Código: | MI071207 | Sigla: | QUIFIS |
Áreas Científicas | |
---|---|
Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Físicas |
Ativa? | Sim |
Página Web: | https://sigarra.up.pt/ffup/pt/UCURR_GERAL.FICHA_UC_VIEW?pv_ocorrencia_id=366076 |
Unidade Responsável: | Laboratório de Química Aplicada |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|---|
MICF | 242 | MICF - Plano Oficial | 1 | - | 6 | 65 | 162 |
A disciplina de Química-Física tem como objectivo geral o estudo de três grandes áreas da Química Física: a termodinâmica, a cinética e sistemas de misturas binárias e sistemas heterogéneos. Pretende-se que, com o conteúdo programático proposto, o aluno adquira os conhecimentos de Termodinâmica, de Cinética e o estudo de sistemas heterogéneos necessários para o entendimento de fenómenos químicos, bioquímicos e tecnológicos do âmbito de disciplinas leccionadas posteriormente. A termodinâmica compreende, assim, o estudo da termodinâmica química – apresentação dos conceitos termodinâmicos e sua aplicação na área da química, e o estudo da termodinâmica bioquímica – sua aplicação no conhecimento e interpretação termodinâmica de fenómenos biológicos, farmacológicos e microbiológicos e, consequentemente, sua aplicação nas áreas das ciências da vida e da biotecnologia. No que respeita à cinética compreende não só o estudo da cinética e catálise química mas também da cinética enzimática (catálise e inibição). No âmbito dos sistemas heterogéneos serão abordados os sistemas formados por duas pseudofases (micelas e sistemas membranares ou formados por vesículas) com interesse do ponto de vista da tecnologia farmacêutica ou como sistemas que permitam o estudo da distribuição, biodisponibilidade e mecanismo de acção de compostos com interesse farmacêutico (fármacos, tóxicos …).
Pretende-se como resultados da aprendizagem que os estudantes adquiram as seguintes competências:
1) capacidade de interligação entre os conhecimentos de química-física e as outras áreas do conhecimento presentes no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas.
2) capacidade de aplicação de conceitos químicos na determinação de parâmetros físico-químicos e na resolução de problemas práticos.
3) capacidade de apresentar raciocínios e soluções de uma forma cientificamente correta.
Os alunos devem ter os conhecimentos da matéria ministrada na disciplina de Química Geral e Inorgânica. Recomenda-se ainda que os alunos tenham presente conhecimentos básicos de Bioquímica.
Unidade 1 – Termodinâmica Química e Bioquímica Conceitos básicos Definições essenciais em termodinâmica Princípio zero da termodinâmica Primeiro princípio da termodinâmica Termoquímica Função de Gibbs Aplicação da função de Gibbs e da entropia nos sistemas biológicos: reacções de acoplamento, reacções de transferência de grupo fosfato, reacções de transferência de protão Reacções de óxido-redução Aplicações bioquímicas da termodinâmica: Transporte activo e transporte passivo, Bomba de sódio e potássio, Metabolismo da glicose Unidade 2 – Cinética Química Velocidade de reacção Equação cinética Mecanismos de reacção e equações de velocidade Interpretação do mecanismo reaccional com base nos parâmetros termodinâmicos e cinéticos: Halogenação de alcanos, Reacções SN1 e SN2 Catálise química Unidade 3 – Cinética e inibição Enzimática Unidade 4 – Sistemas de misturas binárias e sistemas heterogéneos Introdução ao estudo de sistemas de misturas binários Diagramas de fases Aplicações analíticas Introdução ao estudo de sistemas heterogéneos Definição de sistemas heterogéneo Micelas, vesículas, lipossomas, membranas e outros. Importância do estudo da interacção dos fármacos (ou outros compostos) com sistemas heterogéneos Interesse dos sistemas heterogéneos em tecnologia farmacêutica Utilização de sistemas heterogéneos como transportadores de fármacos Utilização de sistemas heterogéneos como catalisadores de reacções Propriedades físico-químicas que influenciam a interacção dos fármacos (ou outros compostos) com sistemas heterogéneos Metodologias usadas no estudo das interacções dos fármacos (ou outros compostos) com sistemas heterogéneos usados como modelos biomiméticos de membranas lipídicas
Aulas teóricas: 2 horas/semana ministradas com o apoio dos meios áudio-visuais disponíveis. Aulas práticas: 1 hora/semana que será destinada à resolução de problemas Aulas laboratoriais: 2 horas/semana onde serão realizados trabalhos experimentais relacionados com a matéria ministrada nas aulas teóricas. Os trabalhos serão realizados em grupo e os resultados experimentais obtidos serão registados em cada uma das aulas, sendo os cálculos associados discutidos no final do semestre.
Designação | Peso (%) |
---|---|
Exame | 79,00 |
Participação presencial | 7,50 |
Trabalho laboratorial | 13,50 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
---|---|
Estudo autónomo | 103,00 |
Frequência das aulas | 39,00 |
Trabalho laboratorial | 26,00 |
Total: | 168,00 |
A assiduidade às aulas laboratoriais e práticas é obrigatória, como estabelecido nas Normas de Avaliação da FFUP. A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.
É a média ponderada da classificação obtida na avaliação laboratorial (seja na avaliação distribuída, seja na prova prática do exame final), com um contributo percentual de 30%, e na prova escrita, com um contributo percentual de 70%. A avaliação laboratorial é quantificada (0 a 20) e efetuada durante as aulas laboratoriais (70%), acompanhada da entrega do registo dos dados experimentais em cada aula, da avaliação da qualidade dos mesmo e da discussão dos cálculos associados numa aula no fim do semestre. A avaliação laboratorial também engloba a execução de exercícios aplicados no dia da prova teórica do exame final (30%). Relativamente a esta última componente da avaliação laboratorial, é importante clarificar as seguintes questões:
a) Alunos com classificação inferior a 9,5 após a 1ª chamada do exame final são considerados reprovados e podem obter aprovação na 2ª chamada do exame final, se for superada a classificação de 9,5 com a reavaliação desta componente.
b) Se não comparecerem à 2ª chamada ou obtiverem novamente classificação inferior a 9,5 após a 2ª chamada do exame final são considerados reprovados e poderão efetuar uma prova prática no exame final nos dois anos subsequentes para obter aprovação, sendo considerada a sua frequência válida.
Os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos à avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente a prova prática do exame final.
O exame final engloba: Prova prática – Abrange as matérias lecionadas na componente laboratorial da disciplina. É constituído pela execução de um trabalho laboratorial acompanhado da execução de um relatório. A avaliação é expressa numa escala de 0 a 20. Para além dos outros casos previstos na Lei, a prova prática destina-se apenas aos alunos com frequência mas que obtiveram uma nota inferior a 9,5 na avaliação laboratorial. Prova escrita – Abrange todas as matérias constantes do programa da disciplina efetivamente lecionadas. A avaliação é expressa numa escala de 0 a 20. Alunos com classificação inferior a 8,0 são considerados reprovados. Alunos com classificação igual ou superior a 8,0 são considerados aprovados se a média ponderada com a prova prática apresentar um valor igual ou superior a 10.
Os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos a avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente a prova prática do exame final.
De acordo com o estabelecido nas "Normas de Avaliação" em vigor no presente ano letivo.
Os alunos que pretenderem melhoria de classificação podem fazê-lo através da melhoria da classificação obtida na prova escrita do exame final de acordo com o estabelecido nas "Normas de Avaliação" em vigor no presente ano lectivo.