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Toxicologia e Análises Toxicológicas

Código: MI075142     Sigla: TOXANT

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências da Saúde

Ocorrência: 2012/2013 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/course/view.php?id=3656
Unidade Responsável: Laboratório de Toxicologia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 193 MICF - Plano Oficial 5 - 5 52 135

Língua de trabalho

Português

Objetivos

A Unidade Curricular de Toxicologia e Análises Toxicológicas tem como objectivo desenvolver a competência dos estudantes em Ciências Farmacêuticas na análise e compreensão dos mecanismos de toxicidade dos xenobióticos com elevado impacto ao nível clínico, ocupacional e forense abordando, para o efeito, os aspectos fundamentais e aplicados da toxicologia analítica, clínica e forense dos solventes, metais, pesticidas e drogas de abuso. Pretende, ainda, que os estudantes obtenham a capacidade de usar os conhecimentos adquiridos de uma forma integrada para a avaliação da toxicidade dos compostos.

Programa

1. AGENTES TÓXICOS
1.1. SOLVENTES E VAPORES
Generalidades. Propriedades dos solventes e sua toxicidade. Caracterização de populações mais susceptíveis à sua acção tóxica. Etanol. Metanol. Benzeno. Clorofórmio. Tetracloreto de carbono. Diclorometano. Cloreto de vinilo. Monóxido de carbono. Cianetos. Para cada tóxico é referido o mecanismo de toxicidade, a sua toxicocinética, o tipo de intoxicações em que especialmente estão envolvidos e os socorros a prestar.
1.2. METAIS
Mercúrio. Chumbo. Arsénio. Alumínio. Cobre. Ferro. Para cada elemento refere-se o mecanismo de toxicidade, toxicocinética, os perigos de bioacumulação, as principais fontes de contaminação e as medidas a tomar em caso de intoxicação, diferenciando as situações agudas e crónicas. Agentes quelantes usados no tratamento de intoxicações por metais.
1.3. PESTICIDAS
Generalidades. O uso destes compostos e respectivo risco/benefício. Insecticidas: organoclorados, anticolinesterásicos, piretróides. Herbicidas, fungicidas e fumigantes. Para cada grupo referem-se exemplos típicos de compostos mais usados em Portugal e seu envolvimento em intoxicações. Mecanismos de toxicidade, toxicocinética e bioacumulação.
1.4. DROGAS DE ABUSO
Mecanismos de toxicidade. Impacto individual, social, e gravidade das intoxicações com diferentes tipos de drogas de abuso.

2. TOXICOLOGIA CLÍNICA
Intoxicações por fármacos e outros agentes químicos. Principais classes de fármacos envolvidas em intoxicações: barbitúricos, opiáceos, anfetaminas, salicilatos, paracetamol. Outros compostos: cianetos, monóxido de carbono, etanol, metanol, pesticidas e metais. Tratamento da intoxicação: antídotos e medidas que favorecem a eliminação: diurese, diálise, hemoperfusão. Importância da caracterização analítica de fármacos em análises toxicológicas de emergência e monitorização terapêutica de fármacos.

3. TOXICOLOGIA FORENSE
Aspectos gerais. Informações sobre a colheita de amostras e procedimentos para análises toxicológicas no indivíduo vivo e post-mortem. Principais compostos envolvidos em intoxicações fatais. Interpretação dos resultados analíticos.

4. AVALIAÇÃO DA TOXICIDADE DOS COMPOSTOS NUMA PERSPECTIVA REGULADORA
4.1. Ensaios de toxicidade. Aspectos gerais: animais de ensaio, condições ambientais, alimentação, estado de saúde, entre outros. Descrição dos protocolos dos vários ensaios a executar. Referência às normas da OCDE e da UE na execução dos ensaios segundo as Boas Práticas de Laboratório. Toxicidade aguda. DL50. Valor relativo deste parâmetro. Toxicocinética. Toxicidade sub-aguda e crónica. Ensaios de mutagenicidade. Teste de Ames; teste do micronúcleo in vivo e in vitro; ensaio de SCE; prova citogenética in vivo (análise cromossómica). Valor destes ensaios na previsão da carcinogénese. Ensaios de fertilidade e de reprodução, teratogenicidade, carcinogenicidade, hipersensibilidade e de idiossincrasia. Ensaios em humanos. Estudos epidemiológicos. Noção de Risco/Benefício. Avaliação da dose diária admissível. Extrapolação dos resultados dos ensaios de toxicidade para o homem: dificuldades e incertezas.

Bibliografia Obrigatória

Klaassen Curtis D. 340; Casarett and Doull.s toxicology. ISBN: 0-07-112453-5
Klaassen Curtis D. 340; Casarett and Doull99s toxicology. ISBN: 978-0-07-147051-3
Timbrell John; Principles of biochemical toxicology. ISBN: 0-748-40736-7

Bibliografia Complementar

Hoffman Robert S. 340; Goldfrank.s manual of toxicologic emergencies. ISBN: 0-07-144310-X
Hayes A. Wallace 340; Principles and methods of toxicology. ISBN: 0-89004-470-8
Brunton Laurence L. 340; Goodman & Gilman.s pharmacological basis of therapeutics. ISBN: 0-07-142280-3

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

As aulas serão leccionadas pelos docentes da UC. Ocasionalmente poderão ser leccionadas por convidados cuja área de especialização confira um maior interesse às matérias, em particular na sua aplicabilidade prática e no domínio profissional. Todas as aulas serão acompanhadas pelos docentes da UC.

Aulas teóricas (2 horas/semana; 13 semanas): aulas magistrais leccionadas com recurso a apresentações em diapositivos, usando o software PowerPoint em sistema de data-show, posteriormente disponibilizados aos alunos em plataforma de e-learning. Procura-se associar às matérias ministradas informações e curiosidades sobre o tema e de como se ligam essas matérias à vida quotidiana.
Os trabalhos laboratoriais (2 horas/semana, 12 semanas) são efectuados em grupos de 3 elementos após explicação teórica dos fundamentos e objectivos dos mesmos. Os estudantes são acompanhados pelo docente durante a execução, análise, e interpretação dos resultados obtidos dos trabalhos propostos.

Recurso a plataforma de e-learning:
Através da página da unidade curricular na plataforma Moodle disponibilizam-se os conteúdos pedagógicos e as ferramentas de comunicação essenciais para a aprendizagem. Nesta página encontram-se os conteúdos em formato pdf de todos os diapositivos das aulas, artigos científicos, exames, exercícios relativos às aulas laboratoriais, ligação à página do Laboratório de Toxicologia e bibliografia adoptada na UC. A comunicação com os estudantes é também facilitada pela ferramenta dos avisos desta plataforma e pelo e-mail.

PERÍODOS DE ATENDIMENTO PEDAGÓGICO
O docente responsável encontra-se disponível para atendimento dos alunos nas horas anunciadas no início do semestre e por marcação prévia e acordada em qualquer outra altura.

Palavras Chave

Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Toxicologia

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 52,00
Exame escrito da componente laboratorial Teste/Exame Exame 29,00 2012-11-23
Exame escrito da componente teórica Exame 54,00 2013-02-01
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

- A assistência dos estudantes às aulas laboratoriais é obrigatória sendo considerados sem frequência os estudantes cuja assistência seja inferior a 3/4 das aulas efectivamente leccionadas.

- A assistência dos estudantes às aulas teóricas não é obrigatória.

Fórmula de cálculo da classificação final

A avaliação de conhecimentos é realizada em concordância com as normas de avaliação em vigor. A avaliação da UC (5 ECTS) versa os conhecimentos e competências da componente teórica (correspondente a 3 ECTS) e da componente laboratorial (correspondente a 2 ECTS). Esta avaliação é composta por um exame escrito final que versa os conhecimentos e competências adquiridos pela componente teórica (cotado em 12 valores correspondentes à componente teórica e 1 valor correspondente à componente laboratorial) e uma componente distribuída que avalia a componente laboratorial (correspondente a 7 valores).

A avaliação distribuída constitui-se de um exame escrito, a decorrer na parte final do período lectivo, que versa os conhecimentos adquiridos nas aulas laboratoriais (correspondente a 1,75 ECTS e cotado em 7 valores);

Os estudantes que não realizarem o exame escrito da componente de avaliação distribuída serão avaliados através de exame escrito contemplando a componente laboratorial da disciplina (cotado para 7 valores) a realizar em simultâneo com o exame escrito final.

A classificação final do estudante corresponde à soma das suas classificações obtidas na avaliação da componente teórica e da componente laboratorial. Não é exigida uma classificação mínima na avaliação da componente laboratorial para acesso ao exame escrito final. Não se aplica a prova oral na avaliação desta UC. Os estudantes serão aprovados, caso a sua classificação final seja igual ou superior a 9,5 valores.

Provas e trabalhos especiais

Os estudantes que ao abrigo de estatutos especiais assistam a menos de 3/4 das aulas laboratoriais leccionadas devem apresentar-se a exame laboratorial para obterem aprovação e poderem apresentar-se ao exame teórico.

Os estudantes que frequentaram pela primeira vez esta UC em ano lectivo anterior ao de 2012/13 serão avaliados segundo os métodos aplicados para avaliação nesta UC no ano lectivo 2011/12, isto é, realizarão um exame final escrito (cotado para 20 valores: 12 valores correspondentes à componente teórica e 8 valores correspondentes à componente laboratorial). A prova oral não se aplica igualmente na avaliação destes estudantes que serão aprovados, caso a sua classificação final seja igual ou superior a 9,5 valores.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Exames para estudantes em regime especial
- São considerados estudantes em regime especial, entre outros casos previstos na Lei, mães e pais estudantes com filhos menores de 3 anos (Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto), indivíduos em prestação de serviço militar obrigatório, dirigentes associativos (Decreto-Lei n.º 151/91, de 23 de Abril), atletas de alta competição, indivíduos que exerçam funções efectivas previstas no Art. 73 do Decreto-Lei 448/79 de 13 Novembro, ratificado, com alterações, pela Lei nº 19/80 de 16 de Julho.
- Os exames para estudantes em regime especial são realizados de acordo com o estabelecido na legislação portuguesa aplicável a cada situação específica.

Os estudantes que por motivos especiais contemplados na lei não forem avaliados na componente distribuída poderão sê-lo por exame final. Nestas circunstâncias, a avaliação da componente laboratorial consistirá num exame escrito que decorrerá juntamente com o exame escrito final, tal como acontece com os estudantes que frequentaram pela primeira vez esta UC em ano lectivo anterior ao de 2012/13.

Melhoria de classificação

Não é permitida a melhoria de classificação na avaliação distribuída.

A melhoria de classificação final é realizada através da realização de um exame final escrito (cotado para 20 valores: 12 valores correspondentes à componente teórica e 8 valores correspondentes à componente laboratorial), e decorrerá dentro das normas de avaliação em vigor para o ano lectivo de 2012/2013.

Observações

Pressupõem-se os conhecimentos básicos de Toxicologia Mecanística, Química Orgânica, Bioquímica e Biologia Celular. Recomenda-se a revisão de Livros de Texto Gerais sobre estes temas.

Esta disciplina está inserida na componente e-learning da Universidade do Porto, utilizando a plataforma Moodle.

Língua de Ensino: Português e, eventualmente, Inglês.
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