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Fisiopatologia e Farmacoterapia I

Código: MI074236     Sigla: FPFTE1

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Saúde

Ocorrência: 2019/2020 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Farmacologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 153 MICF - Plano Oficial 4 - 6 52 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2020-07-13.

Campos alterados: Objetivos, Componentes de Avaliação e Ocupação, Programa, Fórmula de cálculo da classificação final

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

A UC de Fisiopatologia e Farmacoterapia I está integrada numa sequência de UCs onde constam a Farmacologia I e II e a Fisiopatologia e Farmacoterapia II. No seu conjunto, estas UCs têm como objetivo geral ajudar o estudante a:

  1. Compreender o modo de atuação dos fármacos no Homem;

  2. Compreender os fatores que condicionam a permanência dos fármacos no organismo e a conhecer os métodos que permitem calcular as doses e ajustar os regimes posológicos para garantir a manutenção das concentrações adequadas para se obterem os efeitos terapêuticos desejados;

  3. Compreender a ocorrência de reações adversas e explicar as que decorrem de respostas farmacodinâmicas previsíveis;

  4. Compreender a variabilidade interindividual na resposta aos fármacos em funções de fatores genéticos e não genéticos.

  5. Conhecer os alvos farmacológicos mais explorados para fins terapêuticos, os fármacos mais representativos de cada grupo e os contextos em que são usados clinicamente.

  6. Compreender os aspectos gerais das patologias que constituem as indicações principais de cada grupo de fármacos. 


 O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional.


Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:



  1. Perceber os fundamentos farmacodinâmicos decorrentes da atuação em cada alvo;

  2. Conhecer os principais efeitos farmacológicos resultantes dessa atuação, independentemente de serem explorados para fins terapêuticos ou poderem ser enquadrados como reações adversas face às indicações terapêuticas presentes;

  3. Conhecer o contexto histórico da sua descoberta

  4. Compreender a doença e os objetivos terapêuticos das diversas intervenções farmacológicas.

  5. Conhecer os fármacos de referência de cada classe e as limitações farmacodinâmicas e farmacocinéticas que condicionaram e/ou condicionarão o aparecimento de novos fármacos no grupo;

  6. Conhecer as indicações terapêuticas presentes e perspetivas futuras de novos fármacos ou de novas indicações.


Neste contexto, a unidade curricular de Fisiopatologia e Farmacoterapia I tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento farmacológico e farmacoterapêutico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas na área da imunofarmacologia; a conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reacões adversas bem como particularidades sobre a sua utilização clínica.

Resultados de aprendizagem e competências

Como objetivos de aprendizagem, espera-se que, ao completar esta unidade curricular, os estudantes:
a) Demonstrem possuir um conhecimento detalhado dos alvos farmacológicos e dos fármacos de referência;
b) Sejam capazes de avaliar criticamente a informação histórica e o estado da arte em cada uma das áreas farmacológicas abordadas;
c) Conheçam as condicionantes presentes no acesso e no uso dos fármacos de referência.
d) Demonstrem ter um profundo conhecimento do avanço recente da investigação em cada uma das áreas e sejam capazes de reunir informação relevante e de a transmitir de forma escrita e oral;
e) Desenvolvam dinâmicas de trabalho inter-grupos e intragrupo e demonstrem capacidade e desenvoltura para comunicar e discutir o conhecimento farmacológico através de diferentes formas de comunicação e perante diversos públicos.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os estudantes devem ter conhecimentos sobre fisiologia humana bem como sobre os mecanismos gerais de ação dos fármacos e o seu ciclo geral no organismo.

Programa


AULAS TEÓRICAS

IMUNOFARMACOLOGIA

Contexto celular e molecular da intervenção farmacológica em imunofarmacologia.
 

Aspetos gerais sobre os mecanismos de defesa do hospedeiro. 
 

A resposta inflamatória e suas fases.
 

Mediadores inflamatórios: Autacoides derivados de lípidos, histamina e péptidos.
 

Eicosanoides e fármacos que interferem nos efeitos moduladores da inflamação dos eicosanoides. Outros efeitos não moduladores da inflamação dos eicosanoides. Utilização clínica dos fármacos que interferem com os efeitos/sintese dos autacoides derivados de lípidos.
 

Outros mensageiros lipídicos: PAF e endocanabinoides.
 

Bradicinina, interleucinas e citocinas; principais fármacos que interferem com estes mensageiros e particularidades da sua utilização clínica.
 

Outros autacoides: histamina, bradicinina. Possibilidades de intervenção farmacológica.
 

As cascatas do complemento e da coagulaççao no contexto da resposta de defesa. Formas de intervenção farmacológica.
 

A matriz extracelular e modulação da sua fluidez: fármacos e suas indicações terapêuticas.
 

Corticosteroides e corticoterapia.
 

Os imunofármacos em contextos específicos: 
- doenças reumáticas,
- asma e outras patologias respiratórias
- doenças inflamatórias intestinais 

- doenças inflamatórias cardiovasculares
 


 

Bibliografia Obrigatória

Alfred Gilman; Goodman and Gilmans. the pharmacological basis of therapeutics. ISBN: 0-02-344710-9
Carol Mattson Porth; Pathophysiology. ISBN: 0-397-54723-4
Joseph T. DiPiro; Pharmacotherapy. ISBN: 0-07-136361-0
Serafim Correia Pinto Guimarães; Terapêutica medicamentosa e suas bases farmacológicas. ISBN: 972-0-06029-8

Observações Bibliográficas

Será facultada bibliografia adequada para cada capítulo através da plataforma Moodle.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As metodologias de ensino adotadas no ensino teórico baseiam-se em exposições gerais por docentes, com a apresentação do estado da arte em cada um dos capítulos da farmacologia e da farmacoterapia abordados, procurando-se que, com estes enquadramentos, se auxiliem os estudantes a atingir, com sucesso, os objetivos de aprendizagem.

O ensino laboratorial funcionará como complemento da formação teórica, pretendendo-se que o estudante selecione de forma criteriosa e rigorosa as diversas fontes de informação fidedignas,  conheça os aspectos gerais que condicionam o uso dos principais farmacos de cada grupo, as limitações terapêuticas de cada grupo farmacoterapêutico, e desenvolva as qualidades de comunicação que lhe permita interagir de forma sólida com outros profissionais de saúde em temas relacionados com o uso de medicamentos.

Palavras Chave

Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas
Ciências da Saúde > Ciências Médicas > Medicina > Imunologia
Ciências da Saúde > Ciências Médicas > Medicina > Oncologia
Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmácia
Ciências da Saúde > Ciências Médicas > Medicina > Reumatologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída sem exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Participação presencial 5,00
Apresentação/discussão de um trabalho científico 25,00
Teste 70,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 140,00
Frequência das aulas 30,00
Trabalho laboratorial 10,00
Total: 180,00

Obtenção de frequência

A assistência dos estudantes às aulas laboratoriais é obrigatória sendo considerados sem frequência os estudantes cuja assistência seja inferior a 3/4 das aulas efetivamente lecionadas, desde que estas representem mais de 50% das aulas previstas. A assistência dos estudantes às aulas teóricas não é obrigatória.

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação englobará todas as matérias lecionadas nas aulas teóricas e práticas/laboratoriais.
 

 

Consiste no somatório da avaliação à componente laboratorial (cotação máxima de 5 valores) com a nota da participação presencial e a da componente teórica  (cotação máxima de 14 valores).
A avaliação da componente laboratorial consitirá na avaliação de trabalhos apresentados em cada aula laboratorial por cada grupo de estudantes e da respetiva discussão. Será valorizada nesta componente (i) o domínio revelado na gestão da informação do tema em causa; (ii) a eficácia da comunicação aos seus pares e (iii) o nível de conhecimento do tema e na ligação da investigação fundamental ao uso clínico dos fármacos do grupo abordado.
A avaliação da componente teórica será realizada de forma distribuida em dois eventos de avaliação (frequências) de acordo com o calendário oficial de avaliação. Consistirá de um questionário com perguntas de escolha múltipla e/ou resposta curta/desenvolvimento. Caso não existam limitações tecnológicas ou logísticas, o exame final será efetuado em computador, através da plataforma Moodle.
A classificação da componente da participação presencial basear-se-á na avaliação de apresentações (voluntárias) a fazer nas aulas teóricas ou laboratoriais, segundo um modelo de journal club, sobre temas mais actuais e relacionados com o curso.

Para a aprovação na UC é exigido um mínimo de 6,5 valores na componente teórica (cotação de 0 a 14).

Este processo da avaliação poderá ser alterado de acordo com razões de força maior que impeçam o normal funcionamento da Faculdade.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Os estudantes com estatuto de trabalhador-estudante ou ERASMUS, poderão dispensar a componente de avaliação laboratorial. Neste caso terão que efetuar apenas um exame final que englobará todas as matérias lecionadas nas aulas teóricas e laboratoriais, e que terá a cotação de 20 valores. A data de realização deste exame final será a mesma prevista para a segunda frequência dos estudantes ordinários.

Os estudantes deverão comunicar ao regente da disciplina a sua decisão no início do semestre. 
Os estudantes ERASMUS que dispensarem a avaliação laboratorial terão que ter frequência às aulas laboratoriais.

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