Tratamento de Matérias Primas e Resíduos I
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Tecnologias e Ciências Aplicadas |
Ocorrência: 2024/2025 - 1S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Docência - Responsabilidades
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
- Conhecimento: conhecimentos de ciências de fundamentais (química, física) aplicados à caracterização de sistemas particulados;- Compreensão: Reconhecer, descrever e identificar as operações unitárias envolvidas num processos físicos de tratamento de minérios; Redução e classificação granulométrica das partículas;- Aplicação: Distinguir o campo de aplicação das diferentes alternativas tecnológicas; Selecionar as tecnologias adaptadas a cada situação;- Análise: Calcular de balanços de massa em estado estacionário utilizando métodos analíticos, numéricos e gráficos sobre cada operação unitária estudada. Simulação de projetos de circuitos- Síntese: Criar e organizar diagramas coerentes processo para cada operação unitária e para o conjunto do processo. Avaliação: Comparar alternativas processuais.
Resultados de aprendizagem e competências
Conhecimento das principais operações unitárias do processamento de matérias primas e resíduos. Fragmentação e Classificação.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Análise matemática e Física elementar
Programa
CAP. 1 - Fragmentação e concentração de Rochas e Minérios. Introdução à Tecnologia da Preparação de Minérios.
1- Preparação de minérios: Tecnologia ou Ciência? 2- Preparação de minérios como tecnologia de transformação das matérias primas naturais. 3- Noção de minério e de Jazigo mineral 4- Fases de Valorização de um jazigo mineral. 5- Primeiras considerações técnico-económicas. 6 - Operações principais da preparação de minérios. Primeira noção de diagrama de tratamento. Operações auxiliares. 7- Caraterização de uma operação de concentração: Definição de Rendimento ponderal e Recuperação.; Os problemas da amostragem; Análise gráfica do sucesso duma operação de concentração.
CAP. 2 - Caraterização das propriedades das partículas.
1- A propriedade calibre: Análises granulométrica - repartição de calibre; Representações gráficas; funções granulométricas clássicas; Eficiencia das classificações industriais. 2- Propriedade teor: Base da análise do fenómeno da libertação.
CAP. 3 - Fragmentação: Operação principal da Preparação de Minérios.
1- Objetivos gerais da fragmentação. 2 - Classes dimensionais e fases de fragmentação. 3 - Fundamentos físicos da fragmentação: Resistência à fragmentação; Condições necessárias à fragmentação; Energia consumida na fragmentação
CAP. 4 - Fragmentação graúda: Britagem e granulação
1- Introdução; 2- Tecnologia dos fragmentadores gaúdos; 3- Cálculo de circuitos de fragmentação graúda. 4- Cinética da cominuição nos fragmentadores graúdos; 4- Controlo e automação dos circuitos de fragmentação graúda.
CAP. 5 - Fragmentação fina - Moagem
1- Introdução; 2- Caraterização dos processos de fragmentação fina; 3 - Tecnologia da moagem. 4- Moinhos de tambor vibrantes; 5 - Moinhos especiais; 6- Cinética da moagem; 7- Moagem autogénea: moderna tecnologia de fragmentação fina.
CAP. 6 - Classificação - operação principal em preparação de minérios
1- Introdução; 2- Objetivos gerais da classificação; 3- Classificações industriais; 4- Crivagem ou calibragem; 5- Classificação por equivalência.
Bibliografia Obrigatória
Mário Rui Machado Leite; Fragmentação e classificação de rochas e minerais, 1986
Barry A. Wills;
Wills´s Mineral Processing Technology, Tim Napier-Munn, 2006. ISBN: 0-7506-4450-8
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS – Exposição dos principais conceitos fundamentadores das diferentes operações unitárias envolvidas no processamento de minérios. Exemplos de situações concretas.
AULAS Laboratoriais - Resolução de problemas paradigmáticos. Realização de ensaios laboratoriais, acompanhados de curtas exposições utilitárias de divulgação dos procedimentos adequados.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
50,00 |
Trabalho laboratorial |
15,00 |
Teste |
30,00 |
Participação presencial |
5,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Elaboração de relatório/dissertação/tese |
22,00 |
Estudo autónomo |
88,00 |
Frequência das aulas |
39,00 |
Trabalho laboratorial |
13,00 |
Total: |
162,00 |
Obtenção de frequência
Para obter frequência os alunos terão que estar presentes em pelo menos 75% das aulas teórico-práticas e práticas leccionadas.
Fórmula de cálculo da classificação final
AC - Avaliação Contínua - 50%
EF - Exame Final - 50%.
A componente de Avaliação Contínua é obtida a partir da seguinte decomposição:
AC = 0,15*nota dos relatórios + 0,05*nota da participação + 0,30*nota do teste
A Nota Final (NF) será calculada utilizando a seguinte fórmula:
NF = 0,5*AC + 0,5*EF
É condição necessária de aprovação obter um classificação miníma de 7 valores em todas as componentes de avaliação (Componente de Avaliação Contínua e Exame Final)
Provas e trabalhos especiais
Para estudantes impossibilitados de realizar a componente de avaliação contínua, o exame final assume uma ponderação de 100%.
Trabalho de estágio/projeto
Não aplicável
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Exame final (1ª Época e/ou Recurso).
Melhoria de classificação
Apenas através da melhoria da nota em exame final. A nota de avaliação contínua não está sujeita a melhoria.