Código: | MI071104 | Sigla: | MATBIO |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Físicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Química Aplicada |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 256 | MICF - Plano Oficial | 1 | - | 6 | 65 | 175,5 |
Pretende-se que o estudante adquira: a) técnicas básicas de cálculo integral, essenciais para a construção e análise quantitativa de modelos matemáticos de tipo estatístico ou determinístico b) conhecimentos mínimos em teoria de probabilidades necessários à exposição da matéria sobre inferência estatística. c) várias técnicas de inferência estatéstica; em particular, que o estudante conheça o modelo matemático que está por detrás de cada técnica e as hipóteses que esse modelo pressupõe, e que adquira capacidade para saber escolher e aplicar as técnicas estatísticas aprendidas a problemas concretos na área das Ciências Naturais e da Saúde. d) espírito crítico e capacidade de interpretação dos resultados obtidos por aplicação de técnicas estatísticas (quer em trabalhos feitos pelo estudante, quer em trabalhos de outrém). e) familiaridade com um software de estatística na resolução de problemas.
Os resultantes do cumprimento dos objectivos da unidade curricular (explicitados no item anterior).
I. Revisões: funções logaritmo e exponencial; funções trigonométricas; derivação.
II. Cálculo integral
1. Integral de Riemann numa variável a) Noção de integral de Riemann como área com sinal de uma região delimitada pelo gráfico de uma função b) Propriedades básicas de integração c) Teorema fundamental do cálculo. d) Cálculo de integrais usando primitivas e) Determinação de áreas de regiões do plano.
2. Noções elementares de primitivação a) Noção de primitiva. b) Regras algébricas de primitivação. c) Primitivação de funções polinomiais. d) Primitivação de funções trigonométricas. e) Primitivação por substituição. f) Primitivação por partes.
3. Integrais impróprios com limites de integração ilimitados.
III. Equações diferenciais ordinárias
1. Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem
a) equações diferenciais ordinárias de primeira ordem lineares
b) equações diferenciais ordinárias de primeira ordem separáveis
2. Aplicações a modelos farmacocinéticos e modelos de dinâmica populacional.
IV. Probabilidades
1. Introdução à noção de distribuição de probabilidade: a) noção de probabilidade b) variáveis aleatórias discretas e contínuas c) função (densidade) de probabilidade e função distribuição de probabilidade d) quantis, medidas de tendência central (média, mediana e moda) e medidas de dispersão (variância e desvio-padrão).
2. Distribuições de probabilidade conjuntas discretas: a) função densidade de probabilidade conjunta, função densidade marginal, função de distribuição conjunta b) variáveis aleatórias independentes c) média, covariância e correlação.
3. Modelos probabilísticos usuais: a) uniforme (discreto e contínuo), binomial, multinomial*, Poisson, normal, qui-quadrado, t-Student, exponencial b) relações entre algumas distribuições.
4. Amostras de variáveis aleatórias independentes e identicamente distribuídas: a) distribuição amostral (função de distribuição empírica, histograma, boxplot) b) estatísticas associadas a uma amostra (proporção amostral, média amostral, variância amostral) c) lei dos grandes números d) teorema do limite central e) média amostral como uma variável aleatória.
V. Inferência Estatística 1. Intervalos de confiança. Intervalos de confiança para a média, variância e proporção. 2. Testes de hipóteses: a) erro de tipo I e de tipo II, nível de significância, potência b) valor-p (valor prova) de um teste. c) relação entre testes de hipóteses e intervalos de confiança. d) testes paramétricos para a média e proporção.
Exposição da parte teórica da matéria pela professora, sempre que possível recorrendo a exemplos práticos ligados às áreas da Saúde. Resolução de exercícios pelos alunos, sob supervisão e orientação dos professores nas aulas teórico-práticas, sempre que necessário usando um software de estatística adequado.
Descrição | Tipo | Tempo (Horas) | Peso (%) | Data Conclusão |
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Participação presencial (estimativa) | Participação presencial | 70,00 | ||
teste de avaliação (opcional) | Teste | 35,00 | ||
exame | Exame | 65,00 | ||
Total: | - | 100,00 |
- A assistência dos alunos às aulas práticas é obrigatória, sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 2/3 das aulas efectivamente leccionadas, desde que estas representem mais de 50% das aulas previstas. - A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.
1. Realizar-se-á um teste que avaliará a matéria correspondente aos itens II e III do programa da disciplina. O teste tem a cotação de 7 valores (nota válida apenas para o corrente ano lectivo), a duração de 2 horas, e dispensa os alunos, caso assim entendam, de resolverem as perguntas propostas no exame sobre essa parte da matéria. Até uma semana antes da realização do teste, os alunos são obrigados a fazerem uma inscrição prévia (deixando o seu nome numa folha fornecida pelo professor ao segurança da FFUP) . Todos os alunos inscritos na disciplina podem realizar este teste (alunos com frequência pela 1ª vez, alunos trabalhadores, alunos com frequência anterior, …) 2. Exame final: Tem a cotação de 20 valores (7 dos quais podem ser conseguidos à custa do primeiro teste realizado durante o semestre).
Não se aplica.
Exames para alunos em regime especial - São considerados alunos em regime especial, entre outros casos previstos na Lei, mães e pais estudantes com filhos menores de 3 anos (Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto), indivíduos em prestação de serviço militar obrigatório, dirigentes associativos (Decreto-Lei n.º 151/91, de 23 de Abril), atletas de alta competição, indivíduos que exerçam funções efectivas previstas no Art. 73 do Decreto-Lei 448/79 de 13 Novembro, ratificado, com alterações, pela Lei nº 19/80 de 16 de Julho. - Os exames para alunos em regime especial são realizados de acordo com o estabelecido na legislação portuguesa aplicável a cada situação específica.
Os estudantes podem efectuar melhoria de classificação de exame realizado, uma única vez por unidade curricular, numa das duas épocas de exame final imediatamente subsequentes àquela em que obtiveram aprovação e em que a unidade curricular tenha exame previsto. A classificação final da disciplina será a mais alta das obtidas nas duas provas realizadas. No caso das disciplinas em que se processe avaliação no ensino laboratorial, a classificação final será a resultante da ponderação da nota do exame final com a que o aluno teve quando foi avaliado no ensino laboratorial.