Métodos Instrumentais de Análise II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências Físicas |
Ocorrência: 2015/2016 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MICF |
186 |
MICF - Plano Oficial |
2 |
- |
5,5 |
52 |
148,5 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
A disciplina de Métodos Instrumentais de Análise II tem como objetivo:
O estudo de processos analíticos baseados na análise instrumental electroanalítica. O estabelecimento de critérios de opção das diferentes técnicas analíticas em relação ao problema analítico em resolução. Os princípios de diferentes métodos instrumentais analíticos (electroanalíticos).
Resultados de aprendizagem e competências
Dominar a utilização das principais técnicas electroanalíticas como instrumento laboratorial. Saber interpretar e avaliar a qualidade dos resultados fornecidos.
Modo de trabalho
Presencial
Programa
COMPONENTE TEÓRICA:
- Introdução à química electroanalítica; células electroquímicas; potenciais em células electranalíticas; potenciais de elétrodo; cálculo de potenciais de célula a partir de potenciais de elétrodos; correntes em células electroquímicas; tipos de métodos electroanalíticos.
- Potenciometria: elécrodos de referência; elétrodos indicadores metálicos; eléctrodos indicadores de membrana ; sistemas de elétrodos selectivos a moléculas; instrumentos para medidas de potenciais; medidas potenciométricas diretas; titulações potenciométricas.
- Condutimetria: referência a algumas grandezas eléctricas; grandezas eléctricas aplicadas às soluções de electrólitos; condutância (ou condutividade) equivalente; condutância (ou condutividade) iónica equivalente; condutância (ou condutividade) iónica equivalente a diluição infinita; dispositivos para condutimetria; titulações condutimétricas.
- Métodos electrogravimétricos e coulombimétricos: relação entre corrente e voltagem durante uma electrólise; métodos electrogravimétricos de análise; métodos coulombimétricos de análise; titulações coulombimétricas.
- Voltametria: sinais de excitação em voltametria; instrumentação para voltametria; voltametria hidrodinâmica;voltametria de impulsos diferenciais, voltametria de onda quadrada, voltametria cíclica; polarografia; métodos de redissolução; métodos voltamétricos modificados; titulações amperométricas.
- Cromatografia: introdução à separação analítica; separações cromatográficas; principais mecanismos base dos processos de separação cromatográfica; classificação dos métodos cromatográficos. Aspectos teóricos gerais: a migração dos componentes da mistura; o alargamento das bandas (“picos”) / eficiência da coluna; variáveis que afectam a eficiência; obtenção dos principais parâmetros cromatográficos a partir do cromatograma (resolução, n.º de pratos teóricos, altura do prato, …); a importância das técnicas cromatográficas nos modernos laboratórios farmacêuticos, clínicos, etc.
COMPONENTE LABORATORIAL:
- Titulação potenciométrica de uma amostra contendo ácido acetilsalicílico usando como titulante hidróxido de sódio.
- Estudo de um eléctrodo sensível a ião potássio (ESI).
- Determinação do teor de potássio num vinho por potenciometria . Determinação potencimétrica de nitrato (ISE) numa amostra de água por potenciometria directa e pelo método de adição.
- Titulação condutimétrica de duas amostras de vinagre (uma adulterada e ortra não) para determinação de ácido acético.
- Titulação coulométrica
- Determinação do ácido ascórbico com detecção amperométrica por FIA.
- Determinação voltamétrica paracetamol.
Bibliografia Obrigatória
Rouessac Francis; Chemical analysis: modern instrumental methods and techniques. ISBN: 0-471-97261-4
Skoog Douglas A.; ; Principles of instrumental analysis.
Harris Daniel C; Quantitative chemical analysis
Tiago Fernandes-REIT; Titulo Teste
Poldinger Walter;
Compêndio de psicofarmacoterapia
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
A componente lectiva do ensino de Métodos Instrumentais de Análise II processa-se através de aulas teóricas e de aulas laboratoriais. As aulas teóricas são ministradas com apoio dos meios audio-visuais disponíveis. Os trabalhos laboratoriais são efectuados em grupos de 2 a 3 alunos em regime de rotatividade e de acordo com um cronograma.
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL: Skoog Douglas A.;Principles of instrumental analysis. ISBN: 0-03-001229-5 Rouessac Francis;Chemical analysis: modern instrumental methods and techniques. ISBN: 0-471-97261-4 Harris Daniel C.;Quantitative chemical analysis. ISBN: 0-7167-4464-3
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
80,00 |
Participação presencial |
0,00 |
Trabalho laboratorial |
20,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Frequência das aulas |
52,00 |
Total: |
52,00 |
Obtenção de frequência
A assiduidade às aulas laboratoriais é obrigatória, como estabelicido nas Normas de Avaliação da FFUP. A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.
Fórmula de cálculo da classificação final
A classificação da disciplina é obtida pela média ponderada da classificação obtida na avaliação laboratorial (seja na avaliação distribuída, seja na prova prática do exame final), com um contributo percentual de 20%, e na prova escrita, com um contributo percentual de 80%. A avaliação laboratorial é quantificada (0 a 20) e efetuada durante as aulas laboratoriais, acompanhada da entrega de relatórios contendo o registo dos dados experimentais e os cálculos associados. Alunos com classificação inferior a 9,5 são considerados reprovados e têm de efetuar uma prova prática no exame final. A aprovação na avaliação laboratorial (seja na avaliação distribuída, i.e. durante o período de aulas, seja na prova prática do exame final) é um pré-requisito para a admissão do aluno à prova escrita do exame final. Os alunos que por lei estejam dispensados da presença nas aulas (e, por isso, não possam ser sujeitos à avaliação distribuída) serão chamados a realizar obrigatoriamente a prova prática do exame final. O exame final engloba: Prova prática – Abrange as matérias lecionadas na componente laboratorial da disciplina. É constituído pela execução de um trabalho laboratorial acompanhado da execução de um relatório. A avaliação é expressa numa escala de 0 a 20. Para além dos outros casos previstos na Lei, a prova prática destina-se apenas aos alunos com frequência mas que obtiveram uma nota inferior a 9,5 na avaliação laboratorial. Prova escrita – Abrange todas as matérias constantes do programa da disciplina efetivamente lecionadas. A avaliação é expressa numa escala de 0 a 20. Alunos com classificação inferior a 8,5 são considerados reprovados. Alunos com classificação igual ou superior a 8,5 são considerados aprovados se a média ponderada com a prova prática apresentar um valor igual ou superior a 10.