Código: | MI074132 | Sigla: | FCOL2 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências da Saúde |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Laboratório de Farmacologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 187 | MICF - Plano Oficial | 4 | - | 6 | 65 | 162 |
O curso Farmacologia do mestrado integrado em Ciências Farmacêuticas tem como objetivo geral ajudar o estudante a:
O ensino teórico será utilizado para apresentações genéricas de cada um dos temas, procurando-se dar aos estudantes uma visão global de cada capítulo que os prepare para uma aprendizagem autónoma e para uma atualização contínua ao longo da sua vida profissional.
Assim, em cada capítulo serão selecionados os pontos chave que ajudem o estudante a:
Neste contexto, a unidade curricular de Farmacologia II tem como objetivos específicos, auxiliar o estudante a conseguir um conhecimento farmacológico consistente e crítico, adequado à graduação em Ciências Farmacêuticas nas áreas de neurofarmacologia (anti-epilepticos, anestésicos e analgésicos), imunofarmacologia, farmacologia respiratória, cardiovascular e renal, gastrointestinal e endócrina; a conhecer os principais grupos de fármacos utilizados nas áreas abordadas, os seus mecanismos de ação e reacões adversas bem como particularidades sobre a sua utilização clínica.
Os estudantes devem ter conhecimentos sobre fisiologia humana bem como sobre os mecanismos gerais de ação dos fármacos e o seu ciclo geral no organismo.
AULAS TEÓRICAS
1. NEUROFARMACOLOGIA
Anti-epilepticos como exemplos de fármacos usados em canalopatias. Anestésicos e analgésicos.
2. IMUNOFARMACOLOGIA
Contexto celular e molecular da intervenção farmacológica em imunofarmacologia.
Aspetos gerais sobre os mecanismos de defesa do hospedeiro.
A resposta inflamatória e suas fases.
Mediadores inflamatórios: Autacoides derivados de lípidos, histamina e péptidos.
Eicosanoides e fármacos que interferem nos efeitos moduladores da inflamação dos eicosanoides. Outros efeitos não moduladores da inflamação dos eicosanoides. Utilização clínica dos fármacos que interferem com os efeitos/sintese dos autacoides derivados de lípidos.
Outros mensageiros lipídicos: PAF e endocanabinoides.
Bradicinina, interleucinas e citocinas; principais fármacos que interferem com estes mensageiros e particularidades da sua utilização clínica.
Outros autacoides: histamina, bradicinina. Possibilidades de intervenção farmacológica.
As cascatas do complemento e da coagulaççao no contexto da resposta de defesa. Formas de intervenção farmacológica.
A matriz extracelular e modulação da sua fluidez: fármacos e suas indicações terapêuticas.
Corticosteroides e corticoterapia.
Os imunofármacos em contextos específicos:
- doenças reumáticas, Asma e outras patologias respiratórias
- doenças inflamatórias intestinais
- doenças inflamatórias cardiovasculares
- cancro
3. FARMACOLOGIA CARDIOVASCULAR
FÁRMACOS QUE AFETAM A FUNÇÃO CARDÍACA E AGENTES VASOATIVOS
Farmacologia integrativa das principais patologias cardiovasculares; mecanismos de ação, características farmacocinéticas e efeitos adversos dos seguintes grupos de fármacos:
Fármacos usados na hipertensão e diuréticos.
Fármacos vasodilatatores e tratamento da angina pectoris.
Fármacos usados na insuficiência cardíaca.
Fármacos usados nas arritmias cardíacas.
4. FARMACOLOGIA ENDÓCRINA
FÁRMACOS QUE AFETAM O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
Terapia de substituição hormonal no hipotiroidismo. Fármacos antitiroideus usados na tireotoxicose.
Análogos das hormonas hipofisárias usados no tratamento da deficiência de GH. Fármacos usados no tratamento da acromegalia/gigantismo.
Anticoncepcionais.
Gonadotrofinas e análogos usados no tratamento da infertilidade.
Oxitocina e fármacos que modificam a gestação e lactação.
FÁRMACOS USADS NO TRATAMENTO DA DIABETES MELLITUS
Terapia da diabetes. Principais grupos de fármacos antidiabéticos e seus mecanismos de ação.
AULAS LABORATORIAS
O programa laboratorial desta unidade curricular pretende complementar a formação laboratorial de Farmacologia I. Está orientado para o reforço das capacidades de obtenção de informação segura e credível e sua avaliação crítica.
Este módulo incluirá formação na elaboração de algoritmos e trabalhos de pesquisa para responder a situações de complexidade diversa.
Cada grupo de estudantes deverá, perante um fármaco recentemente lançado no mercado ou um fármaco antigo com nova indicação (repurposed drug), realizar toda a sua evolução pré-clínica e clínica, o seu posicionamento para a indicação aprovada face a outras opções terapêuticas e a apresentação esquemática dos pontos fortes, fracos, das oportunidades e ameaças (análise SWOT) para esse fármaco.
As metodologias de ensino adotadas no ensino teórico baseiam-se em exposições gerais por docentes, com a apresentação do estado da arte em cada um dos capítulos da farmacologia abordados, procurando-se que, com estes enquadramentos se auxiliem os estudantes a atingir, com sucesso, os objetivos de aprendizagem.
O ensino laboratorial funcionará como complemento da formação teórica, pretendendo-se que o estudante selecione de forma criteriosa e rigorosa as fontes de informação para enquadrar os mais recentes fármacos aprovados em cada grupo no conhecimento existente e desenvolva as qualidades de comunicação que lhe permita interagir de forma segura com outros profissionais de saúde em temas relacionados com o uso de medicamentos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho prático ou de projeto | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 100,00 |
Frequência das aulas | 45,00 |
Trabalho laboratorial | 30,00 |
Total: | 175,00 |
A avaliação da componente laboratorial poderá ser feita no exame final ou na forma de avaliação contínua.
Cada estudante será classificado em função da classificação dos trabalhos do seu grupo. Excecionalmente, essa classificação poderá ser alterada perante evidências que a contribuição do estudante se destacou do restante grupo pela negativa ou pela positiva.
Os estudantes com estatuto de trabalhador-estudante ou ERASMUS, poderão dispensar a componente de avaliação laboratorial. Neste caso terão que efetuar apenas um exame final que englobará todas as matérias lecionadas nas aulas teóricas e laboratoriais, e que terá a cotação de 20 valores.
Os estudantes e deverão comunicar ao regente da disciplina a sua decisão no início do semestre.
Os alunos ERASMUS que dispensarem a avaliação laboratorial terão que ter frequência às aulas laboratoriais.
A disciplina poderá ser lecionada em Inglês.