Código: | MI074236 | Sigla: | FPFTE1 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências da Saúde |
Ativa? | Sim |
Página Web: | http://moodle.up.pt/course/view.php?id=1082 |
Unidade Responsável: | Laboratório de Farmacologia |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MICF | 171 | MICF - Plano Oficial | 4 | - | 5 | 52 | 135 |
Com a unidade curricular (UC) de Fisiopatologia e Farmacoterapia I pretende-se que o estudante seja capaz de: (1) conhecer os principais mecanismos fisiopatológicos das doenças, (2) aprender os princípios básicos da farmacoterapia das diferentes doenças, (3) integrar os conceitos aprendidos por forma a analisar criticamente planos farmacoterapêuticos concretos, (4) estimular o acompanhamento e avaliação crítica da evolução muito rápida de conhecimentos nesta área.
No final da UC espera-se que o estudantes seja capaz de: (1) identificar os principais mecanismos fisiopatológicos das doenças abordadas, (2) analisar casos clínicos concretos, (3) discutir as vantagens e desvantagens do uso de diferentes fármacos perante casos clínicos concretos, (4) escolher os fármacos mais indicados para determinada situação clínica, (5) responda aos desafios colocados nas aulas, respondendo a questões concretas e apoiando a discussão.
Conhecimentos de língua inglesa técnica serão úteis para a leitura de algum material de apoio.
Patologias de diferentes órgãos e sistemas e recomendações sobre a farmacoterapia correspondente. Principais mecanismos fisiopatológicos da doença e sua abordagem farmacoterapêutica. Em relação à farmacoterapia serão realçados os princípios que fundamentam a seleção de determinado fármaco em determinada situação clínica, tendo em conta os aspetos farmacocinéticos mais relevantes, a ação terapêutica e os efeitos secundários, as contra-indicações e possíveis interações farmacológicas.
1. Fisiopatologia e farmacoterapia de doenças do sistema osteoarticular
1.1. Reumatismos inflamatórios e mecânicos
1.2. Osteoporose
1.3. Artrite reumatóide
2. Fisiopatologia e farmacoterapia de doenças mentais
2.1. Perturbações do humor
2.2. Distúrbios da Ansiedade
3. Fisiopatologia e farmacoterapia de doenças do sistema respiratório
3.1. Asma brônquica. Dispositivos usados para administração inalatória de fármacos.
3.2. Gripe e constipação
4. Fisiopatologia e farmacoterapia de doenças do sistema gastrointestinal
4.1. Úlcera péptica
4.2. Colite ulcerosa
4.3. Perturbações da motilidade intestinal (diarreia e obstipação)
5. Fisiopatologia e farmacoterapia de doenças do sistema cardiovascular
5.1. Hipertensão arterial
5.2. Enfarte agudo do miocárdio
5.3. Acidente vascular cerebral
5.4. Insuficiência venosa e trombose venosa
O ensino da Fisiopatologia e Farmacoterapia I é presencial, completado pela Internet, através do acesso, pela rede informática da Universidade do Porto, a uma plataforma de e-learning (Moodle). A UC atribui 5 créditos no sistema ECTS, pelo que se estima que obrigue a 135 horas de trabalho do estudante, das quais apenas 52 serão presenciais. O ensino presencial será distribuído por 26 aulas teóricas semanais de 1 hora cada e 13 aulas laboratoriais semanais de 2 horas cada. A presença em pelo menos 75% do total das aulas laboratoriais é obrigatória pelo regulamento pedagógico da Faculdade. O ensino pela Internet é feito através do URL da disciplina. Nas aulas teóricas serão hierarquizados os aspetos mais relevantes de cada tema, concretamente no que respeita aos principais mecanismos fisiopatológicos das doenças e à correspondente abordagem farmacoterapêutica, sendo fomentada a interactividade e o raciocínio, e os estudantes orientados para o estudo individual. As aulas laboratoriais acompanharão a cronologia das aulas teóricas e são fundamentais para a discussão mais aprofundada dos diversos assuntos, com especial ênfase para os relativos à farmacoterapia. Privilegiam a interatividade, a colocação e resolução de problemas, o esclarecimento de dúvidas, a aplicação de conceitos e raciocínios teóricos a situações concretas. Os estudantes serão estimulados a prepararem previamente o tema da aula laboratorial, tendo em vista o melhor funcionamento desta e a rentabilização da aprendizagem. Os estudantes serão incentivados a desenvolver um trabalho no contexto do programa, tendo por base a farmacoterapia de um doente real. O corpo docente estará disponível para acompanhar os estudantes de forma presencial, durante o horário de atendimento, e pela Internet. O horário de atendimento será comunicado aos alunos na primeira aula teórica e disponibilizado no material de apoio.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 60,00 |
Participação presencial | 20,00 |
Trabalho escrito | 20,00 |
Total: | 100,00 |
A presença dos alunos nas aulas laboratoriais é obrigatória, sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 75% do total das aulas laboratoriais previstas. As aulas teóricas não são de assistência obrigatória.
A avaliação da UC é distribuída com exame final; inclui 3 componentes de avaliação: avaliação contínua, trabalho, exame final.
O exame final consistirá numa prova escrita com a duração máxima de 1h30min, com questões de escolha múltipla que incidirão sobre as matérias ministradas nas aulas teóricas e laboratoriais e terá a cotação máxima de 20,00 valores (50 questões x 0.4 valores). A classificação é feita por normalização e análise edumétrica das perguntas, tendo em conta as omissões. O exame poderá ser realizado em computador.
A componente de avaliação distribuída será concretizada pela (A) participação nas aulas laboratoriais (avaliação contínua) e (B) realização de um trabalho, no âmbito do programa, baseado num doente real. A participação nas aulas laboratoriais (A) será avaliada com base (1) na regularidade de participação ativa nas aulas laboratoriais, (2) na qualidade da mesma e (3) na assiduidade, com a ponderação respetiva de 40:40:20 para uma cotação máxima de 20,0 valores. A assiduidade será avaliada proporcionalmente ao número de aulas laboratoriais efetivamente ministradas, terá a cotação máxima de 20,0 valores e a cotação mínima correspondente ao mínimo exigido para que o estudante tenha frequência da UC. A regularidade da participação será avaliada proporcionalmente ao número de aulas laboratoriais em que o estudante esteve presente, com uma cotação máxima de 20,0 valores. A qualidade da participação será avaliada em cada aula de 10 a 20 valores (10 valores correspondem a um estudante que esteve presente na aula mas não participou ativamente na mesma), e corresponderá à média (arredondada à décima) dos valores individuais obtidos nas diferentes aulas. O trabalho (B) será avaliado tendo em conta: (1) apresentação global, (2) cumprimentos das normas, (3) estrutura, (4) desenvolvimentos científico, (5) citações e bibliografia, e (6) resumo para o doente; terá uma cotação máxima de 20,0 valores.
Para que a componente de avaliação distribuída seja tida em consideração, o estudante deve obter uma nota mínima de 8,00 valores no exame final. Se tal se verificar, será aplicada a fórmula 20% avaliação contínua + 20% trabalho + 60% exame final. Uma vez que a avaliação contínua pretende ser um estímulo à participação dos estudantes, o resultado obtido nesta componente será apenas tido em conta nos casos em que favoreça o estudante. Caso contrário, a classificação final da UC resultará da fórmula 20% trabalho + 80% exame final. Será considerado um mínimo de 50 centésimas para arredondar a classificação final ao número inteiro imediatamente superior.
A avaliação não inclui a realização de uma prova oral.
Em casos especiais pode ser equacionada a realização de uma prova oral.
De acordo com as normas de avaliação em vigor na FFUP.
A melhoria de classificação implica apenas a repetição do exame final.
No âmbito desta disciplina são importantes conhecimentos de Anatomia e Histologia, Fisiologia, Farmacologia e Tecnologia Farmacêutica. Língua de Ensino: Português e, eventualmente, Inglês.