Física II
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Física |
Ocorrência: 2023/2024 - 1S 
Ciclos de Estudo/Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Anos Curriculares |
Créditos UCN |
Créditos ECTS |
Horas de Contacto |
Horas Totais |
L.EIC |
405 |
Plano Oficial |
2 |
- |
4,5 |
39 |
121,5 |
Língua de trabalho
Português - Suitable for English-speaking students
Objetivos
Atualmente o processamento, armazenamento e transmissão de informação são feitos usando fenômenos eletromagnéticos. Consequentemente, a formação de base de um engenheiro informático deve incluir o estudo da eletricidade, do magnetismo e dos circuitos elétricos
Esta unidade curricular visa dotar os estudantes com conhecimentos básicos de eletromagnetismo e processamento de sinais. A abordagem é experimental, com recurso a experiências simples que os estudantes podem realizar durante as aulas teórico-práticas para consolidar os conhecimentos teóricos e adquirir experiência no uso dos instrumentos de medição. O Sistema de Computação Algébrica (CAS) usado na unidade curricular Física 1 é também aproveitado para facilitar a resolução de problemas e para visualizar campos elétricos e magnéticos.
Resultados de aprendizagem e competências
Para obter aprovação nesta unidade curricular, os estudantes devem ser capazes de:
- Analisar circuitos elétricos simples e explicar o seu funcionamento.
- Identificar fenómenos eletromagnéticos na sua experiência quotidiana.
- Usar princípios físicos para explicar o funcionamento dos aparelhos elétricos.
- Avaliar diferentes dispositivos elétricos com funções semelhantes (por exemplo: ecrãs de CRT, plasma, LCD e LED) apontando as vantagens e desvantagens de cada um.
Modo de trabalho
Presencial
Pré-requisitos (conhecimentos prévios) e co-requisitos (conhecimentos simultâneos)
Espera-se que os estudantes tenham conhecimentos básicos de mecânica: velocidade, aceleração, força, leis de Newton, trabalho e energia, e de matemáticas: geometria, álgebra, trigonometria, álgebra linear, vetores, funções, derivadas, primitivas e integrais.
Programa
- Eletrostática. Estrutura atómica. Cargas e forças elétricas. Condutores e isoladores.
- Eletricidade. Potencial eletrostático. Fontes de força eletromotriz. Condutores, semicondutores e diódos. Corrente elétrica. Potência elétrica. Lei de Ohm. Resistência. Supercondutividade. Associações de resistências.
- Capacidade elétrica. Condutores isolados. Condensadores. Energia eletrostática. Associações de condensadores.
- Circuitos de corrente contínua. Diagramas de circuitos. Leis dos circuitos. Método das malhas. Estado estacionário de circuitos com condensadores.
- Campo e potencial elétricos. Campo e potencial produzidos por sistemas de sistemas de cargas pontuais. Linhas de campo e superfícies equipotenciais. Pontos críticos do campo elétrico. Fluxo elétrico. Lei de Gauss. Campo e potencial nos condutores.
- Campo magnético. Forças magnéticas. Torque e momento magnético. Lei de Ampère. Espiras e bobinas.
- Indução eletromagnética. Campo elétrico induzido. Leis de Faraday e de Lenz. Geradores de corrente alternada. Indutância. Autoindução.
Bibliografia Obrigatória
Jaime E. Villate;
Eletricidade, Magnetismo e Circuitos, 3ª edição, Edição do autor, 2019. ISBN: 978-972-99396-6-2 (Disponível em http://def.fe.up.pt/eletricidade)
Jaime E. Villate;
Exercícios Resolvidos de Eletricidade, Magnetismo e Circuitos, Edição do autor, 2020. ISBN: 978-972-752-271-2 (https://def.fe.up.pt/eletricidade/problemas.html)
Bibliografia Complementar
Villate, Jaime E.;
Electromagnetismo. ISBN: 972-773-010-8
Steve Adams, Jonathan Allday;
Advanced Physics. ISBN: 0-19-914680-2
Observações Bibliográficas
Os livros podem ser consultado e copiado livremente em https://def.fe.up.pt/eletricidade
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas teóricas são palestras que incluem algumas demonstrações experimentais. As aulas teórico-práticas destinam-se à resolução de problemas e perguntas teóricas.
Palavras Chave
Ciências Físicas > Física > Electromagnetismo
Ciências Físicas > Física
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Designação |
Peso (%) |
Exame |
60,00 |
Participação presencial |
0,00 |
Teste |
40,00 |
Total: |
100,00 |
Componentes de Ocupação
Designação |
Tempo (Horas) |
Estudo autónomo |
80,00 |
Frequência das aulas |
42,00 |
Total: |
122,00 |
Obtenção de frequência
A obtenção de frequência está sujeita à participação em 75% das aulas teórico-práticas. O estudante que não cumpra esta condição não pode fazer o exame (nem época normal nem época de recurso), ficando reprovado por falta de frequência (RFF).
Estudantes que não tenham obtido frequência no ano anterior (RFF) terão que frequentar novamente 75% das aulas teórico-práticas no ano corrente.
Fórmula de cálculo da classificação final
Sendo T a nota do teste e E a nota do exame, a nota final calcula-se com a fórmula seguinte:
Máximo ( E; 0.4*T + 0.6*E )
Ou seja, se a nota do teste for mais elevada que a nota do exame, o peso do teste é 40% e o peso do exame é 60%. Mas se a nota do exame for mais elevada, ignora-se e a nota do teste e a nota final é a nota do exame. No exame final as notas arredondam-se a uma casa decimal.
Provas e trabalhos especiais
Nenhuma.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
O exame de época especial tem formato diferente dos exames de época normal e de recurso; a nota final é a nota desse exame, sem ter e conta a nota do teste. Os trabalhadores estudantes não estão sujeitos à obtenção de frequência, podendo fazer os exames sem nenhuma outra prova; a nota final é a nota do exame. Estudantes com justa causa para não frequentar 75% das aulas teórico-práticas (faltas justificadas ou inscrição tardia) são equiparados a trabalhadores estudantes.
Um estudante repetente que no ano anterior tenha sido dispensado da obtenção de frequência por ter estatuto de trabalhador estudante mas que neste ano não tenha esse estatuto, estará sujeito a cumprir as condições para obtenção de frequência.
Melhoria de classificação
Os estudantes podem efetuar melhoria de classificação de exame realizado, uma única vez, até à época de recurso do ano letivo subsequente àquela em que obtiveram aprovação. A classificação final na unidade curricular é a mais elevada, entre aquela que havia sido obtida inicialmente e a que resultar da melhoria de classificação efetuada. A classificação da componente distribuída pode ser melhorada em anos posteriores realizando novamente o teste (consulte a secção "Componente distribuída da avaliação").