Farmacologia II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Ciências da Saúde |
Ocorrência: 2012/2013 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
MICF |
215 |
MICF - Plano Oficial |
4 |
- |
6,5 |
65 |
175,5 |
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Objectivos
Pretende-se que o estudante compreenda o mecanismo de acção, propriedades
farmacodinâmicas e farmacocinéticas mais relevantes e as reações adversas mais
comuns dos fármacos mais relevantes usados no tratamento de patologias que afetam os diferentes sistemas de orgãos do corpo humano.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Os estudantes devem ter conhecimentos sobre o modo de funcionamento dos diferentes sistemas de órgão que constituem o corpo humano e das suas relações funcionais.
Programa
Farmacologia Cardiovascular
1. Farmacologia do Ritmo Cardíaco
1.2. Fármacos usados na Disfunção Eléctrica Cardíaca
1.2.1. Classes de antiarrítmicos
1.2.1. Mecanismos gerais de acção
2. Farmacologia da Contractilidade Cardíaca
2.2. Fármacos usados na Disfunção da Contratilidade Cardíaca
2.2.1. Glicosídeos digitálicos
2.2.2. Agonistas beta-adrenérgicos
2.2.3 Inibidores das fosfodiesterases
3. Farmacologia da Regulação do Volume Sanguíneo
3.1. Fármacos Usados na Formação de Edema
3.1.1. Inibidores do sistema renina-angiotensina
3.2.2. Diuréticos
3.2.3. Outros
4. Farmacologia do Tónus Vascular
4.1. Fármacos Usados no controlo do músculo liso vascular.
4.2.1. Nitratos e nitroprussiato de sódio
4.2.2. Bloqueadores dos canais de cálcio
4.2.3.Inibidores do sistema renina-angiotensina
4.2.4. Outros
5. Farmacologia da Hemostase e da Trombose
6. Farmacologia do Metabolismo das Lipoproteínas e do Colesterol.
7. Farmacologia Cardiovascular Integrativa
7.1. Doença Isquémica Cardíaca
7.2 Insuficiência Cardíaca Congestiva.
7.3 Hipertensão
Imunofarmacologia
1. Revisão de mecanismos envolvidos na resposta inflamatória.
2. Fármacos utilizados no controlo da resposta inflamatória.
2.1 Farmacologia dos eicosanóides.
2.2 Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
2.3 Corsticoesteróides
2.4 Histamina e antihistamínicos.
2.5 Anti-inflamatórios modificadores da evolução da doença.
4. Imunofarmacologia integrativa
4.1 Fármacos usados no tratamento da artrite reumatóide
4.2 Fármacos usados no tratamento da gota
4.3 Fármacos usados no tratamento da asma e bronquite
4.4 Fármacos usados no tratamento da doença inflamatória intestinal.
4.5 Fármacos usados no tratamento da úlcera péptica.
Farmacologia Endócrina
1. Farmacologia do Pâncreas Endócrino.
2. Farmacologia da Tiróide.
3. Farmacologia da Glândula Sura-Renal
4. Farmacologia do Metabolismo Ósseo.
5. Farmacologia da Reprodução
Bibliografia Obrigatória
Katzung B.G.; Basic and Clinical Pharmacology, 10th Ed. McGrawHill, 2007. ISBN: ISBN-978-007-110441-8
Rang H.P., Dale M.M., Ritter J.M., Flower R.J., Henderson G.; Rang and Dale's Pharmacology, 7th Ed. Elsevier , 2012. ISBN: ISBN-13 978-7020-3471-8
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
O ensino compreende uma componente teórica e uma experimental. A componente
teórica é de natureza expositiva com a apresentação dos temas mais relevantes de
cada área e de orientações para o estudo individual.
A componente experimental compreende:
i) A execução e interpretação de um conjunto de ensaios biológicos onde serão testados os efeitos de fármacos usados na terpêutica;
ii) Resolução e apresentação de um caso prático sobre temas da Farmacologia Integrativa aboradad nas aulas teóricas.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
65,00 |
|
|
Relatório do trabalho experimental realizado nas aulas laboratóriais |
Trabalho escrito |
10,00 |
|
|
Resolução, apresentação e discussão de um CASO PRÁTICO |
Trabalho escrito |
40,00 |
|
|
EXAME TEÓRICO FINAL |
Exame |
80,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
- A assistência dos alunos às aulas laboratoriais é obrigatória sendo considerados sem frequência os alunos cuja assistência seja inferior a 3/4 das aulas efectivamente leccionadas, desde que estas representem mais de 50% das aulas previstas. - A assistência dos alunos às aulas teóricas não é obrigatória.
Fórmula de cálculo da classificação final
A avaliação (até 20 valores) englobará todas as matérias lecionadas nas aulas teóricas e laboratoriais. Consiste no somátório da avaliação à componente laboratorial (ACL - 4 valores) e num exame final (EF -16 valores) no término do semestre. O exame final irá consistir de um questionário com perguntas de escolha múltipla.
Provas e trabalhos especiais
A avaliação à componente laboratorial (ACL) consitirá na elaboração de um relatório e apresentação oral dos resultados obtidos durante a execução de um dos protocolos experimentais (1 valor) e na resolução e apresentação oral de um caso prático (3 valores).
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os alunos Estudantes Trabalhadores, ou ERASMUS, poderão dispensar a componente de avaliação laboratorial. Neste caso terão que efectuar apenas um exame final que englobará as matérias teoricas e laboratoriais, incluindo os casos praticos resolvidos pelos colegas durante o semestre, e que terá a cotação de 20 valores. Os alunos ERASMUS que dispensarem a avaliação laboratorial terão que ter frequência às aulas laboratoriais e deverão comunicar ao regente da disciplina a sua decisão, logo no inicio do semestre.
Melhoria de classificação
De acordo com as normas de avaliação da FFUP atualmente em vigor, os alunos só podem requerer melhoria da classificação, uma única vez por disciplina, numa das duas épocas, normal ou de recurso, imediatamente subsequentes àquela em que obtiveram aprovação. O aluno nestas circunstâncias terá que repetir apenas o exame escrito final, sendo a classificação obtida igual ao somatório da classificação obtida no exame escrito de melhoria e classificação à componente laboratorial previamente obtida. A classificação final da disciplina será a mais alta das obtidas nas nas provas realizadas.