Código: | L.EC015 | Sigla: | GE |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Ciências Complementares/Tecnologias |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Geotecnia |
Curso/CE Responsável: | Licenciatura em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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L.EC | 199 | Plano de estudos oficial | 2 | - | 4,5 | 45,5 | 121,5 |
JUSTIFICAÇÃO:
Os estudos geológicos e geotécnicos são programados por fases, utilizando métodos de reconhecimento progressivamente mais sofisticados. Estes acompanham as próprias fases de execução do projeto e construção de cada empreendimento e visam, no final, o zonamento geotécnico dos maciços geológicos interessados pelas obras com o pormenor adequado a cada caso. O responsável pelos estudos de Geologia de Engenharia tem que os conduzir de forma a esclarecer as questões relevantes para o projeto e a dá-los por terminados logo que a informação necessária esteja obtida.
OBJETIVOS:
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: identificar as rochas e as estruturas de maciços rochosos que possam condicionar as obras de Engenharia Civil nas suas várias fases, nomeadamente, estudo prévio, anteprojeto, projeto, construção e funcionamento.
Compreensão: interpretar elementos de Geologia e Geotecnia que caracterizam os maciços rochosos no que respeita à sua morfologia, composição, características físicas e mecânicas. Tradução das características dos maciços rochosos em parâmetros, na sua maioria numéricos, que permitam uma melhor avaliação dos maciços naturais no contexto de uma obra de Engenharia Civil.
Aplicação: utilizar métodos analíticos e numéricos para interpretar medições e outras características do maciço rochoso e da obra a implantar para identificar possíveis situações de instabilidade. Execução de alguns ensaios simples para evidenciar certas características das rochas e das descontinuidades rochosas.
Análise: comparar diversas soluções de estabilização de maciços rochosos através da identificação dos modelos de comportamento cinemático e/ou mecânico.
Avaliação: desenvolver vários trabalhos práticos onde seja possível identificar vários aspetos de um estudo de Geologia de Engenharia aplicado a uma ou várias obras de Engenharia Civil.
Conteúdo Científico – 50%
Conteúdo Tecnológico – 50%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
Os estudos geológicos e geotécnicos devem ser programados por fases, utilizando métodos de reconhecimento progressivamente mais sofisticados. Devem também acompanhar as fases de execução do projeto e construção de cada empreendimento, visando, no final, o zonamento geotécnico dos maciços geológicos interessados pelas obras com o pormenor adequado a cada caso. O responsável pelos estudos de Geologia de Engenharia tem que os conduzir de forma a esclarecer as questões relevantes para o projeto e a dá-los por terminados logo que a informação necessária esteja obtida.
Nas aulas teóricas são ensinados os conceitos de base essenciais ao estudo, compreensão e interpretação das características dos materiais e dos fenómenos das formações geológicas, visando as aplicações da Engenharia Civil. Será dada especial atenção à apresentação de casos concretos de estudos, metodologias de abordagem e resultados obtidos relacionados com as exigências específicas de diferentes tipos de obra.
Nas aulas práticas, os estudantes serão introduzidos na identificação de amostras de minerais e rochas e, depois, na determinação de características mecânicas por via de ensaios. Será feita uma introdução relativa à caracterização das descontinuidades, após o que o estudante é encaminhado na resolução analítica de problemas selecionados e na utilização de software disponível.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
As metodologias de ensino utilizadas permitem a utilização de métodos analíticos e numéricos para interpretar medições e outras características do maciço rochoso e da obra a implantar para identificar possíveis situações de instabilidade. A execução de alguns ensaios simples permite evidenciar certas características das rochas e das descontinuidades rochosas. A comparação de diversas soluções de estabilização de maciços rochosos é feita através da identificação dos modelos de comportamento cinemático e/ou mecânico.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 75,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Elaboração de relatório/dissertação/tese | 18,00 |
Estudo autónomo | 24,00 |
Frequência das aulas | 50,00 |
Trabalho de campo | 2,00 |
Total: | 94,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um aluno cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% das aulas práticas.
Estão dispensados da verificação das condições de assiduidade os alunos com estatuto especial (TE, DA, etc.) e os estudantes que cumpriram as condições de assiduidade em anos letivos anteriores.
A classificação final é definida com base na avaliação distribuída e no exame final.
A avaliação distribuída consiste na realização de dois trabalhos práticos. A avaliação distribuída é expressa na escala de 0 a 20 valores. A avaliação distribuída (25%) tem carácter obrigatório. Se o aluno não realizar a avaliação distribuída a classificação final será igual à do exame final cotado para 15 valores.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = PA x AD + PF x EF
onde,
AD – Classificação da Avaliação Distribuída;
PA = 25%
EF – Classificação do Exame Final a realizar na Época Normal e/ou na Época de Recurso.
PF = 75%
A classificação da Avaliação Distribuída, AD, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
AD = PA1 x TP1 + PA2 x TP2
onde,
TP1 – Classificação obtida no Trabalho Prático Nº 1 a realizar durante o corrente ano letivo;
TP2 – Classificação obtida no Trabalho Prático Nº 2 a realizar durante o corrente ano letivo;
PA1 = 12.5%
PA2 = 12.5%
NOTA 1: Os trabalhos práticos são realizados individualmente de acordo com as indicações dadas nas aulas teórico-práticas.
NOTA 2: A avaliação distribuída é a do corrente ano letivo.
NOTA 3: Os alunos que não tiverem realizado os trabalhos relativos à avaliação distribuída serão apenas avaliados pelo exame final ou de recurso classificado para 15 valores.
NOTA 4: Todos os alunos inscritos na unidade curricular são classificados de acordo com este método.
Trabalho Prático Nº 1 - Identificação de famílias de descontinuidades e de situações potenciais de instabilidade
A resolução do Trabalho Prático Nº 1 é enviada por e-mail ao docente das aulas teórico-práticas.
Trabalho Prático Nº 2 - Análise da estabilidade de blocos em taludes
A resolução do Trabalho Prático Nº 2 é enviada por e-mail ao docente das aulas teórico-práticas.
Os estudantes que pretenderem melhorar a classificação obtida na unidade curricular podem fazê-lo no exame de recurso, após prévia inscrição nos Serviços Académicos. A classificação distribuída não é repetida, pelo que o exame de recurso é cotado para 15 valores.
Pré-requisitos (conhecimentos prévios):
Alguns conhecimentos de Geologia e aprovação a todas as UCs do 1º ano.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 4 horas