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Tecnologia Farmacêutica IV

Código: MI074131     Sigla: TFARM4

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Tecnológicas

Ocorrência: 2016/2017 - 1S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/course/view.php?id=837
Unidade Responsável: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 184 MICF - Plano Oficial 4 - 6 52 162
Mais informaçõesA ficha foi alterada no dia 2016-09-30.

Campos alterados: Objetivos, Componentes de Avaliação e Ocupação, Obtenção de frequência

Língua de trabalho

Português

Objetivos


Integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos em disciplinas propedêuticas e nas três Tecnologias Farmacêuticas anteriormente ministradas.
Para atingir estes objetivos, o estudante deverá aplicar 162 horas de trabalho (6 ECTS x 27 horas), das quais 26 corresponderão a aulas teóricas e 20 a aulas laboratoriais. Das restantes 116 horas, entre 9 a 10 corresponderão a avaliação e as restantes 106 a 107 a tempo de estudo/trabalho.
Além das Tecnologias Farmacêuticas, o estudante deve também ter presente os seguintes assuntos:
Fenómenos de superfície e Macromoléculas e colóides (ministrados em Física Aplicada) e
Propriedades coligativas de soluções. Diagramas de fases. (ministrados em Química Geral e Inorgânica).


Resultados de aprendizagem e competências



Saber formular e preparar, do ponto de vista magistral e industrial:
1 - medicamentos oftálmicos, nasais e parentéricos,
2 - medicamentos de libertação modificada.

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os estudantes devem ter frequentado, com aproveitamento, as unidades curriculares Tecnologia Farmacêutica I, Tecnologia Farmacêutica II e Tecnologia Farmacêutica III.

Programa

1.Preparações farmacêuticas que exigem cuidados especiais de preparação. Requisitos: esterilidade; isotonia; pH; apirogenia; dimensão das partículas.
1.1.Esterilidade. Esterilização: métodos, critérios de selecção.
1.2.Isotonia. Isotonização: conceito, fundamento. Ajustamento da tonicidade.
1.3.pH.
1.4.Apirogenia. Pirogénios. Tipos, origem, controlo.
1.5.Dimensão das partículas.

2. Preparações oftálmicas.
2.1.Formulação: excipientes e técnica de preparação.
2.2.Controlo das preparações oftálmicas.
2.3.A monografia Preparações oftálmicas da Farmacopeia Portuguesa.

3. Preparações nasais.
3.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
3.2. Controlo das preparações nasais.
3.3. A monografia Preparações nasais da Farmacopeia Portuguesa.

4. Preparações parentéricas.
4.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
4.2. Acondicionamento: vidro e plástico.
4.3. Controlo das preparações parentéricas.
4.4. A monografia Preparações parentéricas da Farmacopeia Portuguesa.

5. Formas farmacêuticas de libertação modificada.
5.1. Introdução às FFLM. Terminologia. Problemas da administração de fármacos. Vantagens e desvantagens das FFLM.
5.2. Biotecnologia. Definição e áreas de aplicação.
5.3. Produtos biofarmacêuticos (Proteínas, peptídos, ácidos nucleicos)
5.4.Vias de administração de produtos biofarmacêuticos.
5.4.1. Parentérica.
5.4.2. Oral.
5.4.3. Bucal.
5.4.4. Pulmonar.
5.4.5. Nasal.
5.4.6. Transdérmica.
5.4.7. Ocular.
5.5. Sistemas de libertação controlada de produtos biofarmacêuticos.
5.5.1. Lipossomas.
5.5.2. Nanopartículas lipídicas (SLN e NLC).
5.5.3. Nanopartículas poliméricas.
5.5.4. Micelas.
5.5.5. Micro e nanoemulsões.
5.5.6. Outros.

6. Estabilidade de medicamentos.
6.1. Alteração de medicamentos.
6.2. Prazo de validade.

7. Farmácia industrial.
7.1. Generalidades; conceito de Qualidade;
7.2. Organização farmacêutica industrial: departamentos e/ou secções; funções e interligações. Organigrama; fluxo de materiais.
7.3 Boas Práticas de Fabrico; validações.

BIBLIOGRAFIA
1-Tecnologia Farmacêutica - L.Nogueira Prista, A. Correia Alves, R. Morgado, J.M.Sousa Lobo - 1º volume, 8ª edição, 2º volume, 7ª edição, 3º volume, 8ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012-2013.

2-Crommelin, D.J., Sindelar, R.D., Meibohm, B., Pharmaceutical Biotechnology: Fundamentals and Apllications, Springer Science and Business Media, 2013.

3-Gad, S.C., Handbook of Pharmaceutical Biotechnology,, volume 2, John Wiley and Sons, 2007.

4-Mota, M., Biotecnologia: Fundamentos e Aplicações. Edições Lidel, 2003.

5-Walsh, G., Pharmaceutical Biotechnology: Concepts and Applications, John Wiley and Sons, 2007.

6-J.L.Vila Jato, Tecnologia Farmaceutica - 2º volume. Editorial Sintesis, Madrid, 1996.

Bibliografia Obrigatória

Prista L. Nogueira; Tecnologia farmacêutica. ISBN: 978-972-31-0975-7
Crommelin Daan J. A. 340; Pharmaceutical biotechnology. ISBN: 978-1-4200-4437-9

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e laboratoriais.

Software

Não aplicável

Palavras Chave

Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmácia
Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Nanotecnologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 65,00
Prova oral 10,00
Trabalho escrito 10,00
Trabalho laboratorial 15,00
Total: 100,00

Componentes de Ocupação

Designação Tempo (Horas)
Estudo autónomo 106,00
Frequência das aulas 46,00
Trabalho laboratorial 10,00
Total: 162,00

Obtenção de frequência

Previsão do número de aulas teóricas por estudante – 26 
Previsão do número de aulas laboratoriais por estudante - 10 

Para a obtenção de frequência o estudante terá de participar em, pelo menos, 3/4 do número previsto de aulas laboratoriais. Além disso, deverá ter correspondido à avaliação laboratorial exposta a seguir.

1-AVALIAÇÃO LABORATORIAL

1.1-Componentes da avaliação laboratorial distribuída
a)Avaliação durante as aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas e parentéricas,
b)Avaliação do projecto de desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada e
c)Realização de um trabalho sorteado de entre os trabalhos realizados nas aulas laboratoriais.


Durante cada uma destas aulas serão feitas PERGUNTAS a um elemento de cada grupo (escolhido ao acaso) acerca dos fundamentos do trabalho a realizar.  
No final de cada aula, cada grupo apresenta a FICHA DE PREPARAÇÃO de cada um dos trabalhos realizados, bem apresentada e com a informação suficiente para tornar o lote rastreável. As fichas são entregues antes de sair do laboratório.

Desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada. 
No final do projeto, os estudantes entregam um RELATÓRIO escrito e fazem uma apresentação oral do trabalho, à qual se segue a respetiva discussão (cada apresentação poderá durar no máximo 15 minutos). Todos os elementos do grupo terão a mesma nota.

Realização de um trabalho sorteado

A cada estudante será atribuída uma classificação pelo trabalho realizado, que deverá obrigatoriamente ser superior a 9,5 valores.

1.2-Classificação laboratorial distribuída

A classificação laboratorial distribuída resulta da média ponderada das três componentes da avaliação laboratorial a), b) e c), que correspondem, respetivamente, a 10%, 10% e 15% do valor total da classificação final.

1.3-Exame laboratorial final

Os alunos cuja classificação laboratorial distribuída seja superior a 9,5 valores estão dispensados da realização de exame laboratorial, podendo apresentar-se automaticamente ao exame teórico final.

Fórmula de cálculo da classificação final

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

O método de avaliação da disciplina segue as Normas de Avaliação para o ano letivo 2016/2017 aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

O cálculo da classificação final segue os moldes expostos em "Obtenção de frequência".

O exame laboratorial final será realizado na data fixada pelo Conselho Pedagógico, durante a época de exames.

2-EXAME ESCRITO FINAL

O exame escrito final será realizado na data fixada pelo Conselho Pedagógico, durante a época de exames.
Os estudantes que tenham classificação igual ou superior a 9,5 estão aprovados. Os estudantes que tenham classificação inferior a 9,5 estão reprovados.

3-EXAME ORAL

Os estudantes que tenham obtido classificação superior ou igual a 9,5 poderão requerer exame oral. O requerimento será entregue no SGAE até 48 horas após a publicação das notas.

4-CLASSIFICAÇÃO FINAL

Peso relativo da avaliação laboratorial na classificação final – 35%

Peso relativo da classificação teórica na classificação final – 65%

Se o estudante fizer exame oral, a classificação que obtém resulta apenas da prova oral, que incidirá sobre a matéria laboratorial e teórica.

5-MELHORIA DE NOTA

Se o estudante pretender melhoria de nota, tem obrigatoriamente de repetir o exame escrito final.
Se pretender, poderá fazer também exame laboratorial, tendo obrigatoriamente de avisar os docentes responsáveis. Neste caso, a classificação final é a média ponderada (nos termos definidos no número 4) das classificações obtidas nestas duas novas provas.

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável

Trabalho de estágio/projeto

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Conforme as normas de avaliação vigentes para o ano letivo 2016/2017.

Melhoria de classificação

Conforme normas de avaliação vigentes para o ano letivo 2016/2017.

Observações






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