Fitoquímica e Farmacognosia II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências Físicas |
Ocorrência: 2012/2013 - 1S ![Requerida a integração com o Moodle Ícone do Moodle](/ffup/pt/imagens/MoodleIcon)
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MICF |
306 |
MICF - Plano Oficial |
3 |
- |
6 |
52 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Conhecimento das vias metabólicas da biossíntese vegetal; enquadramento dos metabolitos secundários nos grupos químicos e nas linhas biogenéticas de origem.
Formas de utilização das plantas em terapêutica: como fonte de moléculas ativas usadas diretamente pela indústria farmacêutica (sobretudo de alcaloides e cardiotónicos) e de moléculas como base para semissíntese de compostos com uso terapêutico ou como "estruturas líder" para estudo de novas moléculas com uso terapêutico (sobretudo de moléculas de núcleos esteroide e alcaloide).
Programa
1. A via do mevalonato e a via da desoxixilulose ou da 2-C-metil-D-eritritol 4-fosfato na biossíntese de terpenos
2. Óleos essenciais
2.1. Definição.
2.2. Distribuição na natureza.
2.3. Localização dos óleos essenciais na planta.
2.4. Composição química.
2.5. Processos de extração.
2.6. Beneficiação e transformação de óleos essenciais.
2.7. Fatores da variabilidade da composição dos óleos essenciais.
2.8. Análise dos fármacos com óleos essenciais e análise dos óleos essenciais.
2.9. Propriedades farmacológicas.
2.10. Toxicidade.
2.11. Utilização.
2.12. Principais fármacos com óleos essenciais.
3. Iridoides e secoiridoides
3.1. Estrutura química e biossíntese.
3.2. Extração, identificação e doseamento.
3.3. Propriedades biológicas e farmacológicas.
3.4. Principais fármacos com iridoides e secoiridoides.
4. Fármacos resinosos
5. Saponósidos
5.1. Características.
5.2. Estrutura química: saponósidos de genina esteroídica e saponósidos de genina triterpénica.
5.3. Relação estrutura / atividade.
5.4. Distribuição na natureza.
5.5. Extração, identificação e doseamento.
5.6. Acções fisiológicas e farmacológicas.
5.7. Principais fármacos com saponósidos.
5.8. Sapogeninas como matéria prima para a semissíntese de esteroides com interesse farmacêutico.
6. Cardiotónicos
6.1. Estrutura química: cardenólidos e bufadienólidos.
6.2. Relação estrutura /atividade.
6.3. Distribuição na natureza.
6.4. Ação farmacológica.
6.5. Fontes vegetais para extração de cardiotónicos.
7. Incorporação do azoto nas vias biossintéticas dos vegetais
8. Glucosinolatos
9. Heterósidos cianogénicos
10. Alcaloides
10.1. Generalidades.
10.1.1. Distribuição na natureza.
10.1.2. Função dos alcaloides nas plantas.
10.1.3. Propriedades físico-químicas.
10.1.4. Métodos de extração e purificação.
10.1.5. Métodos de pesquisa.
10.1.6. Métodos de doseamento.
10.1.7. Critérios de classificação.
10.1.8. Origem biossintética.
10.2. Alcaloides derivados da ornitina.
10.2.1. Alcaloides tropânicos.
10.2.1.1. Estrutura química.
10.2.1.2. Distribuição na natureza.
10.2.1.3. Fármacos com alcaloides derivados do tropanol.
a) Composição química.
b) Ação farmacológica, indicações terapêuticas e toxicidade.
10.2.1.4. Fármacos com alcaloides derivados do pseudotropanol.
a) Composição química.
b) Ação farmacológica, indicações terapêuticas e toxicidade.
10.3. Alcaloides derivados da lisina.
10.3.1. Alcaloides quinolizidínicos.
10.3.2. Alcaloides piperidínicos.
10.4. Alcaloides derivados do ácido nicotínico.
10.5. Alcaloides derivados da fenilalanina e da tirosina.
10.5.1. Feniletilaminas.
10.5.2. Alcaloides isoquinoleínicos.
10.5.2.1. Benzilisoquinoleínas.
10.5.2.1.1. Benzilisoquinoleínas simples.
10.5.2.1.2. Bisbenzilisoquinoleínas.
10.5.2.1.3. Morfinanos.
10.5.2.2. Feniletilisoquinoleínas.
10.5.2.3. Alcaloides isoquinoleíno-monoterpénicos.
10.6. Alcaloides derivados do triptofano.
10.6.1. Alcaloides indólicos.
10.6.1.1. Derivados simples do triptofano ou triptamina.
10.6.1.2. Alcaloides tricíclicos.
10.6.1.3. Derivados da ergolina.
10.6.1.4. Alcaloides indolo-monoterpénicos.
10.6.1.4.1 Alcaloides indólicos.
10.6.1.4.1.1. Alcaloides indólicos das Loganiaceae.
10.6.1.4.1.2. Alcaloides indólicos das Apocynaceae.
10.6.1.4.1.2.1. Alcaloides da Rauvólfia.
10.6.1.4.1.2.2. Alcaloides das Vincas.
10.6.1.4.2. Alcaloides quinoleínicos.
10.7. Alcaloides derivados da histidina.
10.8. Alcaloides terpénicos.
10.8.1. Alcaloides diterpénicos.
10.8.2. Alcaloides esteroídicos.
11. Xantinas
12. Compostos bioativos de animais marinhos: saponósidos triterpénicos e esteroídicos, alcaloides.
13. Compostos bioativos dos batráquios.
Bibliografia Obrigatória
Bruneton Jean;
Pharmacognosie, phytochimie, plantes médicinales. ISBN: 2-85206-911-3
Cunha A. Proença da 340;
Farmacognosia e fitoquímica. ISBN: 972-31-1142-X
Costa Aloísio Fernandes;
Farmacognosia. ISBN: 972-31-0913-1
Bibliografia Complementar
Comissão da Farmacopeia Portuguesa;
Farmacopeia portuguesa VIII. ISBN: 972-8425-76-7
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
A unidade curricular de Fitoquímica e Farmacognosia II está incluída na Plataforma de e-learning Moodle disponibilizada pelo Gabinete de Apoio às Novas Tecnologias na Educação da Reitoria da UP.
Assim, todo o material de apoio à unidade curricular será aí disponibilizado, e também funcionará um fórum, um chat e um e-mail, o que permitirá abordar a matéria de uma perspetiva diferente da das aulas teóricas.
Ensino teórico: 2 h/semana. Apresentação em “data show” (“power point”) e distribuição prévia das apresentações aos estudantes através da plataforma de e-learning.
Ensino laboratorial: 2 h/semana. No início do semestre é fornecido aos alunos um Manual de Laboratório, onde estes encontrarão os protocolos dos trabalhos a executar e a respetiva explicação teórica. Na plataforma de e-learning estarão disponibilizadas as fotografias dos resultados dos ensaios laboratoriais. Cada trabalho laboratorial será realizado por grupos de dois alunos. As matérias laboratoriais irão corresponder, o mais possível, ao conteúdo das aulas teóricas, facilitando assim a sua interligação. Serão executados ensaios prescritos na Farmacopeia Portuguesa para o controlo da identidade e qualidade dos fármacos de origem vegetal caraterizados pela presença de compostos focados nas aulas teóricas.
Palavras Chave
Programas gerais > Programas de base
Programas gerais > Programas de base > Programas de base
Programas gerais > Programas de base
Ciências da Saúde
Ciências Sociais, comércio e direito > Programas de base
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
52,00 |
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|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.
A assistência dos alunos às aulas laboratoriais é obrigatória, sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 75% das aulas previstas.
Fórmula de cálculo da classificação final
No cálculo da classificação final, a componente laboratorial constitui 25% sendo os restantes 75% atribuídos à prova escrita.
Os alunos com classificação inferior a 50 % (2,5 valores) do valor da componente laboratorial na avaliação da disciplina, são considerados reprovados e terão de efectuar uma prova prática no exame final.
Os alunos que obtenham uma classificação na prova escrita inferior a 46,67 % (7,0 valores) do valor da componente escrita na avaliação da disciplina, são considerados reprovados.
Provas e trabalhos especiais
Não estão previstas quaisquer provas ou trabalhos especiais para a disciplina, exceto as dos casos previstos por lei para os alunos de regime especial.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Segunda a lei geral e as Normas de Avaliação aprovadas pelo Conselho Pedagógico.
Melhoria de classificação
As provas para melhoria de classificação constam de uma prova laboratorial e de uma prova escrita. Esta incide sobre todas as matérias efetivamente lecionadas nas aulas teóricas.
Observações
Requisitos prévios: conhecimentos de química orgânica.