Saltar para:
Logótipo
Você está em: Início > MI074131

Tecnologia Farmacêutica IV

Código: MI074131     Sigla: TFARM4

Áreas Científicas
Classificação Área Científica
OFICIAL Ciências Tecnológicas

Ocorrência: 2011/2012 - 1S

Ativa? Sim
Página Web: http://moodle.up.pt/course/view.php?id=3641
Unidade Responsável: Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
Curso/CE Responsável: Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Ciclos de Estudo/Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Anos Curriculares Créditos UCN Créditos ECTS Horas de Contacto Horas Totais
MICF 214 MICF - Plano Oficial 4 - 6 52 162

Língua de trabalho

Português

Objetivos

Objectivos:
Integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos em disciplinas propedêuticas e nas três Tecnologias Farmacêuticas anteriormente ministradas.
Para atingir estes objectivos, o estudante deverá aplicar 162 horas de trabalho (6 ECTS x 27 horas), das quais 23 corresponderão a aulas teóricas e 18 a aulas laboratoriais. Das restantes 121 horas, entre 9 a 11 corresponderão a avaliação e as restantes 110 a 112 a tempo de estudo/trabalho.
Para atingir estes objectivos, o estudante deve ter presentes as matérias ministradas em Tecnologia Farmacêutica I, em Tecnologia Farmacêutica II e em Tecnologia Farmacêutica III.
Além disso, deve também ter presente os seguintes assuntos:
Fenómenos de superfície e Macromoléculas e colóides (ministrados em Física Aplicada) e
Propriedades coligativas de soluções. Diagramas de fases. (ministrados em Química Geral e Inorgânica).

Competências:
Saber formular e preparar, do ponto de vista magistral e industrial:
1 - medicamentos oftálmicos, nasais e parentéricos,
2 - medicamentos de libertação modificada.


Programa

1.Preparações farmacêuticas que exigem cuidados especiais de preparação. Requisitos: esterilidade, isotonia, pH, apirogenia, dimensão das partículas.
1.1.Esterilidade. Esterilização: métodos, critérios de selecção.
1.2.Isotonia. Isotonização: conceito, fundamento. Ajustamento da tonicidade.
1.3.pH. Veículos.
1.4.Apirogenia. Pirogénios. Tipos, origem, controlo.
1.5.Dimensão das partículas.

2. Preparações oftálmicas.
2.1.Formulação: excipientes e técnica de preparação.
2.2.Controlo das preparações oftálmicas.
2.3.A monografia Preparações oftálmicas da Farmacopeia Portuguesa.

3. Preparações nasais.
3.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
3.2. Controlo das preparações nasais.
3.3. A monografia Preparações nasais da Farmacopeia Portuguesa.

4. Preparações parentéricas.
4.1. Formulação: excipientes e técnica de preparação.
4.2. Liofilização.
4.3. Acondicionamento: vidro e plástico.
4.4. Controlo das preparações parentéricas.
4.5. A monografia Preparações parentéricas da Farmacopeia Portuguesa.

5. Formas farmacêuticas de libertação modificada.
5.1. Introdução às FFLM. Terminologia. Problemas da administração de fármacos. Vantagens e desvantagens das FFLM.
5.2. Diferentes tipos e diferentes classificações das FFLM. Evolução cronológica das FFLM.
5.2.1. Modos de prolongar a acção: Métodos fisiológicos ou farmacológicos; Métodos físico-químicos; Métodos tecnológicos (ou galénicos).
5.2.2. Mecanismos de libertação FFLM: Sistemas com mecanismos de libertação cuja etapa limitante é a Difusão; Sistemas com mecanismos de libertação cuja etapa limitante é a Erosão/ Degradação da matriz; Processos de activação.
5.2.3. Ensaio de dissolução para FFLM. Análise dos resultados obtidos no ensaio de dissolução. Comparação de perfis de libertação: Parâmetros de libertação; Métodos independentes de modelos; Métodos dependentes de modelos.
5.3. Administração transdérmica.
5.3.1. Sistemas transdérmicos; definição; evolução cronológica; vantagens e desvantagens; local de aplicação. Vias de penetração na pele.
5.3.2. Promoção da absorção cutânea: Métodos físicos e métodos químicos; Métodos que atuam na pele e métodos que atuam sobre o fármaco.
5.3.3. Constituição e tipos de sistemas transdérmicos. Camada protectora; reservatório do fármaco; membrana controladora; camada protectora removível. Cuidados na aplicação dos sistemas transdérmicos. Sistemas transdérmicos comercializados.

6. Estabilidade de medicamentos.
6.1. Alteração de medicamentos.
6.2. Prazo de validade.

7. Farmácia industrial.
7.1. Generalidades; conceito de Qualidade;
7.2. Organização farmacêutica industrial: departamentos e/ou secções; funções e interligações. Organigrama; fluxo de materiais.
7.3 Boas Práticas de Fabrico; validações

Métodos de ensino e atividades de aprendizagem

Aulas teóricas e laboratoriais.

Tipo de avaliação

Avaliação distribuída com exame final

Componentes de Avaliação

Descrição Tipo Tempo (Horas) Peso (%) Data Conclusão
Participação presencial (estimativa) Participação presencial 52,00
Total: - 0,00

Obtenção de frequência

Previsão do número de aulas teóricas – 25
Previsão do número de aulas laboratoriais - 11

Para a obtenção de frequência o estudante tem de ter participado em, pelo menos, 3/4 do número previsto de aulas laboratoriais. Além disso, deverá ter correspondido à avaliação laboratorial exposta a seguir.

1-AVALIAÇÃO LABORATORIAL

1.1-Componentes da avaliação laboratorial distribuída
a)Avaliação durante as aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas, nasais e parentéricas,
b)Avaliação do projecto de desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada e
c)Realização de um trabalho sorteado de entre os trabalhos realizados nas aulas laboratoriais.

Aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas, nasais e parentéricas (aulas 2 a 7)

Durante cada uma destas aulas será feita uma PERGUNTA a um elemento de cada grupo (escolhido ao acaso) acerca dos fundamentos do trabalho a realizar. Todos os elementos do grupo terão a mesma nota.
No final de cada aula, cada grupo apresenta a FICHA DE PREPARAÇÃO de cada um dos trabalhos realizados, bem apresentada e com a informação suficiente para tornar o lote rastreável. As fichas são entregues antes de sair do laboratório.

Desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada (aulas 8 e 9)

No final do projecto, os estudantes apresentam um RELATÓRIO escrito que será avaliado. Todos os elementos do grupo terão a mesma nota.

Realização de um trabalho sorteado

Após a realização das 9 aulas laboratoriais, os estudantes são submetidos a uma avaliação laboratorial que consiste na realização de um trabalho sorteado e de um relatório sobre o mesmo trabalho.
A cada estudante será atribuída uma classificação pelo trabalho realizado.

1.2-Classificação laboratorial contínua

A classificação laboratorial contínua resulta da média ponderada das três componentes da avaliação laboratorial a), b) e c), que correspondem, respectivamente, a 10%, 5% e 15% do valor total da classificação final.

1.3-Exame laboratorial final

Os alunos cuja classificação laboratorial contínua seja superior a 9,5 valores estão dispensados da realização de exame laboratorial, podendo apresentar-se automaticamente ao exame teórico final.

Fórmula de cálculo da classificação final

MÉTODO DE AVALIAÇÃO

O método de avaliação da disciplina segue as Normas de Avaliação para o ano lectivo 2009/2010 aprovadas pelo Conselho Pedagógico, às quais se acrescenta o seguinte:

1-AVALIAÇÃO LABORATORIAL

1.1-Componentes da avaliação laboratorial distribuída

a)Avaliação durante as aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas, nasais e parentéricas,
b)Avaliação do projecto de desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada e
c)Realização de um trabalho sorteado de entre os trabalhos realizados nas aulas laboratoriais.

Aulas laboratoriais sobre preparações oftálmicas, nasais e parentéricas (aulas 2 a 7)

Durante cada uma destas aulas será feita uma PERGUNTA a um elemento de cada grupo (escolhido ao acaso) acerca dos fundamentos do trabalho a realizar. Todos os elementos do grupo terão a mesma nota.
No final de cada aula, cada grupo apresenta a FICHA DE PREPARAÇÃO de cada um dos trabalhos realizados, bem apresentada e com a informação suficiente para tornar o lote rastreável. As fichas são entregues antes de sair do laboratório.

Desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada (aulas 8 a 10)

No final do projecto, os estudantes apresentam um RELATÓRIO escrito que será avaliado. Todos os elementos do grupo terão a mesma nota.

Realização de um trabalho sorteado

Após a realização das 9 aulas laboratoriais, os estudantes são submetidos a uma avaliação laboratorial que consiste na realização de um trabalho sorteado e de um relatório sobre o mesmo trabalho.
A cada estudante será atribuída uma classificação pelo trabalho realizado. Se esta classificação for inferior a 9,5, o estudante tem obrigatoriamente de se apresentar a exame final

1.2-Classificação laboratorial contínua

A classificação laboratorial contínua resulta da média ponderada das três componentes da avaliação laboratorial a), b) e c), que correspondem, respectivamente, a 10%, 5% e 15% do valor total da classificação final.

1.3-Exame laboratorial final

Os alunos cuja classificação laboratorial contínua seja superior a 9,5 valores estão dispensados da realização de exame laboratorial, podendo apresentar-se automaticamente ao exame teórico final.

O exame laboratorial final será realizado na data fixada pelo Conselho Pedagógico, durante a época de exames.

2-EXAME ESCRITO FINAL

O exame escrito final será realizado na data fixada pelo Conselho Pedagógico, durante a época de exames.
Os estudantes que tenham classificação igual ou superior a 9,5 estão aprovados. Os estudantes que tenham classificação inferior a 9,5 estão reprovados.

3-EXAME ORAL

Os estudantes que tenham obtido classificação superior ou igual a 9,5 poderão requerer exame oral. O requerimento será entregue no SGAE até 48 horas após a publicação das notas.

4-CLASSIFICAÇÃO FINAL

Peso relativo da avaliação laboratorial na classificação final – 30%

Peso relativo da classificação teórica na classificação final – 70%

Se o estudante fizer exame oral, a classificação que obtém resulta apenas da prova oral, que incidirá sobre a matéria laboratorial e teórica.

5-MELHORIA DE NOTA

Se o estudante pretender melhoria de nota, tem obrigatoriamente de repetir o exame escrito final.
Se pretender, poderá fazer também exame laboratorial, tendo obrigatoriamente de avisar os docentes responsáveis. Neste caso, a classificação final é a média ponderada (nos termos definidos no número 4) das classificações obtidas nestas duas novas provas.

Observações

ATENÇÃO - Informação colocada em 10 de Novembro de 2011.

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA IV
Ano lectivo 2011/2012


A apresentação de um Projecto de desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada faz parte integrante do processo de avaliação laboratorial da unidade curricular Tecnologia Farmacêutica IV.


Relatório escrito
Os estudantes deverão entregar um relatório escrito do trabalho que desenvolveram. Os trabalhos são entregues ao docente responsável pela turma em que o estudante está inscrito até ao dia do primeiro turno da avaliação laboratorial da referida turma.

Apresentação oral

A apresentação oral dos trabalhos é feita no decorrer das duas últimas aulas teóricas.
No primeiro dia, que será segunda-feira, dia 05 de Dezembro às 11.00 horas, farão a apresentação os grupos das turmas 1, 2, 3, 4 e 5.
No segundo dia, que será quarta-feira, dia 07 de Dezembro às 11.00 horas, farão a apresentação os grupos das turmas 6, 7, 8, 9 e 10.
Cada apresentação poderá durar no máximo 5 minutos e será apenas um estudante (seleccionado pelos colegas do grupo) que fará a apresentação.

INFORMAÇÃO COLOCADA NO INÍCIO DO SEMESTRE

A componente c) da Avaliação laboratorial distribuída (Realização de um trabalho sorteado de entre os trabalhos realizados nas aulas laboratoriais) terá lugar no horário das duas últimas aulas laboratoriais. Terá início no dia 17 de Novembro (5ª feira) e terminará no dia 30 de Novembro (4ª feira).

Os trabalhos realizados pelos estudantes para a componente b) da Avaliação laboratorial distribuída (Projecto de desenvolvimento de uma forma farmacêutica de disponibilidade modificada) serão apresentados nas duas últimas aulas teóricas, ou seja, nos dias 05 de Dezembro (2ª feira) e 07 de Dezembro (4ª feira).

Início das aulas teóricas = 12 de Setembro de 2011

Início das aulas práticas = 13 de Setembro de 2011

Recomendar Página Voltar ao Topo
Copyright 1996-2024 © Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto  I Termos e Condições  I Acessibilidade  I Índice A-Z  I Livro de Visitas
Página gerada em: 2024-10-18 às 12:11:21 | Política de Utilização Aceitável | Política de Proteção de Dados Pessoais | Denúncias