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Fitoquímica e Farmacognosia I

Código: MI072216     Sigla: FTFGN1

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Físicas

Ocorrência: 2013/2014 - 2S Ícone do Moodle

Ativa? Sim
Unidade Responsável: Laboratório de Farmacognosia
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 324 MICF - Plano Oficial 2 - 6 52 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Conhecimento das vias metabólicas básicas da biossíntese vegetal (particularmente da via acetato e da via chiquimato).
Enquadramento dos metabolitos secundários nos grupos químicos e nas linhas biossintéticas de origem.
Conhecimento de fármacos de origem natural, oficinais ou não:
- com acção farmacológica e usados na terapêutica;
- contendo metabolitos com interesse para a indústria farmacêutica, que os transforma por semi-síntese em moléculas farmacologicamente activas;
- fornecedores de auxiliares para tecnologia farmacêutica e alimentar.

Resultados de aprendizagem e competências

Num sentido lato, o estudante adquirirá conhecimentos sobre produtos de origem vegetal com actividade terapêutica e sobre princípios activos com interesse farmacêutico, cosmético e alimentar, ou sua toxicidade, derivados de espécies vegetais. O estudante terá uma visão global sobre as várias formas de utilização das espécies vegetais e adquirirá conhcimentos sobre as técnicas aplicáveis ao controlo de qualidade das mesmas.

Modo de trabalho

Presencial

Programa

1. Conceitos de Fitoquímica e Farmacognosia
2. Utilização de fármacos vegetais em terapêutica
3. Análise microscópica de fármacos vegetais
4. Compostos do metabolismo primário
4.1. Glúcidos
4.1.1. Oses simples
4.1.2. Oligossacarídeos
4.1.3. Polissacarídeos
4.1.3.1. Polissacarídeos de bactérias e fungos
4.1.3.2. Polissacarídeos de algas
4.1.3.3. Polissacarídeos de plantas vasculares
4.1.3.3.1. Polissacarídeos homogéneos
4.1.3.3.1.1. Amido
4.1.3.3.1.2. Celulose
4.1.3.3.1.3. Frutanas 
4.1.3.3.2. Polissacarídeos heterogéneos
4.1.3.3.2.1. Gomas
4.1.3.3.2.2. Mucilagens
4.1.3.3.2.3. Substâncias pécticas
5. Compostos do metabolismo secundário
5.1. Acetil- coenzima A e metabolitos sintetizados pela via acetato
5.1.1. Quinonas
5.1.1.1. Biossíntese e classificação
5.1.1.2. Propriedades físico-químicas e análise
5.1.1.3. Actividade farmacológica e utilização terapêutica
5.1.1.4. Fármacos vegetais com naftoquinonas
5.1.1.5. Fármacos vegetais com antraquinonas
5.1.1.6. Fármacos vegetais com naftodiantronas
5.1.2. Orcinóis
5.1.2.1. Biossíntese
5.1.2.2. Actividade farmacológica
5.1.2.3. Fármacos vegetais com orcinóis
5.2. Ácido chiquímico e metabolitos sintetizados pela via chiquimato
5.2.1. Fenóis simples e ácidos fenólicos
5.2.1.1. Biossíntese
5.2.1.2. Propriedades físico-químicas e análise
5.2.1.3. Fármacos vegetais com fenóis simples
5.2.1.4. Fármacos vegetais com derivados de ácidos fenólicos
5.2.2. Cumarinas
5.2.2.1. Biossíntese
5.2.2.2. Propriedades fisico-químicas e análise
5.2.2.3. Actividade farmacológica e utilização terapêutica
5.2.2.4. Fármacos vegetais com cumarinas
5.2.3. Lenhanas
5.2.3.1. Biossíntese
5.2.3.2. Actividade farmacológica e utilização terapêutica
5.2.3.3. Fármacos vegetais com lenhanas
5.2.4. Diaril-hepatanóides, aril-alcanonas e estilbenóides
5.2.4.1. Biossíntese
5.2.4.2. Propriedades fisico-químicas e análise
5.2.4.3. Actividade farmacológica e utilização terapêutica
5.2.4.4. Fármacos vegetais com diaril-hepatanóides, aril-alcanonas e estilbenóides
5.2.5. Xantonas
5.2.5.1. Biossíntese
5.2.5.2. Propriedades fisico-químicas e análise
5.2.5.3. Actividade farmacológica e utilização terapêutica
5.2.5.4. Fármacos vegetais com xantonas
5.2.6. Flavonóides
5.2.6.1. Biossíntese, estrutura química e classificação
5.2.6.2. Propriedades fisico-químicas e análise
5.2.6.3. Bioactividade e utilização terapêutica
5.2.6.3.1. Actividade antioxidante
5.2.6.4. Fármacos vegetais com flavonóides
5.2.7. Taninos
5.2.7.1. Biossíntese, estrutura química e classificação
5.2.7.2. Propriedades fisico-químicas e análise
5.2.7.3. Bioactividade e utilização terapêutica
5.2.7.4. Fármacos com taninos

Bibliografia Obrigatória

Bruneton Jean; Pharmacognosie, phytochimie, plantes médicinales. ISBN: 2-85206-911-3
Cunha A. Proença da 340; Farmacognosia e fitoquímica. ISBN: 972-31-1142-X
Costa Aloísio Fernandes; Farmacognosia. ISBN: 972-31-0913-1

Bibliografia Complementar

Comissão da Farmacopeia Portuguesa; Farmacopeia portuguesa VIII. ISBN: 972-8425-67-8

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

A unidade curricular Fitoquímica e Farmacognosia I está incluída na Plataforma de e-learning Moodle disponibilizada pelo Gabinete de Apoio às Novas Tecnologias na Educação da Reitoria da UP. Assim, todo o material de apoio à unidade curricular será aí disponibilizado, e também funcionará um fórum que permitirá abordar a matéria de uma perspectiva diferente da das aulas teóricas.

Ensino teórico: 2 h/semana. Apresentação em “data show” (“power point”) e distribuição prévia das apresentações aos estudantes através da plataforma de e-learning.

Ensino laboratorial: 2 h/semana. No início do semestre é fornecido aos estudantes um Manual de Laboratório, onde estes encontrarão os protocolos dos trabalhos a executar e a respectiva explicação teórica. Cada trabalho laboratorial será realizado por grupos de dois estudantes. As matérias laboratoriais irão corresponder, o mais possível, ao conteúdo das aulas teóricas, facilitando assim a sua interligação.

Palavras Chave

Ciências da Saúde > Ciências farmacológicas > Farmacognosia
Ciências da Saúde

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Designação Peso (%)
Exame 100,00
Total: 100,00

Obtenção de frequência

A assistência dos estudantes às aulas teóricas não é obrigatória.
A assistência dos estudantes às aulas laboratoriais é obrigatória, sendo considerados sem frequência os estudantes cuja assistência seja inferior a 75% das aulas previstas.

Fórmula de cálculo da classificação final

No cálculo da classificação final, a componente laboratorial constitui 25% sendo os restantes 75% atribuídos à prova escrita.
Os alunos com classificação inferior a 50 % (2,5 valores) do valor da componente laboratorial na avaliação da disciplina são considerados reprovados e terão de efectuar uma prova prática no exame final.
Os alunos que obtenham uma classificação na prova escrita inferior a 46,67 % (7,0 valores) do valor da componente escrita na avaliação da disciplina são considerados reprovados.

Provas e trabalhos especiais

Não estão previstas quaisquer provas ou trabalhos especiais para a disciplina, excepto as dos casos previstos por lei para os alunos de regime especial.

Avaliação especial (TE, DA, ...)

Segundo a lei geral e as Normas de Avaliação aprovadas pelo Conselho Pedagógico.

Melhoria de classificação

As provas para melhoria de classificação constam de uma prova laboratorial (opcional) e de uma prova escrita. Esta incide sobre todas as matérias efectivamente leccionadas nas aulas teóricas.

Observações

Requisitos prévios: conhecimentos de química, nomeadamente da distribuição dos compostos por famílias químicas e das características de solubilidade dos compostos (adquiridos nas unidades curriculares de Química Geral e Inorgânica, Química Orgânica I e Química Orgânica II).

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