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Instrumentação, Técnicas e Métodos no Laboratório de Análises Clínicas

Código: MI074178     Sigla: ITMLAC

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Físicas

Ocorrência: 2010/2011 - 1S

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Química Aplicada
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 19 MICF - Plano Oficial 4 - 4 52 108

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Fornecer aos estudantes uma visão integrada dos princípios básicos de funcionamento do equipamento laboratorial, das técnicas instrumentais e das metodologias analíticas mais correntemente usadas nos laboratórios de análises clínicas (e mais genericamente na área da “bioanalítica”).

Programa

Componente teórica
Introdução – O Laboratório de Análises Clínicas: organização, objectivos, actividades. Legislação sobre Laboratórios e seu funcionamento. Organizações profissionais e científicas.
Parte 1 – Terminologia laboratorial. Metodologias analíticas. Desenvolvimento, validação e comparação de métodos de análise. Guidelines sobre validação. Estatística básica aplicada. Controlo de qualidade. Os reagentes e equipamento para análises clínicas como “dispositivos médicos para diagnóstico in vitro” (DIV). Legislação sobre o seu fabrico e colocação no mercado (Decreto-Lei n.o 189/2000 de 12 de Agosto). Requisitos básicos dos DIV: sensibilidade analítica, sensibilidade de diagnóstico, especificidade analítica, especificidade de diagnóstico, precisão, repetibilidade, reprodutibilidade, interferências, limites de detecção. Rastreabilidade. Declaração «CE» de conformidade.
Parte 2 – Instrumentação – Princípios básicos de operação e exemplos de utilização no contexto das análises clínicas: fotometria de emissão atómica em chama; espectrofotometria de absorção atómica; espectrofotometria de absorção molecular no UV/VIS; densitometria; fotometria de reflexão; técnicas de luminescência (fluorescência; quimioluminescência e electroquimioluminescência) turbidimetria e nefelometria; potenciometria / eléctrodos selectivos de iões; electroforese; electroforese capilar; sistemas cromatográficos: instrumentação, principais mecanismos de separação e principais tipos de detectores (UV/Vis, fluorimétricos, electroquímicos); LC/MS; ICP-MS; contadores de partículas; contadores de radiações; citometria de fluxo. Sistemas de “near patient testing” / “point of care testing”. Instrumentos e métodos de “química seca”.
Parte 3 – Automatização. Perspectiva histórica. Noções gerais sobre automatização: equipamento automático e automatizado, automatização focalizada e automatização total, vantagens e desvantagens da automatização. Automatização pré- e pós-analítica. Analisadores automáticos robotizados e automatização com recurso a sistemas de fluxo. Os modernos “analisadores” para Química Clínica, Hematologia, Microbiologia, Imunologia e Endocrinologia.
Componente prática
A componente prática da disciplina consistirá em alguns trabalhos laboratoriais destinados a evidenciar os princípios básicos de operação da instrumentação e a realizar procedimentos de aplicação de conceitos, nomeadamente os referentes à Parte 1 da componente teórica (desenvolvimento e validação de métodos analíticos). A maioria das aulas será reservada ao estudo de casos. No início das aulas será feita uma distribuição de temas a aprofundar pelos alunos (em grupos de dois), os quais deverão posteriormente fazer uma apresentação desse mesmo tema aos colegas. A componente prática prevê ainda visita(s) a laboratórios de análises clínicas de grande dimensão modo a que os estudantes possam ter uma noção mais exacta da realidade que estará em estudo.

Bibliografia Obrigatória

Seligson David ed.; CRC handbook series in clinical laboratory science. ISBN: 0-8493-7051-5
Ward Kory M.; Clinical laboratory instrumentation and automation. ISBN: 0-7216-4218-7
Ward-Cook Kory M.; Clinical diagnostic technology. ISBN: 1-59425-034-0
Turgeon Mary Louise; Linné & Ringsrud99s clinical laboratory science. ISBN: 978-0-323-03412-8

Bibliografia Complementar

Kory M. Ward-Cook, Craig A. Lehmann, Larry E. Schoeff, and Robert H. Williams (eds.); Clinical Diagnostic Technology - The Total Testing Process, Volume 1: The Preanalytical Phase , AACC, 2003
Gerald J. Kost (Ed). ; Handbook of Clinical Automation, Robotics, and Optimization. , Wiley-Interscience, 1996
Michael G. Bissell and John R. Petersen; Automated Integration of Clinical Laboratories: A Reference, AACC, 1998

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A componente lectiva do ensino da disciplina processa-se através de aulas teóricas e de aulas práticas/laboratoriais.
As aulas teóricas têm como principal objectivo a apresentação, desenvolvimento e concretização das matérias que constituem o conteúdo programático da disciplina. Serão normalmente baseadas na projecção de apresentações em “PowerPoint”. As aulas práticas serão reservadas ao estudo de casos e à resolução de exercícios de aplicação e desenvolvimento de conceitos. As aulas laboratoriais serão essencialmente destinadas à realização de trabalho experimental destinado a evidenciar os princípios básicos de operação da instrumentação, a executar análises com interesse clínico e a realizar procedimentos de aplicação de conceitos.

Palavras Chave

Ciências Físicas > Química > Análise instrumental
Ciências Físicas > Química > Química analítica > Química clínica
Ciências Naturais > Ciências biológicas > Biologia > Biologia clínica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

A assiduidade às aulas práticas/laboratoriais é obrigatória, como estabelecido nas Normas de Avaliação da FFUP. Nas aulas teóricas não existe obrigatoriedade de cumprimento da assiduidade. No entanto, os alunos terão obrigatoriamente de estar presentes nas aulas em devam apresentar ou discutir temas.

Fórmula de cálculo da classificação final

Classificação final: será o resultado da média ponderada entre a classificação resultante da avaliação distribuída e do exame final, com pesos de 30% e 70%, respectivamente.

Avaliação distribuída: Corresponde à avaliação da aprendizagem laboratorial, feita através da avaliação do desempenho dos alunos nas aulas laboratoriais e dos relatórios efectuados, e prática – estudo e apresentação de temas específicos
Os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos a avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente a prova prática e a prova oral do exame final. Os restantes alunos estão dispensados.

Exame final: Consiste num prova prática, numa prova escrita e numa prova oral. Para além dos outros casos previstos na Lei, a prova prática é obrigatória apenas para os alunos com frequência mas que obtiveram uma nota inferior a 9,5 na avaliação distribuída. Os restantes alunos estão dispensados. A prova oral é obrigatória apenas para os alunos que obtiveram uma nota entre 8,0 e 9,5 na prova escrita. Os restantes alunos estão dispensados.

Provas e trabalhos especiais

Algumas aulas serão reservadas à apresentação de temas. No início das aulas será feita uma distribuição dos temas a aprofundar pelos alunos (em grupos de dois), os quais deverão posteriormente fazer uma apresentação desse mesmo tema aos colegas. Cada grupo deverá igualmente preparar-se para efectuar a discussão mais aprofundada do tema atribuído a um outro grupo.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Aplicam-se as Normas em vigor, aprovadas pelo Conselho Pedagógico FFUP.

Melhoria de classificação

Os alunos que pretenderem melhoria de classificação final podem fazê-lo através da melhoria da classificação obtida na prova escrita do exame final.
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