Código: | PRODEM090 | Sigla: | FMF |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Engenharia Mecânica |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Mecânica Aplicada |
Curso/CE Responsável: | Programa Doutoral em Engenharia Mecânica |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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PRODEM | 9 | Plano de estudos oficial a partir de 2009/10 | 1 | - | 6 | 28 | 162 |
A disciplina visa fornecer conhecimentos relativos à avaliação da integridade estrutural de construções mecânicas, na possível presença de fendas. Os conhecimentos a adquirir são relevantes quer para o projecto de equipamentos tomando em consideração a sua danificação em serviço, nomeadamente por fadiga, quer para a interpretação de causas de falhas estruturais ('failure analysis'). Espera-se que os alunos aprovados desenvolvam nomeadamente a capacidade de:
- selecionar os critérios e os procedimentos relevantes para a avaliação da integridade estrutural de componentes mecânicos, de estruturas e ligações estruturais contendo fendas, e realizar essa avaliação;
- proceder e coordenar a análise de causas de rotura por fractura e fadiga, em casos reais;
- interpretar criticamente a literatura relevante, incluindo códigos e normas, e as partes de códigos e normas, que tratam o problema da fractura e fadiga.
- selecionar os critérios e os procedimentos relevantes, para a avaliação da integridade estrutural de componentes mecânicos, de estruturas e ligações estruturais contendo fendas, e realizar essa avaliação;
- proceder e coordenar a análise de causas de rotura por fractura e fadiga, em casos reais;
- interpretar criticamente a literatura relevante, nomeadamente artigos técnicos, os códigos e normas, e as partes de códigos e normas, que tratam o problema da fractura e fadiga.
Conhecimento, e gosto pelos assuntos: mecânica dos sólidos; teoria da elasticidade; método dos elementos finitos.
1. Mecânica da Fractura Linear Elástica. Análise de tensões na extremidade de fissuras. O conceito de factor de intensidade de tensão, K. Métodos energéticos. O conceito de taxa de libertação de energia, G. Relações entre K e G. Região plástica na extremidade de fissuras. Estado plano de tensão e de deformação. Fissura elástica equivalente. Tenacidade em estado de deformação plano - KIc. A norma ASTM E399. Curva de resistência e estabilidade da propagação de fissuras. Determinação experimental da tenacidade. 2. Mecânica da Fractura Elasto-Plástica. O modelo de Dugdale. Crack Opening Displacement - ensaios e normalização. A Welding Institute Design Curve. O integral J. Relações COD - J. 3. Propagação estável de fissuras: fadiga e corrosão sob tensão. Lei de Paris. O conceito de limiar de propagação. Relações entre os ensaios SN (Wohler) e os ensaios de Mecânica da Fractura. 4. Aplicação da Mecânica da Fractura a Materiais Compósitos. 5. Análise de roturas (failure analysis). O critério CEGB R6. 6. Mecânica da fractura computacional. Cálculo do integral J, da taxa de libertação de energia e do factor de intensidade de tensão.
As aulas são essencialmente teórico-práticas. Existe uma sessão de laboratório, em que os alunos contactam com equipamento e procedimentos de ensaio. Adicionalmente, são apresentados e discutidos com os alunos trabalhos de ID em curso.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 100,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 110,00 |
Frequência das aulas | 50,00 |
Total: | 160,00 |
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A classificação resulta do desempenho no exame; em casos de dúvida, e quando tal favoreça o/a aluno/a, são tomadas em consideração a qualidade dos trabalhos apresentados e a assiduidade.
Os alunos serão INCENTIVADOS a realizar trabalhos sobre temas que serão propostos quando oportuno. (O interesse e desempenho nesses trabalhos sugeridos é, naturalmente, tido em consideração quando a classificação final é atribuida).
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Existindo número significativo de alunos estrangeiros, o curso poderá ser dado em Inglês, como já sucedeu no passado. Naturalmente que tal só sucederá caso os alunos Portugueses estejam de acordo - também já sucedeu no passado que os alunos Portugueses se opuseram à leccionação em Inglês.