Imuno-hemoterapia

Código:

MI134264

Sigla:

IH

Áreas Científicas
Classificação	Área Científica
OFICIAL	Ciências da Saúde

Ocorrência: 2016/2017 - 2S

Ativa?	Sim
Unidade Responsável:	Laboratório de Bioquímica
Curso/CE Responsável:	Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla	Nº de Estudantes	Plano de Estudos	Anos Curriculares	Créditos UCN	Créditos ECTS	Horas de Contacto	Horas Totais
MICF	13	MICF - Plano Oficial	4	-	4	52	108

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Pretende-se com esta unidade curricular, que o estudante integre as bases que lhe permita compreender conceitos e os procedimentos na área da imunohemoterapia. Pretende-se ainda que o estudante adquira uma visão das estratégias inovadoras na terapêutica com os componentes e derivados do sangue, assim como, de outras terapêuticas biológicas inovadoras. Será dado ênfase à execução e organização do trabalho num laboratório de hemoterapia. No final desta unidade curricular, o estudante terá o background necessário que lhe permitirá, em contexto profissional, assumir as responsabilidades inerentes quer à prática laboratorial quer à gestão de um serviço/laboratório de hemoterapia.

Resultados de aprendizagem e competências

A metodologia de ensino adotada nas aulas teóricas, procura fornecer ao estudante os fundamentos básicos da Imuno-hemoterapia, para posterior compreensão dos procedimentos num laboratório de Imuno-hemoterapia. Os trabalhos desenvolvidos nas aulas laboratoriais, acompanham o programa lecionado nas aulas teóricas, tornando mais compreensíveis os conceitos expostos na teórica e permitem ao estudante a execução prática das técnicas de um laboratório de Imuno-hemoterapia. Os artigos científicos fornecidos pelos docentes para discussão, permite ao estudante perceber que o progresso científico em diversas áreas da Imuno-hemoterapia tem uma aplicação na prática laboratorial, diagnóstico e monitorização de diversas patologias. O estudo das matérias teóricas lecionadas e a componente laboratorial confere ao estudante autonomia, confiança e segurança para a realização de outros trabalhos experimentais, a aplicação dos conceitos noutras matérias e uma futura inserção no mercado de trabalho.

 

Modo de trabalho

Presencial

Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)

Os conteúdos teóricos e laboratoriais desta UC são essenciais na compreensão dos avanços do conhecimento na área da Imuno-hemoterapia, nomeadamente no progresso da investigação científica e desenvolvimento de novas técnicas cruciais à prática laboratorial num laboratório de Imuno-hemoterapia. A frequência desta UC pressupõe a frequência anterior de outras UCs, nomeadamente Biologia Celular, Imunologia e Hematologia anteriormente ministradas no plano curricular do MICF, permitindo ao estudante aprofundar e percecionar a aplicabilidade de outros conceitos teóricos e laboratoriais jápreviamente adquiridos. Os trabalhos laboratoriais pretendem tornar mais claros os conteúdos teóricos permitindo o contacto direto com produtos biológicos, reagentes e instrumentos bem como a execução prática de técnicas utilizadas num laboratório de Imuno-hemoterapia.

Programa

Componente Teórica:

Grupos sanguíneos, Transfusão sanguínea, Especificidades transfusionais no período perinatal, em Neonatologia e Pediatria, Anemias Hemolíticas Autoimunes, Efeitos adversos da transfusão, Auto-transfusão, Terapêutica com derivados do plasma humano, Aplicação do Sistema HLA na transplantação, Aplicações da Terapia celular e transplantação de produtos celulares, Imunobiologia da terapia do cancro.

Componente laboratorial:

Determinação do grupo AB0 e Rh, e determinação do título de anticorpos naturais; Determinação de fenótipo Rh e pesquisa de Du; Teste de antiglobulina directo; pesquisa de anticorpos irregulares e provas de compatibilidade; Eluição de anticorpos ligados aos eritrócitos; Provas pré tranfusionais para administração de concentrado eritrocitário em adulto; Provas pré tranfusionais para administração de concentrado eritrocitário em recém-nascidos (com e sem sangue materno); Avaliação laboratorial de alterações nos testes pré-transfusionais; Determinação da viabilidade celular por citometria de fluxo; Isolamento e purificação de diferentes populações celulares e determinação da viabilidade celular; Purificação de IgG por cromatografia de afinidade; Isolamento e caracterização de células hematopoiéticas murinas; Análise e discussão de bibliografia sobre tópicos emergentes na área da imunoterapia; Visita ao Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Bibliografia Obrigatória

Fung M.K., Grossman B.J., Hillyer C., Westhoff C.M; AABB Technical Manual, American Association of Blood Banks Press., 2014. ISBN: #9781563953156
Blake C. Facinelli. ; Immunotherapy: Activation, Suppression and Treatments. , Nova Science Publishers, Inc., 2010. ISBN: 978-1-61668-585-0
George C Prendergast and Elisabeth M. Jafee. ; Cancer Immunotherapy: Immune supression and tumor growth. , Elsevier Inc., 2007. ISBN: 978-0-12-372551
Hong, Waun Ki, Holland, James F.; American Association for Cancer Research. Holland-Frei Cancer Medicine 8., PMPH-USA, Ltd., 2010. ISBN: 978-1-60795-014-1

Bibliografia Complementar

Schwab I. and Nimmerjahn F. ; Intravenous immunoglobulin therapy: how does IgG modulate the immune system? , Nat Rev Immunol , 2013. ISBN: doi: 10.1038/nri3401
Blazar B.R., Murphy W.J. and Abedi M. ; Advances in graft-versus-host disease biology and therapy. , Nature Reviews Immunology, 2012. ISBN: doi: 10.1038/nri3212
Bouchlaka M.N., Redelman D. and Murphy W.J. ; Immunotherapy following hematopoietic stem cell transplantation: potential for synergistic effects. Immunotherapy., Immunotherapy., 2010. ISBN: doi: 10.2217/imt.10.20

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas (2 horas/semana): aulas magistrais ilustradas recorrendo ao data-show (Power-Point). Os trabalhos laboratoriais (2 horas/semana) quando possível serão efectuados individualmente e de acordo com o cronograma previamente estabelecido. Os docentes estarão disponível nas horas de atendimento aos alunos anunciadas no início do semestre e no período de exames por marcação prévia em qualquer outro período.

 

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação	Peso (%)
Exame	70,00
Trabalho de campo	30,00
Total:	100,00

Obtenção de frequência

Os alunos que obtiveram frequência nas aulas laboratoriais podem candidatar-se ao exame final.
- A assistência dos alunos às aulas laboratoriais é obrigatória sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 3/4 das aulas previstas.
- A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.

 

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação é feita de acordo com as normas de avaliação em vigor na FFUP. Avaliação distribuída com exame final escrito.

Componente distribuída da avaliação: A avaliação distribuída decorrerá no período das aulas laboratoriais e incidirá sobre a elaboração de uma apresentação oral e discussão de um artigo científico fornecido pelos docentes numa área emergente de Imunohemoterapia (contributo percentual de 30%). A classificação será expressa numa escala de 0 a 20 valores. Esta componente da avaliação distribuída é de realização facultativa, podendo um aluno com a frequência laboratorial realizar o exame final.

Exame final: O exame final abrangerá as matérias lecionadas na componente teórica e laboratorial (contributo percentual de 70%). Os estudantes para terem aprovação na UC terão que obter no exame final uma classificação igual ou superior a 9,5 valores em 20. Não estão previstas provas orais. Em alternativa ao exame escrito final, poderão ser realizados dois testes intercalares. A nota final das duas avaliações será dada pela soma das classificações obtidas nestas avaliações. A aprovação a esta UC será dada desde que o estudante tenha uma nota igual ou superior a 8 valores (escala numérica de 0-20) em cada uma das avaliações intercalares e em que a classificação final obtida na soma das duas avaliações seja igual ou superior a 9,5 valores (escala numérica de 0-20 valores). Os estudantes que optarem pela avaliação intercalar e que reprovem ou faltem a um dos testes só poderão realizar o exame final na época de recurso.