Código: | EC0047 | Sigla: | IOOB |
Áreas Científicas | |
---|---|
Classificação | Área Científica |
OFICIAL | Materiais |
Ativa? | Sim |
Unidade Responsável: | Secção de Materiais de Construção |
Curso/CE Responsável: | Mestrado Integrado em Engenharia Civil |
Sigla | Nº de Estudantes | Plano de Estudos | Anos Curriculares | Créditos UCN | Créditos ECTS | Horas de Contacto | Horas Totais |
---|---|---|---|---|---|---|---|
MIEC | 7 | Plano de estudos oficial a partir de 2006/07 | 5 | - | 5 | 52,5 | 133 |
JUSTIFICAÇÃO:
A Observação de Obras é um meio cada vez mais reconhecido como essencial para a avaliação do seu comportamento e da sua segurança estrutural. A consciencialização dos efeitos económicos e sociais determinados pelo envelhecimento das estruturas, deterioração e avarias, associada aos recentes desenvolvimentos tecnológicos na área da instrumentação leva a um crescente desenvolvimento e aplicação de sistemas de observação frequente ou contínua para o aumento da vida útil ou definição de estratégias de reparação.
OBJECTIVOS:
Transmitir conhecimentos básicos relacionados com a utilização de equipamentos de ensaio para observação do comportamento de novos materiais e estruturas em diversas fases da construção.
Apresentar as técnicas não destrutivas utilizadas no diagnóstico e na avaliação da segurança estrutural.
Realçar a importância da Observação mediante a apresentação de diversos “case studies”.
COMPETÊNCIAS E RESULTADOS DA APRENDIZAGEM:
Conhecimento: Descrever os principais sistemas de medição e equipamentos automáticos de aquisição transmissão de sinal, definir as suas especificações os seus campos de aplicação em obra. Identificar e relacionar os diferentes ensaios e técnicas não destrutivas para caracterização de novos materiais e para diagnóstico de avarias estruturais.
Compreensão: Interpretar e avaliar os elementos que fazem parte de projetos de monitorização estrutural. Selecionar os instrumentos associados identificando o seu desempenho em termos de funcionalidade, eficácia e economia.
Aplicação: Aplicação dos diferentes sistemas e instrumentação de ensaio na caracterização de novos materiais e na observação da integridade estrutural, identificando e comparando a sua adequação em relação aos objetivos pretendidos.
Análise: Analisar e criticar projetos de inspeção. Relacionar os resultados obtidos por diferentes metodologias de avaliação.
Síntese: Propor novas metodologias e sistemas para avaliação da integridade estrutural e aumento da vida útil.
Avaliação: Criticar as metodologias utilizadas e antever estratégias de avaliação e diagnóstico.
Projeto em Engenharia: Lidar com situações reais de monitorização e avaliar de forma crítica a informação associada.
Investigação em Engenharia: Estudar a aplicação das técnicas de observação do comportamento estrutural a trabalhos de investigação no domínio da Engenharia Civil.
Prática em Engenharia: Contactar e participar em casos reais de observação/diagnóstico.
1. Introdução
Apresentação da disciplina e seu modo de funcionamento.
Técnicas e métodos utilizados na análise experimental e a sua aplicação à observação de obras de engenharia civil.
Importância da observação de obras nas diferentes fases da sua vida (projeto, construção, serviço, reparação e reforço).
2. Metrologia dimensional
Instrumentação de medição: cadeia de medição; transdutores e sensores.
Qualidade da medição: incerteza e erro; erros aleatórios e erros sistemáticos; correção da medida.
Características gerais de transdutores.
Calibração de transdutores
3. Medição de deslocamentos, extensões, forças e temperaturas
Tipos de transdutores de deslocamento. Princípios de funcionamento. Propriedades e especificações.
Tipos de extensómetros. Princípios de funcionamento. Propriedades e especificações.
Tipos de transdutores de força. Princípios de funcionamento. Propriedades e especificações.
Tipos de transdutores de temperatura. Princípios de funcionamento. Propriedades e especificações.
4. Observação de estruturas.
Sistemas de monitorização para avaliação do comportamento durante a construção e em fase de serviço.
Ensaios de carga em obras de arte e edifícios.
5. Técnicas não destrutivas de inspeção e diagnóstico.
Dureza superficial, resistência à penetração, deteção de heterogeneidades, pull-off, pull-out, carbonatação do betão, teor de cloretos e sulfatos, resistividade e potencial de corrosão, velocidade de propagação de ultrassons, métodos eletromagnéticos e radioativos para inspeção do aço.
6. Técnicas de observação dinâmica de estruturas.
Caracterização de um sistema de excitação e medição de vibrações em estruturas. Aplicações mais comuns do ponto de vista de caracterização de ambientes vibratórios, do ponto de vista da integridade estrutural ou do conforto humano.
Conceitos básicos de Análise e Processamento de Sinal. Erros de "leakage" e de "aliasing". Obtenção de estimativas espectrais simples e médias. Estimativa de funções de transferência.
Introdução à Identificação Modal Input-Output. Realização de Ensaios de Vibração Ambiental. Apresentação de exemplos de aplicação, tendo em vista a calibração e validação experimental de modelos numéricos.
7. Instrumentação e observação de obras geotécnicas.
Particularidades da instrumentação e observação de obras geotécnicas. Instrumentação geotécnica: determinação in situ das propriedades dos solos e rochas e observação em obra.
Equipamentos e métodos de medição de: deslocamentos superficiais; deslocamentos internos; tensões totais; pressões intersticiais.
Conteúdo científico – 40%
Conteúdo tecnológico – 60%.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR:
A Observação de Obras é um meio cada vez mais reconhecido como essencial para a avaliação do seu comportamento e da sua segurança estrutural. A consciencialização dos efeitos económicos e sociais determinados pelo envelhecimento das estruturas, deterioração e avarias, associada aos recentes desenvolvimentos tecnológicos na área da instrumentação leva a um crescente desenvolvimento e aplicação de sistemas de observação frequente ou contínua para o aumento da vida útil ou definição de estratégias de reparação.
Aulas teóricas de exposição e discussão sobre as matérias apresentadas e afins, com projeção de slides disponibilizados na página da UC e esclarecimento de questões levantadas pelos estudantes. Aulas teórico-práticas com realização de trabalhos práticos, individuais ou de grupo. Resolução de fichas de exercícios para aplicação dos conhecimentos adequiridos. Aulas de demonstração laboratorial, para exemplificação de técnicas e procedimentos de medição. Discussão e interpretação crítica dos resultados.
DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR:
Aplicação dos diferentes sistemas e instrumentação de ensaio na caracterização de novos materiais e na observação da integridade estrutural, identificando e comparando a sua adequação em relação aos objetivos pretendidos. Analisar e criticar projetos de inspeção. Relacionar os resultados obtidos por diferentes metodologias de avaliação. Propor novas metodologias e sistemas para avaliação da integridade estrutural e aumento da vida útil. Criticar as metodologias utilizadas e antever estratégias de avaliação e diagnóstico. Lidar com situações reais de monitorização e avaliar de forma crítica a informação associada. Explorar e desenvolver novos instrumentos de avaliação estrutural. Contactar e participar em casos reais de observação/diagnóstico.
Designação | Peso (%) |
---|---|
Exame | 75,00 |
Teste | 25,00 |
Total: | 100,00 |
Designação | Tempo (Horas) |
---|---|
Estudo autónomo | 56,00 |
Total: | 56,00 |
A obtenção de classificação final exige o cumprimento de assiduidade à unidade curricular, conforme estabelecido nas regras de avaliação do MIEC. Considera‐se que um estudante cumpre a assiduidade a uma unidade curricular se, tendo estado regularmente inscrito, não exceder o número limite de faltas correspondente a 25% de cada um dos tipos de aulas previstos.
A classificação final é definida com base numa avaliação distribuída, que consiste em quatro provas a realizar durante o período de aulas, e num exame final. A avaliação distribuída tem carácter opcional. Todas as componentes de avaliação são expressas na escala de 0 a 20 valores.
A classificação final, CF, resulta da seguinte fórmula de cálculo:
CF = max {CT ; EF}
Onde,
CT = PA / 4 x ( CAD1 + CAD2 + CAD3 + CAD4) + PF x EF
CAD1 – classificação da prova de avaliação 1 a realizar durante uma aula;
CAD2 – classificação da prova de avaliação 2 a realizar durante uma aula;
CAD3 – classificação da prova de avaliação 3 a realizar durante uma aula;
CAD4 – classificação da prova de avaliação 4 a realizar durante uma aula;
EF – classificação do exame final a realizar nas Épocas Normal e/ou de Recurso.
Os pesos a atribuir à avaliação distribuída e ao exame final são:
PA = 25%
PF = 75%
NOTA 1: As provas de avaliação, associadas às classificações CAD1 a CAD4, são opcionais. Caso o estudante não realize alguma dessas provas, os respetivos pesos serão adicionados a PF.
NOTA 2: Todos os estudantes inscritos na unidade curricular são classificados de acordo com este método.
NOTA 3: Os estudantes que frequentaram a unidade curricular no ano letivo anterior não poderão manter a classificação da componente distribuída de avaliação.
Não aplicável.
A avaliação de conhecimentos para os Estudantes que requerem Exames Especiais, ao abrigo das Regras de Avaliação da FEUP, será efetuada exclusivamente num momento único por realização de um exame escrito e sem consulta.
Só têm acesso à melhoria de Classificação Final os estudantes que já tenham aprovação à UC e estejam devidamente inscritos para o efeito na Secretaria Geral de Graduação da FEUP. A melhoria de Classificação será efetuada exclusivamente num momento único por realização de um exame escrito e sem consulta. A “Classificação Final” será o maior valor entre a classificação obtida na aprovação anterior à UC e a classificação obtida no presente Exame de Melhoria.
Tempo de trabalho estimado fora das aulas: 4horas