Código: | MI072219 | Sigla: | TFARM1 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Tecnológicas |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Tecnologia Farmacêutica |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 236 | MICF - Plano de Transição 2023/24 | 2 | - | 6 | 52 | 162 |
Docente | Responsabilidade |
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Carlos Maurício Gonçalves Barbosa | Regente |
Paulo Alexandre Lourenço Lobão | Regente |
Teórica: | 2,00 |
Prática e Laboratorial: | 2,00 |
Tipo | Docente | Turmas | Horas |
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Teórica | Totais | 1 | 2,00 |
Carlos Maurício Gonçalves Barbosa | 1,50 | ||
Paulo Alexandre Lourenço Lobão | 0,50 | ||
Prática e Laboratorial | Totais | 11 | 22,00 |
Carlos Maurício Gonçalves Barbosa | 6,00 | ||
Paulo Alexandre Lourenço Lobão | 8,00 |
Resultados de aprendizagem:
No final, os estudantes deverão dominar a terminologia e os conceitos usados em Tecnologia Farmacêutica, os aspectos técnico-científicos gerais inerentes aos medicamentos e os relativos à Tecnologia Farmacêutica das formas farmacêuticas sólidas – pós, granulados, comprimidos, comprimidos revestidos e cápsulas.
Competências:
No final, os estudantes devem ter desenvolvido competências básicas em Tecnologia Farmacêutica e também competências específicas na formulação, preparação, controlo de qualidade, armazenamento, conservação e dispensa de medicamentos apresentados sob formas farmacêuticas sólidas.
1) Introdução. O Farmacêutico e a sua relação com o Medicamento. Conceitos gerais. Farmácia Galénica, Técnica Farmacêutica, Tecnologia Farmacêutica, Biofarmácia, Farmacocinética, Farmácia Clínica, Farmacovigilância, Farmacoepidemiologia, Farmacoeconomia. Conceitos básicos em Tecnologia Farmacêutica. Medicamento. Forma farmacêutica. Matéria-prima. Fórmula de um medicamento. Noção de dosagem. Operações farmacêuticas. Farmacopeias e Formulários. Noções básicas sobre a administração e a acção dos medicamentos. Fases biofarmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica. Noções de biodisponibilidade e de bioequivalência. Embalagens de medicamentos. Rotulagem. Noções sobre estabilidade de medicamentos. Prazo de validade. Noção de remédio. Efeitos dos medicamentos. Conceitos de dose e de posologia.
2) O ciclo de vida dos medicamentos. Desenvolvimento de medicamentos e sua introdução no mercado.
3) Preparação de medicamentos. Matérias-primas. Materiais de embalagem. Produtos acabados. Especificações farmacopeicas e especificações internas. Drug Master File. Certificado de Conformidade da Farmacopeia Europeia. Fichas de dados de segurança. Noção de lote. Fases do processo de preparação. Controlo em processo. Produto intermédio, produto semi-acabado e produto acabado. Produção industrial de medicamentos. Bases das boas práticas de fabrico. Preparação de medicamentos nas farmácias de oficina e hospitalares. Preparados oficinais e fórmulas magistrais. Bases das boas práticas de preparação de medicamentos manipulados. O Formulário Galénico Português.
4) Critérios de classificação dos medicamentos. Número de substâncias activas. Tipo de administração. Sistema terapêutico subjacente. Modo de preparação, conservação e natureza da AIM. Modo de acção. Alvo da acção terapêutica. Critérios farmacoterapêuticos. Critérios galénicos.
5) Acção dos medicamentos. Noção de acção tópica, acção local e acção sistémica. Aspectos farmacocinéticos e biofarmacêuticos. Administração de medicamentos por via oral. Medicamentos de acção tópica/local: anti-inflamatórios, revulsivos, queratoplásticos, queratolíticos, cáusticos, protectores, anti-sépticos e parasiticidas.
6) Formas farmacêuticas obtidas por divisão mecânica e suas formas complementares
6.1) Espécies e formas complementares.
6.2) Pós. Categorias de pós. Noção de superfície específica. Vantagens e inconvenientes da pulverização. Aspectos biofarmacêuticos dos pós. Tecnologias de preparação. Operações mecânicas de divisão de sólidos. Operações preliminares. Pulverização propriamente dita. Operações subsequentes à pulverização. Preparação de pós compostos. Equipamentos laboratoriais e industriais. Estabilidade. Controlo de qualidade.
6.3) Granulados. Categorias de granulados. Tecnologias de preparação. Operação farmacêutica granulação. Equipamentos laboratoriais e industriais. Estabilidade. Controlo de qualidade. Aspectos biofarmacêuticos dos granulados.
6.4) Comprimidos. Variedades de comprimidos. Excipientes. Características dos materiais a comprimir. Tecnologias de preparação. Operação farmacêutica compressão. Máquinas de comprimir. Aspectos biofarmacêuticos dos comprimidos. Tipos especiais de comprimidos. Acções das substâncias activas veiculadas em comprimidos. Estabilidade. Controlo de qualidade durante o processo de fabrico.
6.5) Comprimidos revestidos. Objectivos do revestimento. Tipos de revestimento. Tecnologias de revestimento. Equipamentos. Estabilidade. Aspectos biofarmacêuticos dos comprimidos revestidos. Controlo de qualidade durante o processo de fabrico.
6.6) Cápsulas. Variedades de cápsulas. Invólucros. Excipientes. Tecnologias de preparação de cápsulas duras, cápsulas moles, cápsulas de libertação modificada, cápsulas gastrorresistentes. Equipamentos. Aspectos biofarmacêuticos das cápsulas. Tipos especiais de cápsulas. Acções das substâncias activas veiculadas em cápsulas. Estabilidade. Controlo de qualidade durante o processo de fabrico.
6.7) Controlo de qualidade das formas farmacêuticas granulados, comprimidos, comprimidos revestidos e cápsulas. Controlo de matérias-primas, produtos intermédios e produto acabado. Ensaios físicos, químicos, físico-químicos e microbiológicos. Ensaios de estabilidade das substâncias activas e dos produtos acabados.
Aulas teóricas: 2 x 50 minutos / semana.
Aulas laboratoriais: 2 horas / semana. Destinadas à execução de trabalhos laboratoriais e ao estudo dos respectivos aspectos teórico-práticos.
Para além dos horários estabelecidos para as aulas, os docentes estão disponíveis para atender os estudantes em horário previamente acordado.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 70,00 |
Trabalho laboratorial | 30,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 60,00 |
Frequência das aulas | 40,00 |
Total: | 100,00 |
A assiduidade às aulas laboratoriais constitui um pré-requisito para a obtenção de frequência e, em consequência, para a admissão dos estudantes à avaliação na parte laboratorial da Unidade Curricular.
De acordo com o Regulamento Específico de Avaliação dos Discentes da FFUP, um estudante cumpre a assiduidade caso o seu número de faltas às aulas laboratoriais não exceda 25 % das aulas previstas.
Nas aulas teóricas não é obrigatório o cumprimento da assiduidade.
1. COMPONENTE PRÁTICA/LABORATORIAL
Numa das duas últimas aulas laboratoriais, cada estudante executa individualmente um trabalho laboratorial e elabora o respectivo relatório.
Classificação inferior a 9,5 (0-20) ou voluntariamente* -> Exame Laboratorial (na data estabelecida pelo Conselho Pedagógico)
(* neste caso, o estudante prescinde da classificação obtida anteriormente)
Classificação igual ou superior a 9,5 (0-20) -> Admitido ao Exame Teórico
Classificação no Exame Laboratorial inferior a 9,5 (0-20) -> Reprovado na Unidade Curricular
Classificação no Exame Laboratorial igual ou superior a 9,5 (0-20) -> Admitido ao Exame Teórico
Nota:
Cada estudante apenas pode usufruir dos seguintes dois momentos de avaliação na componente laboratorial: 1) Avaliação Laboratorial (realizada numa das duas últimas aulas laboratoriais) e 2) Exame Laboratorial (realizado na Época Normal, na data marcada pelo Conselho Pedagógico).
2. COMPONENTE TEÓRICA
Exame escrito que incide sobre a totalidade da matéria teórica.
Os estudantes com classificação final igual ou superior a 9,5 valores são considerados aprovados.
Os estudantes com classificação final inferior a 9,5 valores são considerados reprovados.
3. CLASSIFICAÇÃO FINAL
0,7 x Classificação Componente Teórica + 0,3 x Classificação Componente Prática/Laboratorial
De acordo com o disposto no Regulamento Específico de Avaliação dos Discentes da FFUP e na legislação aplicável.
De acordo com o disposto no Regulamento Específico de Avaliação dos Discentes da FFUP.
Condições de aceitação de estudantes de mobilidade
Somente são aceites na UC estudantes que compreendam a Língua Portuguesa.