tipo “avaliação distribuída com exame final” e é realizada de acordo com as normas de avaliação em vigor para o ano letivo 2021/2022.
A classificação final consiste no somatório da avaliação da componente teórica (cotação máxima de 15,5 valores) com a da avaliação distribuída (cotação máxima de 4,5 valores).
A avaliação teórica será realizada em dois eventos de avaliação intercalar (época normal) ou num exame final (época de recurso ou épocas especiais), de acordo com o calendário oficial de avaliação. Cada avaliação intercalar tem a cotação de 7,75 valores, não existindo nota mínima para cada uma. No entanto, o somatório das duas avaliações intercalares (ou a classificação do exame final) deverá ser igual ou superior a 7,0/15,5 valores para que a avaliação laboratorial seja contabilizada na nota final.
A avaliação distribuída resultará da classificação obtida em três trabalhos: um trabalho de produção de conteúdos informativos para o utente (1,5 valores), um exercício de pesquisa bibliográfica (0,5 valores) e a análise de uma prescrição médica (2,5 valores). A cada estudante será atribuída a classificação resultante da avaliação do trabalho do seu grupo. Excecionalmente, essa classificação poderá ser alterada perante evidência de desigualdade na contribuição do estudante para o trabalho do grupo. Não é exigida uma classificação mínima na avaliação de qualquer uma das componentes de avaliação distribuída para acesso à avaliação teórica.
Serão considerados aprovados os estudantes que obtenham uma classificação final igual ou superior a 9,50 valores.
Em casos especiais pode ser equacionada a realização de uma prova oral.
A melhoria da classificação teórica pode ser realizada, um única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquele em que foi obtida aprovação. A melhoria da avaliação distribuída só pode ocorrer por nova frequência da UC.
A classificação final da UC é a mais elevada, entre aquela que havia sido obtida inicialmente e a que resultar da melhoria de classificação efetuada.
Alterações decorrentes do Plano de Contingência Covid-19
Cenário de limitação na lotação das salas e laboratórios para aulas presenciais
Cenário de todas as aulas decorrerem à distância