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Instrumentação, Técnicas e Métodos no Laboratório de Análises Clínicas

Código: MI074178     Sigla: ITMLAC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Físicas

Ocorrência: 2016/2017 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: https://moodle.up.pt/course/view.php?id=2025
Unidade Responsável: Laboratório de Química Aplicada
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 13 MICF - Plano Oficial 4 - 4 52 108

Língua de trabalho

Português - Suitable for English-speaking students

Objetivos

Fornecer aos estudantes uma visão integrada dos princípios básicos de funcionamento do equipamento laboratorial, das técnicas instrumentais e das metodologias analíticas mais correntemente usadas nos laboratórios de análises clínicas (e mais genericamente na área da “Bioanalítica”).

O objetivo último é que os estudantes fiquem com um superior domínio dos aspetos mais técnicos/tecnológicos de toda a atividade laboratorial, nomeadamente em termos das competências para um uso adequado e eficiente do equipamento laboratorial, com ótimo domínio dos seus princípios básicos de operação, e para o desenvolvimento, implementação, validação e controlo de métodos/metodologias analíticas. É uma UC que se deve considerar “nuclear” na estrutura curricular do Curso, uma vez que os estudantes perspetivam maioritariamente uma atividade laboratorial efetiva, como analistas.

Resultados de aprendizagem e competências

Pretende-se que os estudantes fiquem devidamente capacitados para exercerem atividade em laboratório de análises clínicas, em particular na área da química clínica / toxicologia, estando especialmente bem preparados para as tarefas de operação e/ou supervisão da operação com os principais equipamentos, o desenvolvimento e validação de métodos e o controlo de qualidade. A formação também é particularmente relevante para o exercício profissional a montante, i.e., em empresas que produzem e/ou comercializam Dispositivos para Dignóstico in Vitro (DIV) (equipamentos, reagentes, etc.) e nas autoridades competentes. O programa inclui ainda uma componente que será útil para os profisionais de Farmácia Comunitária, ao tratar da questão dos dispositivos de PCOT (point of care testing).

Modo de trabalho

Presencial

Programa

Componente teórica
Introdução – O Laboratório de Análises Clínicas: organização, objectivos, actividades. Legislação sobre Laboratórios e seu funcionamento. Organizações profissionais e científicas.
Parte 1 – Terminologia laboratorial. Metodologias analíticas: Desenvolvimento e validação de métodos de análise (especificidade, sensibilidade, exatidão, precisão, etc.); Bioanalítica (farmacêutica): Guidelines sobre a validação de métodos bioanalíticos (FDA/EMA); Estatística básica aplicada (estatística descriptiva, estatística comparative, análise de tendências e correlação). Controlo de qualidade. Os reagentes e equipamento para análises clínicas como “dispositivos médicos para diagnóstico in vitro” (DIV). Legislação sobre o seu fabrico e colocação no mercado (Decreto-Lei n.o 189/2000 de 12 de Agosto; In Vitro Diagnostic Medical Devices Directive 98/79/EC). Requisitos essenciais dos DIV: sensibilidade analítica, sensibilidade de diagnóstico, especificidade analítica, especificidade de diagnóstico, precisão, repetibilidade, reprodutibilidade, interferências, limites de deteção. Rastreabilidade. Declaração «CE» de conformidade.
Parte 2 – Técnicas instrumentais – Princípios básicos de operação e exemplos de utilização no contexto das análises clínicas: fotometria de emissão atómica em chama; espectrofotometria de absorção atómica; espectrofotometria de absorção molecular no UV/VIS; densitometria; fotometria de reflexão; técnicas de luminescência (fluorescência; quimioluminescência e electroquimioluminescência) turbidimetria e nefelometria; potenciometria / eléctrodos selectivos de iões; electroforese; electroforese capilar; sistemas cromatográficos: instrumentação, principais mecanismos de separação e principais tipos de detectores (UV/Vis, fluorimétricos, electroquímicos); LC/MS; ICP-MS; contadores de partículas; contadores de radiações; citometria de fluxo. Sistemas de “near patient testing” / “point of care testing”. Instrumentos e métodos de “química seca”.
Parte 3 – Automatização. Perspectiva histórica e desenvolvimentos tecnológicos. Noções gerais sobre automatização: equipamento automático e automatizado, automatização focalizada e automatização total, vantagens e desvantagens da automatização. Automatização pré- e pós-analítica. Analisadores automáticos robotizados e automatização com recurso a sistemas de fluxo. Os modernos “analisadores” para Química Clínica, Hematologia, Microbiologia, Imunologia e Endocrinologia.

Componente prática
A componente prática da unidade curricular consistirá em alguns trabalhos laboratoriais destinados a evidenciar os princípios básicos de operação da instrumentação e a realizar procedimentos de aplicação de conceitos, nomeadamente os referentes à Parte 1 da componente teórica (desenvolvimento e validação de métodos analíticos). A maioria das aulas será reservada ao estudo de casos. No início das aulas será feita uma distribuição de temas a aprofundar pelos estudantes
(individualmente ou em grupos de dois), os quais deverão posteriormente fazer uma apresentação desse mesmo tema aos
colegas. A componente prática prevê ainda visita(s) a laboratórios de análises clínicas de grande dimensão modo a que os estudantes possam ter uma noção mais exacta da realidade que estará em estudo.

Bibliografia Obrigatória

McPherson Richard A. 340; Henry99s clinical diagnosis and management by laboratory methods. ISBN: 978-1-4160-0287-1
Ward-Cook Kory M.; Clinical diagnostic technology. ISBN: 1-59425-034-0
Turgeon Mary Louise; Linné & Ringsrud99s clinical laboratory science. ISBN: 978-0-323-03412-8
Ward Kory M.; Clinical laboratory instrumentation and automation. ISBN: 0-7216-4218-7

Bibliografia Complementar

Kory M. Ward-Cook, Craig A. Lehmann, Larry E. Schoeff, and Robert H. Williams (eds.); Clinical Diagnostic Technology - The Total Testing Process, Volume 1: The Preanalytical Phase , AACC, 2003
Gerald J. Kost (Ed). ; Handbook of Clinical Automation, Robotics, and Optimization. , Wiley-Interscience, 1996
Michael G. Bissell and John R. Petersen; Automated Integration of Clinical Laboratories: A Reference, AACC, 1998

Observações Bibliográficas

A propósito de cada temática em concreto será fornecida bibliografia complementar específica, nomeadamente guidelines (e.g., guidelines do CLSI - Clinical and Laboratory Standards Institute; "Guideline on bioanalytical method validation" da EMA, etc.).

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A componente letiva da UC é baseada em aulas teóricas e teórico-práticas. As aulas teóricas são essencialmente expositivas, com recurso a apresentações em PowerPoint. As aulas teórico-práticas são aulas de discussão partilhada com/entre os estudantes, com utilização de recursos da web (vídeos, nomeadamente). Algumas destas aulas são reservadas à apresentação pelos estudantes de temas específicos. Esta componente também é objeto de avaliação. Aulas laboratoriais, a existirem, serão essencialmente demonstrativas, com vista a mostrar aos estudantes o típico funcionamento de um laboratório de AC, com os seu principais equipamentos/instrumentação.

Palavras Chave

Ciências Físicas > Química > Análise instrumental
Ciências Físicas > Química > Química analítica > Química clínica
Ciências Naturais > Ciências biológicas > Biologia > Biologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 70,00
Trabalho escrito 30,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A assiduidade às aulas práticas/laboratoriais é obrigatória, como estabelecido nas Normas de Avaliação da FFUP. Nas aulas
teóricas não existe obrigatoriedade de cumprimento da assiduidade, exceto nas aulas dedicadas a apresentar e discutir temas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação final: será o resultado da média ponderada entre a classificação resultante da avaliação distribuída e do
exame final, com pesos de 30% e 70%, respectivamente.
Avaliação distribuída: Corresponde à avaliação da componente prática – estudo e apresentação de temas específicos. Os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos a avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente a prova prática e a prova oral do exame final. Os restantes alunos estão dispensados.
Exame final: Consiste numa prova prática, numa prova escrita e numa prova oral. Para além dos outros casos previstos na Lei, a prova prática é obrigatória apenas para os alunos com frequência mas que obtiveram uma nota inferior a 9,5 na avaliação distribuída. Os restantes alunos estão dispensados. A prova oral é obrigatória apenas para os alunos que obtiveram uma nota entre 8,0 e 9,5 na prova escrita. Os restantes alunos estão dispensados.

Provas e trabalhos especiais

Algumas aulas serão reservadas à apresentação de temas. No início do semestre letivo será feita uma distribuição dos temas a aprofundar pelos estudantes (individualmente ou em grupos de dois), os quais deverão posteriormente fazer uma apresentação desse mesmo tema aos colegas. Cada grupo deverá igualmente preparar-se para efetuar a discussão mais aprofundada do tema atribuído a um outro grupo.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Aplicam-se as Normas em vigor, aprovadas pelo Conselho Pedagógico da FFUP.

Melhoria de classificação

Os alunos que pretenderem melhoria de classificação final podem fazê-lo através da melhoria da classificação obtida na prova escrita do exame final.
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