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Biofarmácia e Farmacocinética

Código: MI074256     Sigla: BIOFFC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Tecnológicas

Ocorrência: 2012/2013 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 78 MICF - Plano Oficial 4 - 4 52 108

Docência - Responsabilidades

Docente Responsabilidade
José Manuel Correia Neves de Sousa Lobo Regente

Docência - Horas

Teórica: 2,00
Teorico-Prática: 2,00
Tipo Docente Turmas Horas
Teórica Totais 1 2,00
José Manuel Correia Neves de Sousa Lobo 2,00
Teorico-Prática Totais 2 4,00
José Manuel Correia Neves de Sousa Lobo 4,00

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Pretende-se que o aluno disponha dos principais fundamentos teóricos que lhe permitam um correcto entendimento dos problemas de inequivalência terapêutica de medicamentos provocados por aspectos biológicos ou tecnológicos.
Pretende-se também disponibilizar ao estudante os conhecimentos de farmacocinética que lhe permitam estabelecer e alterar os regimes posológicos mais comuns.

Programa

1. Conceitos de Biodisponibilidade, Biofarmacotécnica e Farmacocinética
1.01. História
1.02. Importância da biofarmacotécnica
2. Factores fisiológicos influentes
2.01. Medicamentos para aplicação na pele
2.02. Medicamentos para aplicação nas mucosas
2.03. Medicamentos para uso oral
2.04. Medicamentos para uso parentérico
3. Factores físico-químicos
3.01. Natureza do fármaco: ácidos e bases fracas; sais, complexos, ésteres; isómeros e polímeros.
3.02. Decomposição de fármacos: hidrólise e óxido-redução
3.03. Estado físico do fármaco: dimensão das partículas, solubilidade intrínseca e modificada, estado cristalino e polimorfismo.
4. Factores farmacotécnicos
4.01. Importância dos excipientes: primários e secundários.
4.02. Importância da embalagem: vidro e plástico; alumínio e estanho, vernizes protectores.
4.03. Importância da forma farmacêutica: formas sólidas revestidas; emulsões, suspensões e cedência medicamentosa; formas de libertação imediata e de libertação modificada.
4.04. Importâncias dos processos de obtenção de medicamentos na biodisponibilidade.
5. Controlo da forma farmacêutica: implicações biofarmacêuticas
5.01. Controlo de sólidos.
5.02. Controlo de semi-sólidos
5.03. Controlo de líquidos
6. Farmacocinética
6.01. Cinéticas de ordem zero e de ordem um: velocidade e velocidade específica.
6.02. Parâmetros farmacocinéticos de distribuição: volume aparente e parâmetros afins.
6.03. Parâmetros farmacocinéticos de eliminação: constante de eliminação, tempo de semi-vida, depuração (renal, metabólica, hepática e total), extracção (efeito de primeira passagem).
6.04. Noção de compartimento: modelos de um e de dois compartimentos.
6.05. Biodisponibilidade: biodisponibilidade absoluta e biodisponibilidade relativa.
6.06. Administração intravenosa única. Aplicação de conceitos. Cálculo dos principais parâmetros.
6.07. Perfusão intravenosa: cálculo dos principais parâmetros farmacocinéticos.
6.08. Administração extravascular única: velocidade de absorção.
6.09. Modelos de dois compartimentos: cálculo dos principais parâmetros farmacocinéticos.
6.10. Administração de doses múltiplas. Posologia e efeito de acumulação. Dose inicial e dose de manutenção.
6.11. Alteração de parâmetros farmacocinéticos: peso, fluxo sanguíneo, esvaziamento gástrico, temperatura, ligação às proteínas.
6.12. Correcção de posologias: insuficiência renal e hepática.
6.13. Biodisponibilidade e bioequivalência. Avaliação experimental da bioequivalência. Métodos.
6.14. Apresentação de aplicaçõe informáticas utilizadas no cálculo de parâmetros farmacocinéticos.

Bibliografia Principal: 1-Tecnologia Farmacêutica - L.Nogueira Prista, A .Correia Alves, R. Morgado, J.Sousa Lobo – 1º volume, 6ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2003.
2-Tecnologia Farmacêutica - L.Nogueira Prista, A .Correia Alves, R. Morgado, J.Sousa Lobo – 2º volume, 5ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2006.
3-Tecnologia Farmacêutica - L.Nogueira Prista, A .Correia Alves, R. Morgado – 3º volume, 4ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1996.

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e práticas.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

Número previsto de aulas teóricas = 28
Número previsto de aulas práticas = 12
Número máximo de faltas às aulas práticas = 3 (1/4 do número previsto de aulas práticas)

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação final: 50 % para as matérias das aulas teóricas e 50 % para as matérias das aulas práticas.

Provas e trabalhos especiais

Não aplicável.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Não aplicável

Observações

Disciplina: BIOFARMÁCIA E FARMACOCINÉTICA

Método de avaliação – Avaliação distribuída com exame final

Avaliação distribuída

Dois testes, realizando-se o primeiro durante o período de aulas, em data a fixar pelo docente, e o segundo na data fixada pelo Conselho Pedagógico para o exame da época normal.

O estudante dispensa do exame final se a classificação obtida em cada um dos testes for superior ou igual a 9,5.
Caso o aluno falte a um dos testes, ou obtenha num deles classificação inferior a 9,5, tem obrigatoriamente de fazer exame final, que incidirá sobre a totalidade da matéria da disciplina. Para estes estudantes, o exame final é realizado na época de recurso.

Para o estudante que optar por avaliação distribuída, a classificação final da disciplina será a média das classificações obtidas nos dois testes, arredondada às unidades.

Exame final

O exame final é constituído por uma prova escrita e por uma prova oral e incide sobre toda a matéria ministrada nas aulas teóricas e práticas. Realiza-se nas datas fixadas pelo Conselho Pedagógico.

Os alunos que na prova escrita obtenham classificação inferior a 8,0 são excluídos.
Os alunos que na prova escrita obtenham classificação superior ou igual a 8,0 e inferior a 9,5 têm obrigatoriamente de realizar uma prova oral.
Os alunos que na prova escrita obtenham classificação superior ou igual a 9,5 estão dispensados da realização da prova oral. No entanto, se quiserem podem apresentar-se a prova oral, devendo para isso requerer na Secretaria a sua realização até 24 horas após a afixação dos resultados da prova escrita. A realização da prova oral anula a classificação da prova escrita.

A classificação final dos estudantes que fizerem apenas prova escrita é a classificação obtida nesta prova arredondada às unidades.
A classificação final dos estudantes que fizerem prova oral corresponde à classificação obtida nesta prova.

Melhoria de classificação

Os alunos que pretendam realizar melhoria de classificação têm obrigatoriamente de se submeter a exame final. Para a realização da prova oral, aplica-se o que está indicado no articulado correspondente ao exame final.
As condições de realização da melhoria de classificação são as descritas na legislação e nas normas de avaliação em vigor.

Assiduidade

A assiduidade dos estudantes às aulas práticas é controlada através da assinatura do ponto.


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