Código: | L.EC020 | Sigla: | PT |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Planeamento |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia Civil e Georrecursos |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L.EC | 175 | Plano de estudos oficial | 2 | - | 6 | 45,5 | 162 |
JUSTIFICAÇÃO:
O território constitui uma área fundamental da intervenção profissional do engenheiro civil, quer como agente projetista (ou produtor) de estruturas edificadas, de infraestruturas e de equipamentos, quer como agente de instituições com responsabilidades no ordenamento e na administração do território, quer enquanto técnico ou gestor de entidades que se dedicam à gestão imobiliária. Por isso, a formação em planeamento do território torna-se fundamental para que a ‘utilização’ e a 'produção' do espaço edificado se faça numa perspetiva de coerência com princípios de desenvolvimento equilibrado e sustentado, implicando soluções de compromisso entre a atividade construtiva e os seus impactos em termos de eficaz inserção espacial.
OBJETIVOS:
- Introduzir os alunos à problemática do planeamento do território, dando enquadramento ao papel do engenheiro civil como agente transformador;
- Proporcionar um conjunto de conhecimentos estruturados acerca das condições de funcionamento e de organização espacial dos territórios, com destaque para os urbanizados;
- Enquadrar o papel do planeamento e da gestão urbanística, sistematizar os diferentes modos de intervenção no território (com destaque para o sistema formal de planeamento), e promover o conhecimento aprofundado de técnicas e de metodologias de regulação urbanística.
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Identificar as principais problemáticas associadas a tendências de ocupação e uso do território. Descrever os conceitos e elementos fundamentais que orientam as estratégias, as metodologias e os instrumentos de intervenção no território. Identificar tipologias de planos e a sua natureza.
Compreensão: Avaliar e distinguir conflitos e necessidades de intervenção. Distinguir os principais conceitos e objetivos associados a diferentes tipos de planos. Interpretar e manipular os principais critérios e indicadores existentes, no quadro do sistema de planeamento em vigor em Portugal.
Aplicação: Desenvolver critérios e estabelecer metodologias para a análise e interpretação de planos e de diversas soluções urbanísticas. Calcular indicadores e parâmetros urbanísticos.
Análise: Desenvolver capacidades para analisar e comparar diferentes tipos de intervenção e metodologias de regulação urbanística. Discutir estratégias, processos e instrumentos de intervenção no território.
Síntese: Propor soluções para incremento da capacidade de intervenção no território.
Avaliação: Avaliar instrumentos existentes e metodologias, e recomendar condições de desenvolvimento futuro.
Conhecimentos prévios: não existem condicionantes a conhecimentos prévios considerados essenciais para uma adequada frequência da UC.
Aulas teóricas:
1. Introdução. A engenharia civil e o planeamento do território, numa perspetiva histórica: o planeamento como campo, condição e fator de inovação da atividade dos engenheiros civis.Os processos. Diversidade de formas e dinâmicas territoriais, à escala global, da Europa e de Portugal.
As explicações. Contributos gerais da economia urbana: os conceitos de economias de localização e de urbanização, e de renda fundiária. Explicações baseadas nas transformações tecnológicas e no conceito de “ciclos longos” da economia. Explicações baseadas na relação entre produção e consumo e nos conceitos de “fordismo” e “pós-fordismo”.
Os problemas.
3. Modelos: o planeamento do território como resposta aos problemas da urbanização.Origens do planeamento moderno, no contexto anglo-americano e no contexto da Europa continental.
Da apreciação crítica da experiência do planeamento à procura de novos modelos de ação: as dimensões ambientais, da competitividade e da inclusão.
Evolução histórica do sistema de planeamento do território em Portugal
Instrumentos de gestão territorial: objetivos, conteúdos e metodologia. O papel dos planos municipais de ordenamento do território (PMOT) e a importância central do Plano Diretor Municipal. A elaboração e a execução dos planos.
Breve referência a outras formas de intervenção pública no território.
5. Introdução ao planeamento da habitação e à avaliação imobiliária. Principais conceitos e metodologias.
Aulas teórico-práticas:
1. Indicadores e parâmetros urbanísticos: trabalho semestral com elaboração de relatório e apresentação oral.3. Interpretação e aplicação do Código das Expropriações
Conteúdo científico: 40%
Conteúdo Tecnológico: 60%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
O território constitui uma área fundamental da intervenção profissional do engenheiro civil, quer como agente projetista (ou produtor) de estruturas edificadas, de infraestruturas e de equipamentos, quer como agente de instituições com responsabilidades no ordenamento e na administração do território, quer enquanto técnico ou gestor de entidades que se dedicam à gestão imobiliária. Por isso, a formação em planeamento do território torna-se fundamental para que a ‘utilização’ e a 'produção' do espaço edificado se faça numa perspetiva de coerência com princípios de desenvolvimento equilibrado e sustentado, implicando soluções de compromisso entre a atividade construtiva e os seus impactos em termos de eficaz inserção espacial.
Outra bibliografia fornecida aos alunos em suporte digital, colocada na página da UC.
A lecionação é feita com: - aulas teóricas, de natureza predominantemente expositiva - aulas teórico-práticas, com carácter misto e complementar às aulas teóricas, incluindo a realização de um trabalho semestral de grupo
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudantes são incentivados a desenvolver critérios e estabelecer metodologias para a análise e interpretação de planos e de diversas soluções urbanísticas, calcular indicadores e parâmetros urbanísticos, desenvolver capacidades para analisar e comparar diferentes tipos de intervenção e metodologias de regulação urbanística, discutir estratégias, processos e instrumentos de intervenção no território, propor soluções para incremento da capacidade de intervenção no território, avaliar instrumentos existentes e metodologias, e recomendar condições de desenvolvimento futuro.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 24,00 |
Frequência das aulas | 52,00 |
Trabalho de campo | 3,00 |
Trabalho escrito | 12,00 |
Total: | 91,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída, que consiste num trabalho de grupo semestral, e num exame final. Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = max {CT ; EF}
Onde,
CT = 0,25 TP + 0,75 EF
TP – classificação do trabalho de grupo semestral (relatório escrito e apresentação oral)
EF – classificação do exame final a realizar nas Épocas Normal e/ou de Recurso.
Os estudantes que frequentaram a unidade curricular no ano letivo anterior poderão manter a classificação da componente distribuída de avaliação, mantendo-se, neste caso, os pesos previstos nesse ano letivo.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 3 horas