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Tecnologia Farmacêutica I

Código: MI072219     Sigla: TFARM1

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Tecnológicas

Ocorrência: 2012/2013 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 193 MICF - Plano Oficial 2 - 5 52 148,5

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Proporcionar aos estudantes o conhecimento da terminologia e dos conceitos usados em Tecnologia Farmacêutica e dos aspectos técnico-científicos inerentes aos medicamentos, em particular dos relativos às formas farmacêuticas sólidas – Pós, Granulados, Comprimidos, Comprimidos revestidos e Cápsulas –, de modo a conferir-lhes as competências adequadas para um bom desempenho profissional nos diferentes domínios destas matérias, designadamente na formulação, preparação, controlo de qualidade, armazenamento, conservação e dispensa.

Programa

1) Introdução e conceitos
Farmácia Galénica, Técnica Farmacêutica, Tecnologia Farmacêutica, Biofarmácia, Farmácia Clínica, Farmacovigilância, Farmacoepidemiologia, Farmacoeconomia
Conceitos básicos em Tecnologia Farmacêutica
Noção de fórmula de um medicamento
Noção de dosagem
Origem das matérias-primas
Operações farmacêuticas
Embalagem de medicamentos
Noções sobre estabilidade de medicamentos. Prazo de validade
Farmacopeias e Formulários
Noção de remédio
Efeitos dos medicamentos
Conceito de dose e de posologia
Ciclo de vida dos medicamentos
2) Concepção de medicamentos. Obtenção de um novo medicamento e sua introdução no mercado
3) Preparação de medicamentos
Substâncias activas: Monografias farmacopeicas e internas; Drug Master File; Certificado de Conformidade da Farmacopeia Europeia
Excipientes: Monografias farmacopeicas e internas; Certificado de Conformidade da Farmacopeia Europeia
Fichas de dados de segurança
Materiais de embalagem. Especificações farmacopeicas e internas. Equipamentos industriais de acondicionamento de formas farmacêuticas sólidas
Fabrico de medicamentos. Noção de lote. Fases intermédias do processo de fabrico. Controlo em processo. Produto intermédio, produto semi-acabado e produto acabado
Produto acabado. Monografias farmacopeicas internas. Dados químicos e farmacêuticos do Documento Técnico Comum
Produção industrial de medicamentos. Abordagem das boas práticas de fabrico.
Preparação de medicamentos nas farmácias de oficina e hospitalares. Preparados oficinais e fórmulas magistrais. Abordagem das boas práticas de preparação de medicamentos manipulados. Formulário Galénico Português
4) Critérios de classificação dos medicamentos. Número de substâncias activas. Tipo de administração. Sistema terapêutico subjacente. Modo de preparação, conservação e natureza da AIM. Modo de acção. Alvo da acção terapêutica. Critérios farmacoterapêuticos. Critérios galénicos
5) Administração e acção dos medicamentos
Acção tópica, local e sistémica. Aspectos farmacocinéticos e biofarmacêuticos. Noções de biodisponibilidade e bioequivalência. Via oral. Acção tópica, local ou sistémica. Formas farmacêuticas. Vantagens, inconvenientes, riscos
6) Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica e das suas formas complementares
6.1) Espécies e formas complementares
6.2) Pós
Categorias de pós, segundo a FP VIII. Pós simples e compostos. Pós simples titulados. Pós opoterápicos. Superfície específica. Vantagens e inconvenientes da pulverização. Aspectos biofarmacêuticos. Operações mecânicas de divisão de sólidos. Operações subsequentes à pulverização: Tamisação; Classificação granulométrica. Preparação de pós. Pós compostos (mistura perfeita, regras e metodologias de mistura, mecanismos, incompatibilidades). Controlo de qualidade
6.3) Granulados
Teoria da Granulação. Preparação de granulados. Granulação a húmido. Extrusão-esferonização. Granulação por leito flutuante. Granulação a seco
6.4) Comprimidos
Características dos materiais. Excipientes e tecnologia de fabrico. Indicadores de compressibilidade. Dificuldades na compressão. Máquinas de comprimir. Física da compressão: Comportamento dos materiais; Avaliação das forças; Ciclos de compressão força/tempo; Curvas de compressão força/deslocação; Variação da porosidade durante a compressão. Tipos especiais de comprimidos. Estabilidade. Incompatibilidades. Características dos comprimidos. Influência dos adjuvantes e da tecnologia de fabrico. Qualidade: conceitos básicos. Garantia de qualidade. Controlo em processo de fabrico
6.5) Formas farmacêuticas revestidas
Drageificação clássica. Drageificação por compressão. Revestimento por película
6.6) Cápsulas
Cápsulas duras e moles: invólucros gelatinosos; Variedades; Enchimento. Cápsulas gastro-resistentes. Estabilidade. Incompatibilidades
6.7) Verificação de granulados, comprimidos, formas farmacêuticas revestidas e cápsulas
Ensaios físicos, químicos e físico-químicos. Ensaios de estabilidade

Bibliografia Obrigatória

Prista L. Nogueira 070; Tecnologia farmacêutica. ISBN: 978-972-31-0975-7
Vila Jato José Luis 340; Tecnología farmacéutica. ISBN: 84-7738-539-4
Faulí i Trillo, C.; Tratado de Farmácia Galenica, SA Ediciones, Madrid, 1993
Comissão da Farmacopeia Portuguesa; Farmacopeia portuguesa VIII. ISBN: 972-8425-67-8
Artigos de carácter especializado
Sítios da internet de carácter especializado
Legislação específica

Bibliografia Complementar

Gerbino Philip 300; Remington: the science and practice of pharmacy. ISBN: 0-7817-4673-6
Rowe Raymond C 340; Handbook of pharmaceutical excipients. ISBN: 0-85369-618-7
Sweetman Sean C. 340; Martindale. ISBN: ISSN 0-85369-499-0
Directorate for the Quality of Medicines of the Council of Europe; European pharmacopoeia. ISBN: 92-871-5281-0

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas magistrais (2 x 50 minutos/semana).
Aulas laboratoriais (2 x 50 minutos/semana) destinadas ao estudo dos aspectos teórico-práticos inerentes às formas farmacêuticas que integram o programa da disciplina e à execução de trabalhos laboratoriais.
Para além dos horários estabelecidos para as aulas, os docentes estarão disponíveis para atender os estudantes em qualquer horário previamente acordado.

Palavras Chave

Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Tecnologia farmacêutica

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Obtenção de frequência

A assiduidade às aulas laboratoriais constitui um pré-requisito para a obtenção de frequência e, em consequência, para a admissão dos estudantes à avaliação na parte laboratorial.
De acordo com as Normas de Avaliação da FFUP para o ano lectivo 2011/2012, um estudante cumpre a assiduidade caso o seu número de faltas às aulas laboratoriais não exceda 25 % das aulas previstas.
Nas aulas teóricas não é obrigatório o cumprimento da assiduidade.
Aulas previstas: 24 aulas teóricas e 10 aulas laboratoriais

Fórmula de cálculo da classificação final

1. PARTE LABORATORIAL
Numa das duas últimas aulas laboratoriais, cada estudante executa um trabalho laboratorial e elabora o respectivo relatório.
Classif. inferior a 9,5 (0-20) ou voluntariamente* -> Exame Laboratorial (data marcada pelo Conselho Pedagógico)
(* neste caso, o estudante prescinde da classificação obtida anteriormente)
Classif. igual ou superior a 9,5 (0-20) -> Admitido ao Exame Teórico
Classif. no Exame Laboratorial inferior a 9,5 (0-20) -> Reprovado na Unidade Curricular
Classif. no Exame Laboratorial igual ou superior a 9,5 (0-20) -> Admitido ao Exame Teórico

2. PARTE TEÓRICA
Exame escrito (incide sobre todas as matérias leccionadas nas aulas teóricas).

Os estudantes com classificação final igual ou superior a 9,5 valores são considerados aprovados.
Os estudantes com classificação final inferior a 9,5 valores são considerados reprovados.

3. CALSSIFICAÇÃO FINAL
0,65 x classif. Parte Teórica + 0,35 x classif. Parte Laboratorial

4. EXAME ORAL:
Os estudantes que tenham obtido classificação final superior ou igual a 9,5 valores poderão requerer exame oral, o qual incidirá sobre todas as matérias efectivamente leccionadas nas aulas teóricas e nas aulas práticas/laboratoriais durante o período lectivo. O requerimento será entregue no SGAE até 48 horas após a publicação das classificações.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

De acordo com o disposto nas Normas de Avaliação da FFUP para o ano lectivo 2011/2012.

Melhoria de classificação

De acordo com o disposto nas Normas de Avaliação da FFUP para o ano lectivo 2011/2012.

Observações

O Programa da Unidade Curricular foi elaborado no pressuposto de que os estudantes possuem conhecimentos de Anatomia, Histologia, Fisiologia, Matemática e Bioestatística, Química Geral e Inorgânica, Química Analítica, Química Orgânica, Bioquímica, Farmacognosia, Métodos Instrumentais de Análise e Química Farmacêutica.
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