Tecnologia Farmacêutica IV
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências Tecnológicas |
Ocorrência: 2018/2019 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MICF |
193 |
MICF - Plano Oficial |
4 |
- |
6 |
52 |
162 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos em disciplinas propedêuticas e nas três Tecnologias Farmacêuticas anteriormente ministradas.
Para atingir estes objetivos, o estudante deverá aplicar 162 horas de trabalho (6 ECTS x 27 horas), das quais 26 corresponderão a aulas teóricas e 20 a aulas laboratoriais. Das restantes 116 horas, entre 9 a 10 corresponderão a avaliação e as restantes 106 a 107 a tempo de estudo/trabalho.
Além das Tecnologias Farmacêuticas, o estudante deve também ter presente os seguintes assuntos:
Fenómenos de superfície e Macromoléculas e colóides (ministrados em Física Aplicada) e
Propriedades coligativas de soluções. Diagramas de fases. (ministrados em Química Geral e Inorgânica).
Resultados de aprendizagem e competências
Saber formular e preparar, do ponto de vista magistral e industrial:
1 - medicamentos oftálmicos, nasais e parentéricos,
2 - medicamentos de libertação modificada.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Os estudantes devem ter frequentado, com aproveitamento, as unidades curriculares Tecnologia Farmacêutica I, Tecnologia Farmacêutica II e Tecnologia Farmacêutica III.
Programa
AULAS TEÓRICAS
1.Preparações farmacêuticas que exigem cuidados especiais de preparação. Requisitos: esterilidade; isotonia; pH; apirogenia; dimensão das partículas.
1.1.Esterilidade. Esterilização: métodos, critérios de selecção.
1.2.Isotonia. Isotonização: conceito, fundamento. Ajustamento da tonicidade.
1.3.pH.
1.4.Apirogenia. Pirogénios. Tipos, origem, controlo.
1.5.Dimensão das partículas.
2. Preparações oftálmicas.
2.1.Formulação: excipientes e técnica de preparação.
2.2.Controlo das preparações oftálmicas.
2.3.A monografia Preparações oftálmicas da Farmacopeia Portuguesa.
3. Preparações nasais.
3.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
3.2. Controlo das preparações nasais.
3.3. A monografia Preparações nasais da Farmacopeia Portuguesa.
4. Preparações parentéricas.
4.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
4.2. Acondicionamento: vidro e plástico.
4.3. Controlo das preparações parentéricas.
4.4. A monografia Preparações parentéricas da Farmacopeia Portuguesa.
5. Formas farmacêuticas de libertação modificada.
5.1. Introdução às FFLM. Terminologia. Problemas da administração de fármacos. Vantagens e desvantagens das FFLM.
5.2. Biotecnologia. Definição e áreas de aplicação.
5.3. Produtos biofarmacêuticos (Proteínas, peptídos, ácidos nucleicos)
5.4.Vias de administração de produtos biofarmacêuticos.
5.4.1. Parentérica.
5.4.2. Oral.
5.4.3. Bucal.
5.4.4. Pulmonar.
5.4.5. Nasal.
5.4.6. Transdérmica.
5.4.7. Ocular.
5.5. Sistemas de libertação controlada de produtos biofarmacêuticos.
5.5.1. Lipossomas.
5.5.2. Nanopartículas lipídicas (SLN e NLC).
5.5.3. Nanopartículas poliméricas.
5.5.4. Micelas.
5.5.5. Micro e nanoemulsões.
5.5.6. Outros.
6. Estabilidade de medicamentos.
6.1. Alteração de medicamentos.
6.2. Prazo de validade.
7. Farmácia industrial.
7.1. Generalidades; conceito de Qualidade;
7.2. Organização farmacêutica industrial: departamentos e/ou secções; funções e interligações. Organigrama; fluxo de materiais.
7.3 Boas Práticas de Fabrico; validações.
AULAS LABORATORIAIS
1.Explicação dos trabalhos laboratoriais
2.Colírio de sulfato de zinco
3.Solução injetável de aminofilina
4.Solução injetável de ácido ascórbico
5.Solução isotónica de glucose
6.Solução injetável de complexo B
7.Injetável extemporâneo de penicilina benzatínica
8.Desenvolvimento de comprimidos de libertação modificada de cloridrato de tiamina
9.Avaliação laboratorial
BIBLIOGRAFIA
1-Tecnologia Farmacêutica - L.Nogueira Prista, A. Correia Alves, R. Morgado, J.M.Sousa Lobo - 1º volume, 8ª edição, 2º volume, 7ª edição, 3º volume, 8ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2012-2013.
2-Crommelin, D.J., Sindelar, R.D., Meibohm, B., Pharmaceutical Biotechnology: Fundamentals and Apllications, Springer Science and Business Media, 2013.
3-Gad, S.C., Handbook of Pharmaceutical Biotechnology,, volume 2, John Wiley and Sons, 2007.
4-Mota, M., Biotecnologia: Fundamentos e Aplicações. Edições Lidel, 2003.
5-Walsh, G., Pharmaceutical Biotechnology: Concepts and Applications, John Wiley and Sons, 2007.
6-J.L.Vila Jato, Tecnologia Farmaceutica - 2º volume. Editorial Sintesis, Madrid, 1996.
Bibliografia Obrigatória
Prista L. Nogueira;
Tecnologia farmacêutica. ISBN: 978-972-31-0975-7
Crommelin Daan J. A. 340;
Pharmaceutical biotechnology. ISBN: 978-1-4200-4437-9
Vila Jato José Luis 340;
Tecnología farmacéutica. ISBN: 84-7738-539-4
Vila Jato José Luis 340;
Tecnología farmacéutica
Gad, S.C.; Handbook of Pharmaceutical Biotechnology
Mota, M.; Biotecnologia: Fundamentos e Aplicações
Walsh, G.; Pharmaceutical Biotechnology: Concepts and Applications
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Aulas teóricas e laboratoriais.
Software
Não aplicável
Palavras Chave
Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmácia
Ciências Tecnológicas > Tecnologia > Nanotecnologia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
65,00 |
Prova oral |
15,00 |
Trabalho laboratorial |
20,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
106,00 |
Frequência das aulas |
46,00 |
Trabalho laboratorial |
10,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Previsão do número de aulas teóricas por estudante – 26
Previsão do número de aulas laboratoriais por estudante - 10
Para a obtenção de frequência o estudante terá de participar em, pelo menos, 3/4 do número previsto de aulas laboratoriais. Além disso, deverá ter correspondido à avaliação laboratorial exposta a seguir.
1-AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Componentes da avaliação laboratorial distribuída:
a) Avaliação durante as aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas, preparações parentéricas e comprimidos de libertação modificada.
Durante cada uma destas aulas serão feitas PERGUNTAS aos elementos de cada grupo acerca dos fundamentos do trabalho a realizar. No final de cada aula, cada grupo deverá entregar a FICHA DE PREPARAÇÃO de cada um dos trabalhos realizados, bem apresentada e com a informação suficiente para tornar o lote rastreável.
b) Realização de um trabalho sorteado de entre os trabalhos realizados nas aulas laboratoriais.
A cada estudante será atribuída uma classificação pelo trabalho realizado. Para terem aprovação na avaliação laboratorial, os estudantes terão de obter nesta componente uma classificação igual ou superior a 9,5 valores.
A não aprovação na avaliação laboratorial é impeditiva da realização do exame teórico.
Os estudantes que não tenham aprovação na componente laboratorial, só poderão usufruir de uma segunda oportunidade de avaliação laboratorial na época de normal de exames.
2-AVALIAÇÃO TEÓRICA
O exame escrito final será realizado na data fixada pelo Conselho Pedagógico, durante a época de exames.
Os estudantes que tenham classificação igual ou superior a 9,5 estão aprovados. Os estudantes que tenham classificação inferior a 9,5 estão reprovados.
Fórmula de cálculo da classificação final
MÉTODO DE AVALIAÇÃO
O método de avaliação da disciplina segue as Normas de Avaliação para o ano letivo 2018/2019 aprovadas pelo Conselho Pedagógico.
O cálculo da classificação final segue os moldes expostos em "Obtenção de frequência".
Avaliação laboratorial distribuída
A classificação laboratorial final resulta da média ponderada das componentes da avaliação laboratorial a) (perguntas) e b) (trabalho sorteado) que correspondem, respetivamente, a 15% e 20% do valor total da classificação final.
Os estudantes que na avaliação laboratorial distribuída tenham uma classificação inferior a 9,5 valores poderão realizar exame laboratorial na época de exames normal.
Avaliação teórica
O exame teórico final é constituído por uma prova escrita que incide sobre toda a matéria ministrada nas aulas teóricas. Este exame realizar-se-á nas datas fixadas pelo Conselho Pedagógico para a época de exames.
Os estudantes terão de obter uma classificação maior ou igual a 9,5 valores no exame teórico para terem aprovação.
Classificação final
Peso relativo da avaliação laboratorial na classificação final – 35%
Peso relativo da avaliação teórica na classificação final – 65%
Melhoria de nota
Se o estudante pretender fazer melhoria de nota, terá obrigatoriamente de fazer o exame escrito final na época de recurso, abdicando da classificação obtida nas duas frequências.
Se pretender, poderá fazer também melhoria da avaliação laboratorial (abdicando da classificação obtida na avaliação laboratorial distribuída), tendo obrigatoriamente de avisar os docentes responsáveis. Neste caso, a classificação final é a média ponderada das classificações obtidas nestas duas novas provas.
Provas e trabalhos especiais
Não aplicável
Trabalho de estágio/projeto
Não aplicável.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Conforme as normas de avaliação vigentes para o ano letivo 2018/2019.
Melhoria de classificação
Conforme normas de avaliação vigentes para o ano letivo 2018/2019.