Biofarmácia e Farmacocinética
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências Tecnológicas |
Ocorrência: 2016/2017 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MICF |
60 |
MICF - Plano Oficial |
4 |
- |
4 |
52 |
108 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Pretende-se que o estudante disponha dos principais fundamentos teóricos que lhe permitam um correcto entendimento dos problemas de inequivalência terapêutica de medicamentos provocados por aspectos biológicos ou tecnológicos.
Pretende-se também disponibilizar ao estudante os conhecimentos de farmacocinética que lhe permitam estabelecer e alterar os regimes posológicos mais comuns.
Resultados de aprendizagem e competências
Saber justificar a inequivalência entre medicamentos.
Saber calcular e estabelecer regimes posológicos.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
É conveniente que os estudantes tenham frequentado, com aproveitamento, as unidades curriculares Tecnologia Farmacêutica I e Tecnologia Farmacêutica II.
Programa
1. Conceitos de Biodisponibilidade, Biofarmacotécnica e Farmacocinética
1.01. História
1.02. Importância da biofarmacotécnica
2. Factores fisiológicos influentes
2.01. Medicamentos para aplicação na pele
2.02. Medicamentos para aplicação nas mucosas
2.03. Medicamentos para uso oral
2.04. Medicamentos para uso parentérico
3. Factores físico-químicos
3.01. Natureza do fármaco: ácidos e bases fracas; sais, complexos, ésteres; isómeros e polímeros.
3.02. Decomposição de fármacos: hidrólise e óxido-redução
3.03. Estado físico do fármaco: dimensão das partículas, solubilidade intrínseca e modificada, estado cristalino e polimorfismo.
4. Factores farmacotécnicos
4.01. Importância dos excipientes: primários e secundários.
4.02. Importância da embalagem: vidro e plástico; alumínio e estanho, vernizes protectores.
4.03. Importância da forma farmacêutica: formas sólidas revestidas; emulsões, suspensões e cedência medicamentosa; formas de libertação imediata e de libertação modificada.
4.04. Importâncias dos processos de obtenção de medicamentos na biodisponibilidade.
5. Controlo da forma farmacêutica: implicações biofarmacêuticas
5.01. Controlo de sólidos.
5.02. Controlo de semi-sólidos
5.03. Controlo de líquidos
6. Farmacocinética
6.01. Cinéticas de ordem zero e de ordem um: velocidade e velocidade específica.
6.02. Parâmetros farmacocinéticos de distribuição: volume aparente e parâmetros afins.
6.03. Parâmetros farmacocinéticos de eliminação: constante de eliminação, tempo de semi-vida, depuração (renal, metabólica, hepática e total), extracção (efeito de primeira passagem).
6.04. Noção de compartimento: modelos de um e de dois compartimentos.
6.05. Biodisponibilidade: biodisponibilidade absoluta e biodisponibilidade relativa.
6.06. Administração intravenosa única. Aplicação de conceitos. Cálculo dos principais parâmetros.
6.07. Perfusão intravenosa: cálculo dos principais parâmetros farmacocinéticos.
6.08. Administração extravascular única: velocidade de absorção.
6.09. Modelos de dois compartimentos: cálculo dos principais parâmetros farmacocinéticos.
6.10. Administração de doses múltiplas. Posologia e efeito de acumulação. Dose inicial e dose de manutenção.
6.11. Alteração de parâmetros farmacocinéticos: peso, fluxo sanguíneo, esvaziamento gástrico, temperatura, ligação às proteínas.
6.12. Correcção de posologias: insuficiência renal e hepática.
6.13. Biodisponibilidade e bioequivalência. Avaliação experimental da bioequivalência. Métodos.
Bibliografia Obrigatória
Prista L. Nogueira;
Tecnologia farmacêutica. ISBN: 978-972-31-0975-7 (vol. 1)
Prista L. Nogueira;
Tecnologia farmacêutica. ISBN: 972-31-0682-5 (Vol. 2)
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teóricas e práticas.
Software
Não aplicável
Palavras Chave
Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Tecnologia farmacêutica
Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmácia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Teste |
100,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
60,00 |
Frequência das aulas |
48,00 |
Total: |
108,00 |
Obtenção de frequência
Número previsto de aulas teóricas = 24
Número previsto de aulas práticas = 12
Número máximo de faltas às aulas práticas = 3 (1/4 do número previsto de aulas práticas)
Fórmula de cálculo da classificação final
Classificação final: 50 % para as matérias das aulas teóricas e 50 % para as matérias das aulas práticas.
Provas e trabalhos especiais
Não aplicável.
Trabalho de estágio/projeto
Não aplicável.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
De acordo com as Normas de Avaliação em vigor na FFUP para o MICF.
Melhoria de classificação
De acordo com as Normas de Avaliação em vigor na FFUP para o MICF.
Observações
Avaliação distribuída Dois testes, realizando-se o primeiro durante a semana de avaliação intercalar em data a fixar pelo Conselho Pedagógico, e o segundo na data fixada pelo Conselho Pedagógico para o exame da época normal.
O estudante dispensa do exame final se a classificação obtida em cada um dos testes for superior ou igual a 9,5.
Caso o aluno falte a um dos testes, ou obtenha num deles classificação inferior a 9,5, tem obrigatoriamente de fazer exame final, que incidirá sobre a totalidade da matéria da disciplina. Para estes estudantes, o exame final é realizado na época de recurso.
Para o estudante que optar por avaliação distribuída, a classificação final da disciplina será a média das classificações obtidas nos dois testes, arredondada às unidades.
Exame final O exame final é constituído por uma prova escrita e por uma prova oral e incide sobre toda a matéria ministrada nas aulas teóricas e práticas. Realiza-se nas datas fixadas pelo Conselho Pedagógico.
Os alunos que na prova escrita obtenham classificação inferior a 9,5 são excluídos.
Os alunos que na prova escrita obtenham classificação superior ou igual a 9,5 estão dispensados da realização da prova oral. No entanto, se quiserem podem apresentar-se a prova oral, devendo para isso requerer na Secretaria a sua realização até 24 horas após a afixação dos resultados da prova escrita. A realização da prova oral anula a classificação da prova escrita.
A classificação final dos estudantes que fizerem apenas prova escrita é a classificação obtida nesta prova arredondada às unidades.
A classificação final dos estudantes que fizerem prova oral corresponde à classificação obtida nesta prova.
Melhoria de classificação Os alunos que pretendam realizar melhoria de classificação têm obrigatoriamente de se submeter a exame final. Para a realização da prova oral, aplica-se o que está indicado no articulado correspondente ao exame final.
As condições de realização da melhoria de classificação são as descritas na legislação e nas normas de avaliação em vigor.
Assiduidade A assiduidade dos estudantes às aulas práticas é controlada através da assinatura do ponto.