Código: | EC0019 | Sigla: | RMAT2 |
Áreas Científicas | |
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Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Materiais |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Materiais de Construção |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
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MIEC | 209 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 2 | - | 8 | 90 | 214 |
JUSTIFICAÇÃO:
O conhecimento da Resistência dos Materiais constitui um requisito essencial para a formação no domínio da Engenharia Civil. Fornece modelos teóricos que descrevem o comportamento de peças lineares, considerando diferentes tipos de materiais, nomeadamete materiais com comportamento linear-elástico ou elástico-perfeitamente plástico. Outros tipos de comportamentos, mais complexos, tais como o visco-elástico ou o elástico não-linear encontram-se fora do âmbito desta unidade curricular.
OBJETIVOS:
Determinação de tensões e deformações em qualquer ponto de barras submetidas a esforços axial, flexão, corte e torção, e suas combinações. Estudo do estado de tensão e de deformação num ponto (2D and 3D). Estudo da instabilidade de barras comprimidas.
Conhecimento: introduzir os conceitos fundamentais de Resistência de Materiais e apresentar a definição dos modelos simplificados de interpretação dos estados de tensão e de deformação em peças lineares, referentes a efeitos de esforço normal (tração-compressão) e de momento fletor (flexão plana e desviada), presentes nas estruturas reticuladas isostáticas ou uma vez hiperestáticas.
Compreensão: Introduzir o cálculo estático na determinação dos seis esforços instalados numa secção transversal genérica de uma peça linear no espaço, de forma a utilizar os conhecimentos da análise estática apreendida na Mecânica. Apresentar, com detalhe, os conceitos fundamentais de Resistência dos Materiais através da teoria das peças prismáticas em termos de análise do estado de tensão, do estado de extensão, da descrição da lei constitutiva dos materiais e da Teoria da Elasticidade. Apresentar as estruturas reticuladas isostáticas sujeitas a esforços normais e esforços de flexão. Compreensão do funcionamento de uma estrutura em Estado Limite de Segurança (Critérios Gerais de Verificação de Segurança).
Aplicação: Resolução de exercícios práticos dirigidos para a análise de problemas reais de engenharia civil.
Análise: Análise, discussão e interpretação crítica dos resultados, evidenciando-se as potencialidades do modelos e as suas limitações.
Síntese: Formular soluções simples para aplicações práticas de engenharia civil.
Avaliação: Criticar as soluções escolhidas e as metodologias utilizadas, evidenciando-se as potencialidades dos modelos e as suas limitações.
Capítulo 1 - Corte
Corte "técnico", elementos para o cálculo de ligações aparafusadas em corte direto e em flexão simples. Esforços rasantes, ou de escorregamento, e tensões tangenciais em flexão simples. Tensões tangenciais em vigas de parede delgada e de secção aberta. Centro de corte ou de torção. Tensões tangenciais em vigas caixão com uma célula. Deformações devidas ao esforço transverso, secção reduzida de corte, empenamento das secções transversais.
Capítulo 2 - Torção
Barras de secção circular
Analogia da membrana, secções retangulares, secções abertas de paredes delgadas. Barras tubulares de parede delgada, fórmulas de Bredt.
Capítulo 3 - Combinação de esforços N-M-V-T
Diagramas de estruturas sujeitas a flexão composta e corte com torção. Compressão excêntrica e flexão composta. Núcleo central e análise de tensões. Secções com material não resistente à tração. Caso de forças aplicadas fora do núcleo mas existentes num plano de simetria da peça. Aplicações.
Capitulo 4 - Estado de tensão e deformação em meios 2D e 3D
Estados planos de tensão. Círculo de Mohr. Determinação das tensões principais e sua orientação. Estado de tensão num meio 3D. Mudança de referencial. Círculo de Mohr 3D. Critérios de cedência para materiais dúcteis e para materiais frágeis. Lei de Hooke generalizada. Estado de deformação na vizinhança de um ponto. Conceito de deformação homogénea. Extensões principais e direções associadas.
Capítulo 5 - Instabilidade
Cargas críticas em peças perfeitas e em peças imperfeitas.
Coeficientes de encurvadura do R.E.A.E. (Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios).
DISTRIBUIÇÃO MATÉRIAS: Cap. 1: 26%; Cap. 2: 14%; Cap. 3: 19%; Cap. 4: 28%; Cap. 5: 13%
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
As matérias teóricas e teórico-práticas de Mecânica dos Materiais e de Resistência dos Materiais constituem etapas essenciais nos domínios da Engenharia Civil. Fornecem soluções físicas para problemas em que a geometria é simples (peças lineares), embora o comportamento reológico do material possa ser mais vasto (elasticidade não linear, plasticidade, elasto-plasticidade, etc.), bem como para peças constituídas por dois ou mais materiais (com descontinuidades localizadas). O estudo da Resistência dos Materiais baseia-se na compreensão de conceitos básicos e no uso de modelos simplificados.
Bibliografia complementar fornecida aos estudantes em suporte digital colocada nos conteúdos da UC (Sigarra).
Aulas teóricas: exposição da matéria com utilização de recursos multimédia, do quadro e de acetatos; formulação e resolução de problemas - tipo no final de cada assunto; consulta de fichas de apoio disponíveis nos conteúdos da web-page do Sigarra.
Aulas práticas: distribuição de folhas com problemas propostos para resolução, capítulo a capítulo; apoio do Docente aos estudantes, individualmente, ao longo da resolução; no caso de uma dificuldade generalizada, explicação do Docente à turma com vista a que tal dificuldade possa ser ultrapassada.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
As metodologias de ensino usadas permitem a resolução de exercícios práticos dirigidos para a análise de problemas reais de engenharia civil, a análise, discussão e interpretação crítica dos resultados, evidenciando-se as potencialidades dos modelos e as suas limitações.
Designação | Peso (%) |
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Teste | 90,00 |
Trabalho escrito | 10,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
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Estudo autónomo | 50,00 |
Frequência das aulas | 72,00 |
Total: | 122,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
Estão dispensados da obtenção de Frequência os casos seguintes (Regras de Avaliação do MIEC):
- Previstos na lei, nomeadamente os trabalhadores estudantes;
- Estudantes que tenham cumprido as condições de assiduidade em anos letivos anteriores (dispensa-se o envio de informação aos regentes da UC).
Este ponto refere-se, somente, à obrigatoriedade de Frequência (Assiduidade). A informação sobre a obtenção da classificação da componente de Avaliação Distribuída é regulada no ponto "Cálculo da Classificação Final". Sublinha-se que a classificação da Avaliação Distribuída é obtida sempre no ano letivo em curso.
Não aplicável.
Não aplicável.
A avaliação de conhecimentos para os Estudantes que requerem Exames Especiais, ao abrigo das Regras de Avaliação da FEUP, será efetuada exclusivamente num momento único por realização de um exame escrito sobre toda a matéria lecionada na UC, sem consulta, com duração de 180 minutos e repartido em dois módulos distintos, Teórica e Prática, com cotações de 8 e 12 valores, respetivamente. A classificação do Exame Especial é arredondada às unidades.
REGRAS ESPECIAIS PARA ESTUDANTES EM MOBILIDADE:
Estudantes em Mobilidade devem dominar a Língua Portuguesa (falada e escrita). Devem ter frequentado previamente as disciplinas de graduação introdutórias à temática científica versada na presente disciplina. Devem também cumprir a condição de Frequência (Assiduidade) à UC no ano letivo em curso. A avaliação de estudantes nestas condições rege-se pelos critérios descritos nos campos "Fórmula de cálculo da classificação final" e "Melhoria de classificação".
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 5 horas/semana