Código: | M.EEC040 | Sigla: | EGES |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Gestão Industrial |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia e Gestão Industrial |
Curso/CE Responsável: | Mestrado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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M.EEC | 1 | Plano de Estudos Oficial | 2 | - | 6 | 45,5 |
Após a aprovação nesta unidade curricular, os estudantes deverão ser capazes de:
1-a) Recordar os princípios fundamentais do valor temporal do dinheiro, a estrutura das principais ferramentas de análise financeira, e a lógica da sua articulação para permitir a análise financeira de projectos de investimento.
1-b) Analisar activos financeiros e documentos financeiros simples.
1-c) Desenvolver projecções financeiras e analisar projectos de investimento simples com rigor.
2-a) Recordar as definições das principais visões sobre estratégia empresarial, e os conceitos e estrutura das ferramentas de análise utilizadas em cada uma dessas visões.
2-b) Utilizar esses conceitos de raiz na ideação de projectos de base tecnológica.
2-c) Analisar a criação de valor em projectos de base tecnológica, utilizando essas ferramentas.
3-a) Recordar as definições, categorizações, critérios de avaliação e elementos de sucesso de oportunidades e empreendedorismo, bem como os argumentos que justificam a respectiva importância social e económica.
3-b) Recordar os principais blocos constituintes dos conceitos de produto e negócio de base tecnológica, e os factores que podem condicionar o acesso de um inovador aos retornos gerados pela sua inovação.
3-c) Utilizar estes enquadramentos de raiz na ideação de projectos de base tecnológica.
3-d) Utilizar estes enquadramentos para analisar a capacidade de criação, entrega e apropriação de valor, em projectos de base tecnológica.
4-a) Recordar as definições das principais visões sobre as operações, os seus principais objectivos, e a lógica dos compromissos entre estes, num contexto de cadeia de abastecimento.
4-b) Utilizar estes conhecimentos para formular e analisar de modo genérico estratégias de operações em cadeias simples.
4-c) Recordar as definições dos principais componentes do pensamento sistémico.
4-d) Reconhecer esses componentes em sistemas de base tecnológica.
5-a) Recordar a lógica da importância das interacções empresariais e sociais dos sistemas de engenharia, e da necessidade de abordagens sistémicas e interdisciplinares para lidar com esses sistemas.
5-b) Identificar essas interacções e a sua importância em diversos domínios de aplicação da engenharia.
No final da unidade curricular devem ser capazes de, de forma simples e introdutória, analisar ou desenvolver um projecto de engenharia para além da tecnologia, com uma visão mais abrangente, tendo em consideração múltiplos aspectos de interacção empresarial e social, em particular ao longo de perspectivas financeira, estratégica, de inovação, e de operações.
A aprendizagem a realizar ao longo do semestre incide sobre as seguintes aptidões CDIO:
- 1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projecto, implementação e operação de sistemas. Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
- 2.1 - Raciocínio em engenharia e resolução de problemas A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem o contributo mais forte neste domínio, em que é trabalhada a perspectiva da inovação tecnológica como a utilização de conhecimento para aplicar ferramentas, materiais, processos e técnicas para desenvolver novas soluções para problemas.
- 2.3 - Pensamento sistémico O pensamento sistémico é um eixo fundamental da aprendizagem. É ele que suporta a integração da diversidade de aspectos tratados de natureza económica e de gestão, externos e internos às organizações. A simulação “Beer Game”, que ilustra aspectos fundamentais da perspectiva sistémica, é realizada nas aulas, e o seu “debriefing” conduz a discussão de questões de estrutura, modelos mentais, comportamento, entre outros.
- 2.4 - Capacidades e atitudes pessoais A aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico será o contributo mais forte neste domínio. São explicitamente discutidos aspectos relacionados com a iniciativa e vontade de assumir riscos, o relevo da perseverança e flexibilidade dos empreendedores, o lugar do pensamento criativo e do pensamento crítico na identificação e exploração de oportunidades, a existência de assimetrias de informação e limitações de conhecimento, salientando-se a importância das equipas multidisciplinares, e o papel fundamental da gestão do tempo e dos recursos, que são especialmente escassos e críticos nas fases embrionárias dos projectos empresariais.
- 2.5 - Capacidades e atitudes profissionais Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão. Toda a discussão é orientada por princípios de ética, integridade e responsabilidade profissionais, e toda a actividade é regida por exigências de um comportamento profissional. A exposição aos contextos empresariais em que se realiza a actividade da engenharia contribui para o conhecimento do mundo da profissão e para a construção de um quadro conceptual relevante para o planeamento da carreira.
- 3.1 - Trabalho em grupo O trabalho prático e os mini-testes são realizados em grupo. Por outro lado, a aprendizagem no domínio do empreendedorismo tecnológico tem novamente um contributo forte. São explicitamente discutidos aspectos relacionados com a importância do trabalho em equipa e com o seu funcionamento.
- 4.1 - Contextos externo e social Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
- 4.2 - Contextos empresarial e de negócios Toda a aprendizagem contribui para desenvolver esta aptidão.
- 4.4 - Projecto A aprendizagem no domínio da Análise de Projectos de Investimento (alicerçada no trabalho realizado no domínio da Matemática Financeira e da Análise Financeira) tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão.
- 4.6 - Operação A aprendizagem no domínio da Gestão de Operações, incluindo a realização da simulação “Beer Game”, tem o contributo mais forte para o desenvolvimento desta aptidão. No “debriefing” da simulação são discutidas questões fundamentais na gestão de cadeias de abastecimento.
1. A engenharia na perspectiva financeira. Conceitos básicos de matemática financeira. Introdução à análise financeira. Análise de projectos de investimento.
2. A engenharia na perspectiva estratégica. Definições de estratégia. A visão concorrencial: atractividade da indústria, modelo das cinco forças, posicionamento concorrencial, modelo da cadeia de valor. A visão baseada nos recursos. Comparação e integração de enquadramentos.
3. A engenharia na perspectiva da inovação. Oportunidade e empreendedorismo. Perfil do empreendedor. Importância social e económica do empreendedorismo. Categorias e avaliação de oportunidades. Equipa empreendedora. Os desafios da comercialização de tecnologia. Ligações Tecnologia-Produto-Mercado. Condicionantes da apropriação dos retornos da inovação.
4. A engenharia na perspectiva das operações. Visões baseadas em recursos, processos, e competências. Compromissos entre objectivos da gestão de operações. Eficiência operacional. Gestão de cadeias de abastecimento. Simulação “Beer Game”. Perspectiva sistémica: padrões de comportamento, estrutura, modelos mentais, e pontos de alavancagem. O “Bullwhip Effect”.
5. Sistemas de engenharia. Soluções tecnológicas: operações em volume e sistemas complexos. Arquitecturas e conceitos de produtos e de negócios. Função social. Interacções empresariais e sociais. Perspectiva sistémica. Abordagens interdisciplinares. Domínios de aplicação.
Uma sessão semanal de 2h será dedicada à exposição dos temas programáticos e uma sessão semanal de 1h30 será dedicada à discussão mais detalhada dos temas expostos e à realização de exercícios e do trabalho prático.
A sessão de 1h30 decorrerá em sala de computadores, e os exercícios e mini-testes propostos serão realizados com o apoio de software de folhas de cálculo. Ao longo do semestre será realizado um trabalho, em grupos de cinco estudantes, utilizando tempo nas sessões e fora das sessões.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 65,00 |
Participação presencial | 0,00 |
Teste | 10,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Elaboração de relatório/dissertação/tese | 8,00 |
Estudo autónomo | 50,00 |
Frequência das aulas | 47,00 |
Trabalho de investigação | 30,00 |
Total: | 135,00 |
Presença nas aulas de acordo com o estipulado no Regulamento Específico de Avaliação de Discentes da FEUP e obtenção de pelo menos 8 valores (em 20) na componente de avaliação distribuída.
A classificação final é dada por 35% x AD + 65% x E, em que:
- AD é a classificação da componente de avaliação distribuída, que deverá ser no mínimo de 8 valores (em 20);
- E é a classificação do exame final, que deverá ser no mínimo de 8 valores (em 20).
A classificação da componente de avaliação distribuída é dada por 71.4% x TP + 14.3% x (MT1 + MT2 + MT3 - min(MT1, MT2, MT3)), em que:
- TP é a classificação do trabalho prático (sobre empreendedorismo e comercialização de tecnologia)
- MT1 é a classificação do mini-teste 1 (sobre matemática financeira);
- MT2 é a classificação do mini-teste 2 (sobre análise financeira);
- MT3 é a classificação do mini-teste 3 (sobre análise de projectos de investimento).
A parte de cada elemento na classificação final global é a seguinte:
- TP - 5 valores;
- MT1, MT2, MT3 - para cada uma das duas melhores classificações, 1 valor;
- E - 13 valores.
Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar um trabalho prático:
- TP: Trabalho prático sobre empreendedorismo e comercialização de tecnologia, a realizar em grupos de 5 estudantes, com data limite de entrega a anunciar na primeira aula.
Ao longo do semestre os estudantes deverão realizar 3 mini-testes:
- MT1: Mini-teste sobre Matemática Financeira, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).
- MT2: Mini-teste sobre Análise Financeira, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).
- MT3: Mini-teste sobre Análise de Projetos de Investimento, a realizar em computador, em grupos de 2 estudantes, numa aula TP (data a anunciar na primeira aula).
Para os estudantes com estatuto especial os mini-testes poderão ser realizados em datas ajustadas individualmente.
Os estudantes com estatuto especial não estão dispensados de realizar o trabalho prático e os mini-testes, no entanto estão dispensados de assistir às aulas.
A melhoria de classificação da componente distribuída pode ser realizada através de uma prova especial individual no decorrer da época de exames.
PARA A PRIMEIRA SEMANA DE AULAS (18 de outubro):
- Esta semana não haverá aula teórica (segunda-feira) apenas haverá aula teorico-prática na quinta-feira às 9h30. Nessa aula será apresentada a UC e a sua organização.
OUTRAS OBSERVAÇÕES:
Avaliação do desenvolvimento das aptidões CDIO:
- 1.4 - Aquisição de conhecimentos de gestão e desenvolvimento da capacidade de os utilizar no projecto, implementação e operação de sistemas.
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
- 2.1 - Raciocínio em engenharia e resolução de problemas
O trabalho prático avalia a capacidade de articular uma oportunidade de negócio de base tecnológica, com a identificação e articulação do problema a resolver ou necessidade a satisfazer, a modelização das componentes de criação, captura e entrega de valor na oportunidade, uma análise qualitativa e quantitativa das diversas vertentes da oportunidade, uma análise dos principais elementos de incerteza e das formas previstas para com eles lidar, a conceptualização do produto ou serviço de base tecnológica como uma solução para o problema identificado, e uma análise e síntese dos pontos fortes e fracos da oportunidade. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
- 2.3 - Pensamento sistémico
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais do pensamento sistémico, nomeadamente, as interacções da componente tecnológica de um sistema de engenharia com aspectos empresariais e sociais. No trabalho prático, a perspectiva sistémica é também trabalhada, na medida em que a articulação das oportunidades de negócio força a integração de múltiplos componentes que interagem num sistema complexo com vertentes tecnológicas, sociais, económicas e de gestão.
- 2.4 - Capacidades e atitudes pessoais
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância das capacidades e atitudes pessoais. O trabalho prático permite avaliar a capacidade de análise do papel que estes aspectos desempenham num projecto empresarial de base tecnológica, e coloca em jogo capacidades de pensamento crítico e de gestão de tempo.
- 2.5 - Capacidades e atitudes profissionais
O trabalho prático promove o desenvolvimento destas capacidades e permite, naturalmente, a sua avaliação. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos neste domínio.
- 3.1 - Trabalho em grupo
O exame final avalia a apreensão dos conceitos fundamentais relativos à relevância do trabalho em equipa. O trabalho prático, sobretudo, promove o desenvolvimento destas aptidões e permite, naturalmente, a sua avaliação.
- 4.1 - Contextos externo e social
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
- 4.2 - Contextos empresarial e de negócios
O trabalho prático, mini-testes, bem como o exame final avaliam a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
- 4.4 - Projecto
Os mini-testes 1, 2 e 3 avaliam o domínio de algumas ferramentas fundamentais para a Análise de Projectos de Investimento. O exame final avalia a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento da capacidade de os utilizar.
- 4.6 - Operação
O exame final avalia a apreensão de conceitos fundamentais de Gestão de Operações. No trabalho prático terão que ser abordados alguns aspectos relacionados com a área das operações.