| Código: | L.EC015 | Sigla: | GE |
| Áreas Científicas | |
|---|---|
| Classificação | Área Científica |
| OFICIAL | Ciências Complementares/Tecnologias |
| Ativa? | Sim |
| Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia Civil e Georrecursos |
| Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Engenharia Civil |
| Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
|---|---|---|---|---|---|---|---|
| L.EC | 171 | Plano de estudos oficial | 2 | - | 4,5 | 45,5 | 121,5 |
| Docente | Responsabilidade |
|---|---|
| José Eduardo Tavares Quintanilha de Menezes | Regente |
| Teóricas: | 2,00 |
| Teórico-Práticas: | 1,00 |
| Práticas Laboratoriais: | 0,50 |
| Tipo | Docente | Turmas | Horas |
|---|---|---|---|
| Teóricas | Totais | 2 | 4,00 |
| Cristiana Maria da Fonseca Ferreira | 1,33 | ||
| José Eduardo Tavares Quintanilha de Menezes | 1,33 | ||
| António Milton Topa Gomes | 1,34 | ||
| Teórico-Práticas | Totais | 7 | 7,00 |
| Cristiana Maria da Fonseca Ferreira | 3,00 | ||
| José Eduardo Tavares Quintanilha de Menezes | 2,00 | ||
| António Milton Topa Gomes | 2,00 | ||
| Práticas Laboratoriais | Totais | 7 | 3,50 |
| Cristiana Maria da Fonseca Ferreira | 1,50 | ||
| José Eduardo Tavares Quintanilha de Menezes | 1,00 | ||
| António Milton Topa Gomes | 1,00 |
JUSTIFICAÇÃO:
Os estudos geológicos e geotécnicos são programados por fases, utilizando métodos de reconhecimento progressivamente mais sofisticados. Estes acompanham as próprias fases de execução do projeto e construção de cada empreendimento, e visam, no final, o zonamento geotécnico dos maciços geológicos interessados pelas obras com o pormenor adequado a cada caso. O responsável pelos estudos de Geologia de Engenharia tem que os conduzir de forma a esclarecer as questões relevantes para o projeto e a dá-los por terminados logo que a informação necessária esteja obtida.
OBJETIVOS:
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: identificar as rochas e as estruturas de maciços rochosos que possam condicionar as obras de Engenharia Civil nas suas várias fases, nomeadamente, estudo prévio, anteprojeto, projeto, construção e funcionamento.
Compreensão: interpretar elementos de Geologia e Geotecnia que caracterizam os maciços rochosos no que respeita à sua morfologia, composição, características físicas e mecânicas. Tradução das características dos maciços rochosos em parâmetros, na sua maioria numéricos, que permitam uma melhor avaliação dos maciços naturais no contexto de uma obra de Engenharia Civil.
Aplicação: utilizar métodos analíticos e numéricos para interpretar medições e outras características do maciço rochoso e da obra a implantar para identificar possíveis situações de instabilidade. Execução de alguns ensaios simples para evidenciar certas características das rochas e das descontinuidades rochosas.
Análise: comparar diversas soluções de estabilização de maciços rochosos através da identificação dos modelos de comportamento cinemático e/ou mecânico.
Avaliação: desenvolver vários trabalhos práticos onde seja possível identificar vários aspetos de um estudo de Geologia de Engenharia aplicado a uma ou várias obras de Engenharia Civil.
Conteúdo Científico – 50%
Conteúdo Tecnológico – 50%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudos geológicos e geotécnicos devem ser programados por fases, utilizando métodos de reconhecimento progressivamente mais sofisticados. Devem também acompanhar as fases de execução do projeto e construção de cada empreendimento, visando, no final, o zonamento geotécnico dos maciços geológicos interessados pelas obras com o pormenor adequado a cada caso. O responsável pelos estudos de Geologia de Engenharia tem que os conduzir de forma a esclarecer as questões relevantes para o projeto e a dá-los por terminados logo que a informação necessária esteja obtida.
Nas aulas teóricas são ensinados os conceitos de base essenciais ao estudo, compreensão e interpretação das características dos materiais e dos fenómenos das formações geológicas, visando as aplicações da Engenharia Civil. Será dada especial atenção à apresentação de casos concretos de estudos, metodologias de abordagem e resultados obtidos relacionados com as exigências específicas de diferentes tipos de obra.
Nas aulas práticas, os estudantes serão introduzidos na identificação de amostras de minerais e rochas e, depois, na determinação de características mecânicas por via de ensaios. Será feita uma introdução relativa à caracterização das descontinuidades, após o que o estudante é encaminhado na resolução analítica de problemas selecionados e na utilização de software disponível.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
As metodologias de ensino utilizadas permitem a utilização de métodos analíticos e numéricos para interpretar medições e outras características do maciço rochoso e da obra a implantar para identificar possíveis situações de instabilidade. A execução de alguns ensaios simples permite evidenciar certas características das rochas e das descontinuidades rochosas. A comparação de diversas soluções de estabilização de maciços rochosos é feita através da identificação dos modelos de comportamento cinemático e/ou mecânico.
| Designação | Peso (%) |
|---|---|
| Exame | 75,00 |
| Trabalho escrito | 20,00 |
| Teste | 5,00 |
| Total: | 100,00 |
| Designação | Tempo (Horas) |
|---|---|
| Elaboração de relatório/dissertação/tese | 32,00 |
| Estudo autónomo | 42,50 |
| Frequência das aulas | 45,50 |
| Trabalho de campo | 1,50 |
| Total: | 121,50 |
A aprovação à unidade curricular implica o cumprimento da condição de frequência, considerando-se que um estudante cumpre essa condição se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas presenciais previstas para cada tipologia.
Além dos casos previstos estatutariamente nas regras em vigor na FEUP, estão dispensados da condição de frequência à unidade curricular os estudantes que tenham obtido no ano letivo imediatamente anterior uma nota final na UC igual ou superior a 6 valores.
A classificação final é definida com base na avaliação distribuída e no exame final.
A avaliação distribuída consiste na realização de um teste e dois trabalhos práticos. A avaliação distribuída é expressa na escala de 0 a 20 valores. A avaliação distribuída tem carácter opcional.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = PA x AD + PF x EF
onde,
AD – Classificação da Avaliação Distribuída;
PA = 25%
EF – Classificação do Exame Final a realizar na Época Normal e/ou na Época de Recurso.
PF = 75%
A classificação da Avaliação Distribuída, AD, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
AD = PA1 x TP1 + PA2 x TP2 + PA3 x TP3
onde,
TP1 – Classificação obtida no teste de identificação de minerais e rochas no final da aula teórico-prática a realizar durante o corrente ano letivo;
TP2 – Classificação obtida no Trabalho Prático Nº 1 a realizar durante o corrente ano letivo;
TP3 – Classificação obtida no Trabalho Prático Nº 2 a realizar durante o corrente ano letivo;
PA1 = 5%
PA2 = 10%
PA3 = 10%
NOTA 1: Os trabalhos práticos são realizados individualmente de acordo com as indicações dadas nas aulas teórico-práticas.
NOTA 2: A avaliação distribuída é a do corrente ano letivo.
NOTA 3: A avaliação distribuída é opcional. Caso o estudante não realize uma das componentes, o respetivo peso será adicionado ao peso do exame final.
NOTA 4: Todos os alunos inscritos na unidade curricular são classificados de acordo com este método.
Teste - Identificação de minerais e rochas
No final da aula de laboratório os estudantes identificam as amostras de minerais e rochas que lhes são mostradas em conjuntos diferentes.
Trabalho Prático Nº 1 - Identificação de famílias de descontinuidades e de situações potenciais de instabilidade
A resolução do Trabalho Prático Nº 1 é enviada por e-mail ao docente das aulas teórico-práticas.
Trabalho Prático Nº 2 - Análise da estabilidade de blocos em taludes
A resolução do Trabalho Prático Nº 2 é enviada por e-mail ao docente das aulas teórico-práticas.
Os estudantes que pretenderem melhorar a classificação obtida na unidade curricular podem fazê-lo no exame de recurso, após prévia inscrição nos Serviços Académicos.
A melhoria da classificação distribuída é possível no exame de época normal ou no de recurso através da substituição da sua cotação na classificação do exame.
Durante qualquer momento de avaliação é terminantemente proibida a posse de qualquer dispositivo eletrónico (por exemplo: telemóveis, tablets, auriculares, smartwatches, etc.), com a exceção dos expressamente indicados pela equipa docente (por exemplo: máquina de calcular, em modo de exame se for alfanumérica).
É da responsabilidade do estudante antecipar esta situação antes do início do momento de avaliação.