Código: | EBE0234 | Sigla: | IO |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Engenharia Biomédica |
Ativa? | Sim |
Página Web: | https://sites.google.com/g.uporto.pt/io-or |
Unidade Responsável: | Departamento de Engenharia e Gestão Industrial |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Bioengenharia |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIB | 15 | Plano de estudos oficial | 4 | - | 6 | 56 | 162 |
Esta unidade curricular está centrada na aplicação de métodos analíticos para tomar melhores decisões e fornece aos estudantes ferramentas de modelação e de otimização que serão de grande utilidade na abordagem e resolução de problemas das organizações (indústria e serviços).
O objetivo principal desta unidade curricular é, através da criação de modelos, desenvolver competências para análise de um conjunto vasto de situações reais. Essas competências baseiam-se na capacidade de reconhecer o problema-chave numa situação não estruturada, na capacidade de desenvolver uma estrutura para analisar a tratar o problema e na aplicação de métodos analíticos na sua resolução.
Dotar os alunos com competências para:
Esta unidade curricular contribuirá para a aquisição, por parte dos estudantes, das seguintes competências, de acordo com a nomenclatura CDIO:
1. Conhecimento Técnico e Raciocínio
1.1. Adquirir com a necessária proficiência conhecimentos de ciências básicas e ser capaz de os utilizar na formulação, resolução e discussão de problemas da sua área de formação;
Os conteúdos da unidade curricular constroem sobre conhecimentos de Álgebra, Análise Matemática e Probabilidades e Estatística, organizando-os, desenvolvendo-os e aplicando-os num contexto de apoio à resolução de problemas de decisão. Por natureza estes conhecimentos são transversais a todas as áreas de Engenharia e pertencem às suas ciências básicas. Por outro lado, durante as aulas há a preocupação de usar exemplos e casos da área científica do curso onde os estudantes estão envolvidos, fazendo a ponte entre as ciências básicas e a área de formação específica do curso.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2. Capacidades e Atitudes Pessoais e Profissionais
2.1. Raciocínio em engenharia e resolução de problemas
2.1.1 identificação e formulação de problemas
2.1.2 modelização
2.1.3 estimação e análise qualitativa
2.1.4 análise com incerteza
2.1.5 solução e recomendação
A metodologia de ensino e os seus conteúdos podem ser descritos precisamente por estes pontos. Assim, a formulação de problemas de acordo com cada um dos modelos estudados ao longo da unidade curricular, a sua modelização e resolução são uma atividade permanente ao longo da aprendizagem. A análise qualitativa é particularmente tratada na análise de sensibilidade, enquanto a incerteza é abordada em Filas de Espera e em Teoria da Decisão.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
2.2 Experimentação e descoberta do conhecimento
2.2.1 formulação de hipóteses
2.2.2 pesquisa de literatura
2.2.3 inquérito experimental
2.2.4 teste de hipóteses e defesa
2.3 Pensamento sistémico
2.3.1 pensamento holístico
2.3.2 emergência e interação entre sistemas
2.3.3 priorização e focagem
2.3.4 "trade-offs", julgamento e balanceamento na resolução
O endereçamento destas competências é de algum modo indireto, podendo ser mais diretamente descritas como:
(1) competências de análise, enquanto capacidade de formular conceptualizar e resolver problemas não familiares;
(2) competências de projeto, enquanto solução com criatividade de problemas não familiares, complexos e com incerteza técnica;
(3) competências de investigação, enquanto capacidade de modelação e investigação de aplicabilidade de técnicas emergentes (descrição de acordo com os critérios EURO-ACE).
A formulação e modelização de problemas, que implica a identificação da família de modelos aplicável, o desenvolvimento de modelos originais e a sua avaliação, contribui claramente para estas competências. Novamente os tópicos relacionados com análise de sensibilidade contribuem para o entendimento de conceitos relacionados com "trade-offs" e balanceamento.
Todos os elementos de avaliação usados na unidade curricular endereçam a avaliação destas competências.
Os objetivos de aprendizagem estão relacionados com as competências (saberes, competências e atitudes que os estudantes devem possuir) e exprimem-se como declarações sobre as coisas que os estudantes que frequentam com sucesso a unidade curricular devem ser capazes de fazer, explicar, calcular, deduzir, projetar, etc...
Para todos os tópicos programáticos, junto aos materiais pedagógicos de apoio à aprendizagem, estão disponíveis objetivos de aprendizagem muito detalhados.
Cursos básicos de álgebra, estatística e teoria das probabilidades.
Aulas Teóricas: Exposição dos temas programáticos, sempre que possível com recurso a métodos de aprendizagem activa.
Aulas Teórico-Práticas: Ilustração da matéria apresentada através de casos, exemplos e problemas. Esclarecimento de dúvidas sobre a resolução dos problemas propostos.
Designação | Peso (%) |
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Exame | 30,00 |
Teste | 70,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 110,00 |
Frequência das aulas | 52,00 |
Total: | 162,00 |
Conforme o disposto nas normas gerais de avaliação.
AVALIAÇÃO DISTRIBUÍDA
Micro-exercícios a realizar na aula (sem consulta) (0 a 10 valores)
Soma das classificações obtidas por cada estudante nos exercícios de avaliação propostos para resolução no fim de cada aula, retirando as duas classificações mais baixas.
Cada exercício será classificado numa escala de 0 a 100%.
Teste intermédio (sem consulta) (0 a 4 valores)
Classificação da avaliação distribuída entre 0 e 14 valores.
EXAME (com consulta) (0 e 6 valores).
Os estudantes inscritos em REGIME ORDINÁRIO
Deverão resolver no fim de cada aula, sem consulta, micro-exercícios, que serão corrigidos e classificados numa escala de 0 a 100%.
A resolução desses exercícios será discutida individualmente com cada estudante na aula seguinte.
Deverão realizar um teste intermédio, sem consulta, que será corrigido e classificado numa escala de 0 a 4 valores.
A resolução doteste intermédio será discutida com os estudantes.
Os estudantes que não tenham obrigatoriedade de frequência e que não tenham realizado a componente de avaliação distribuída e que se inscrevam no exame de 1ª chamada ou no recurso farão um exame com três componentes:
As componentes AVALIAÇÃO DISTRIBUÍDA serão avaliadas através de provas sem consulta.
A componente EXAME será avaliada através de uma prova com consulta.
As avaliações em época especial serão feitas por uma prova sem consulta.
ÉPOCA DE RECURSO
Os estudantes poderão optar entre a melhoria de classificação de qualquer uma, ou várias, das três componentes:
Em todos os casos o cálculo da classificação final será feito da forma indicada no ponto "Cálculo da Classificação Final", considerando a melhor avaliação obtida pelo estudante, consideradas a época normal e época de recurso em cada uma das componentes.
Aos estudantes que vão à época de recurso para obter aprovação aplicam-se as mesmas regras relativamente à opção pelas componentes de avaliação a realizar e ao cálculo da classificação final.
Devido à situação causada pelo surto de Covid19 e a cessação das atividades letivas presenciais, a avaliação foi alterada do seguinte modo:
Fórmula de cálculo da classificação final
- A avaliação distribuída mantém-se, totalizando 14 valores: Micro-exercícios a realizar em aula (0 a 10 valores) e Teste intermédio (0 a 4 valores).
- O exame somando os restantes 6 valores, foi substituído por um trabalho final, em grupo, a realizar não presencialmente.
Mais detalhes sobre a avaliação podem ser encontrados na página da UC.
Melhoria de classificação
- Os estudantes poderão apenas optar pela melhoria de classificação das componentes referentes à avaliação distribuída (exercícios e/ou teste).
- Devido às características da componente “Trabalho final”, esta avaliação não é passível de melhoria em época de recurso.