Código: | EC0085 | Sigla: | PREG |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Planeamento do Território e Ambiente |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Planeamento do Território e Ambiente |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 10 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 5 | - | 5 | 52,5 | 133 |
JUSTIFICAÇÃO:
O desenvolvimento regional constitui um campo de intervenção dos planeadores do território, associado a um conjunto de contributos teóricos (a ciência regional), a um conjunto de instituições e de instrumentos de planeamento. Constitui, também, um campo em mudança, de que um sinal evidente será o debate em torno de documentos estratégicos sobre a organização do território, à escala europeia. Justifica-se, por isso, que os estudantes da Opção de Planeamento possam ter acesso, de forma crítica e aprofundada, aos contributos da ciência e do planeamento regional.
OBJETIVOS:
- Identificar as atuais práticas do planeamento e das políticas territoriais e conhecer o seu contexto institucional, em Portugal e na União Europeia;
- Conhecer as principais referências da “ciência regional” e os seus contributos para a compreensão do desenvolvimento territorial
- Identificar e analisar de forma crítica a importância concedida à inovação, à relação entre estratégias de desenvolvimento regional e sistemas de planeamento territorial, e às transformações institucionais, como debates centrais do planeamento regional, no contexto atual;
- Conhecer metodologias de análise e de intervenção em planeamento regional, em especial as que se relacionam com a prospetiva territorial e com a avaliação de programas e políticas;
- Desenvolver competências de “profissional reflexivo”, incluindo capacidades de pesquisa, de análise crítica e de reflexão ética, de imaginação, de comunicação e de trabalho em grupo.
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Identificar e conhecer os diversos atores do planeamento espacial, em Portugal e na União Europeia, as políticas e instituições regionais europeias e a “Agenda territorial europeia”. Identificar fontes de informação relevantes para o conhecimento da situação das regiões portuguesas e europeias.
Compreensão: Compreender e analisar criticamente as diversas teorias sobre os processos de diferenciação e desenvolvimento territorial. Compreender as diferentes tradições ou cultruas de planeamento na Europa.
Aplicação: Utilizar metodologias de análise e de conhecimento prospetivo no estudo da situação portuguesa.
Análise: Desenvolver capacidades de estudo comparado dos vários processos e contextos de desenvolvimento regional
Avaliação: Discutir e desenvolver metodologia de avaliação de planos e políticas regionais, na perspetiva da produção de recomendações para a intervenção pública e o reforço das capacidades institucionais.
I. Sistema de planeamento e gestão territorial em Portugal
1. Introdução: o território enquanto suporte físico da ação humana
2. O planeamento do território
3. O regime do uso do solo nos planos territoriais
4. A execução dos instrumentos de gestão territorial e sua programação
5. As desigualdades decorrentes dos planos e a sua compensaçã
II. As dimensões regional e europeia do planeamento
1. As diferentes tradições do planeamento na Europa. Aspetos comuns e principais diferenças.
2. As diferentes tradições do planeamento na Europa. Dimensões de mudança
3. A dimensão europeia do planeamento do território. O processo histórico
4. A dimensão europeia do planeamento do território. O debate crítico.
5. Síntese: planeamento e desenvolvimento
III. A avaliação dos/nos sistemas de planeamento. Fundamentos e metodologias
Conteúdo científico: 80%
Conteúdo tecnológico: 20%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
O desenvolvimento regional constitui um campo de intervenção dos planeadores do território, associado a um conjunto de contributos teóricos (a ciência regional), a um conjunto de instituições e de instrumentos de planeamento. Constitui, também, um campo em mudança, de que um sinal evidente será o debate em torno de documentos estratégicos sobre a organização do território, à escala europeia. Justifica-se, por isso, que os estudantes da Opção de Planeamento possam ter acesso, de forma crítica e aprofundada, aos contributos da ciência e do planeamento regional.
A lecionação é feita em aulas teóricas, que assumem uma natureza predominantemente expositiva, e aulas teórico-práticas, que consistem na preparação, desenvolvimento e apresentação de trabalhos de grupo.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
As metodologias de ensino permitem: Utilizar metodologias de análise e de conhecimento prospectivo no estudo da situação portuguesa. Desenvolver capacidades de estudo comparado dos vários processos e contextos de desenvolvimento regional. Discutir e desenvolver metodologia de avaliação de planos e políticas regionais, na perspectiva da produção de recomendações para a intervenção pública e o reforço das capacidades institucionais.
Designação | Peso (%) |
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Trabalho escrito | 100,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 25,00 |
Frequência das aulas | 50,00 |
Trabalho escrito | 25,00 |
Total: | 100,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
Os estudantes que estão dispensados do cumprimento da assiduidade e não obtiveram aprovação têm acesso a exame na época de recurso.
Melhoria de Classificação Final - a melhoria da classificação final poderá ocorrer por via de um Exame Escrito em época própria de avaliação para estes casos ou, como alternativa, através de um Exame Oral se for esta a alternativa acordada com o Docentes e com os Estudantes.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 4 horas