Mineralogia
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OFICIAL |
Ciências da Terra |
Ocorrência: 2009/2010 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Os principais objectivos de aprendizagem são os seguintes:
- Conceito de mineral e de estrutura cristalina da matéria;
- Conhecimento dos principais critérios da sistemática mineralógica e dos principais grupos de minerais ocorrentes na crusta terrestre - caso particular dos silicatos constituintes das rochas comuns;
- Noções básicas de óptica de meios cristalinos transparentes;
- Reconhecimento da ocorrência de transformações mineralógicas;
- Modelos termodinâmicos simples para a explicação de transformações mineralógicas espontâneas;
No que respeita às competências a adquirir, referem-se as seguintes:
- identificação das principais espécies minerais ocorrentes na crusta terrestre, por observação sumária em amostra de mão;
- determinação das principais propriedades ópticas de minerais transparentes; identificação dos minerais constituintes das rochas.
Programa
Programa Sintético:
1ª Parte - Definição de Mineral. Conceito de matéria cristalina. Fundamentos básicos de Cristalografia
1.1. Conceito de mineral; principais minerais na crusta terrestre; minerais das rochas e minérios; bases da sistemática mineralógica usada no curso.
1.2. Conceito de estrutura cristalina; síntese história da cristalografia; simetria cristalográfica: motivo e lei de repetição. O esquema triperiódico de repetição de um motivo (célula unitária) na matéria cristalina.
1.3. Fundamentos básicos de cristalografia: identificação dos diversos sistemas cristalográficos; notação de Miller para faces cristalográficas.
2ª Parte - Mineralogia Descritiva e Sistemática
2.1. Descrição sumária dos minerais mais comuns de cada um dos grupos da classificação mineralógica de Dana.
2.2. Estudo dos Silicatos. Classificação estrutural dos silicatos. Minerais constituintes das rochas que pertencem ao grupo dos Silicatos.
3ª Parte - Fundamentos de óptica de meios cristalinos transparentes
3.1. Propriedades físicas e superfícies representativas. Conceito de isotropia e anisotropia de um corpo relativamente a uma propriedade física. Simetria de uma propriedade física e Princípio de Neumann.
3.2. Noções básicas sobre natureza e propriedades da Luz.
3.3. Transmissão da luz em meios transparentes opticamente isotrópicos: reflexão, refracção, dispersão. Definição de ìndice de refracção de um mineral.
3.4. Transmissão da luz em meios transparentes opticamente anisotrópicos: dupla refracção e polarização; definição de birrefringência de um mineral.
3.5. Conceito de Indicatriz Óptica (I.O.) ou Elipsóide dos índices. Tipos de Indicatriz Óptica: esferas, elipsóides de revolução; elipsóides de três eixos.
3.6. Relação entre estrutura cristalina e Indicatriz Óptica: minerais opticamente isotrópicos; minerais uniaxiais; minerais biaxiais.
4ª Parte - Transformações mineralógicas
4.1. Estabilidade e energia livre;
4.2. Entropia e energia livre: a expressão da energia livre de Helmohtz;
4.3. Diagrams de fase subsolidus para exsoluções sólidas e transições polimórficas
Aulas práticas:
- Identificação de minerais em amostra de mão, por recurso a propriedades físicas de determinação expedita;
- Estudo microscópico dos minerais transparentes com luz polarizada;
Bibliografia Obrigatória
J. D. Dana, Cornelis Klein, Cornelius S. Hurlbut, Jr.;
Manual of mineralogy. ISBN: 0-471-82182-9
Cornelis Klein ; with continued contribution of Cornelius S. Hurlbut, Jr.;
Manual of mineral science. ISBN: 0-471-25177-1
Paul F. Kerr;
Optical Mineralogy. ISBN: 0-07-034218-0
W. S. Mackenzie and C. Guilford;
Atlas of rock-forming minerals in thin section. ISBN: 0-582-45591-X
Bibliografia Complementar
Frederico Sodré Borges;
Elementos de cristalografia
Putnis, Andrew;
Introduction to mineral sciences. ISBN: 0-521-42947-1
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Para além da exposição das matérias teóricas, a cadeira de mineralogia funciona também no sentido de tentar desenvolver nos alunos capacidades de observação dirigidas para a identificação de amostras minerais. Por esta razão, quer as aulas teóricas, quer as aulas práticas decorrem em salas onde se dispõe de uma grande variedade de amostras de rochas e minerais, bem como preparações de rochas para observação microscópica.
Se possível será planeada uma visita de estudo para observação das condições naturais de ocorrência de minerais e recolha de amostras.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída sem exame final
Obtenção de frequência
Para a obtenção de frequência à disciplina é necessário:
- Não exceder o limite de faltas (25% do número de aulas práticas e teórico-práticas previstas).
- Entregar os relatórios dos trabalhos práticos propostos nas aulas práticas.
Fórmula de cálculo da classificação final
A cadeira terá avaliação distribuída sem exame final, e será feita à custa de:
- Dois mini-testes de carácter teórico;
- Apresentação de trabalho monográfico sobre temas integrados no programa da disciplina;
- Relatórios de trabalhos práticos.
O cálculo da nota final será obtido considerando:
10% - assiduidade e conhecimento pessoal do aluno;
40% - relatório dos trabalhos práticos propostos;
20% - trabalho monográfico;
30% - média dos dois mini-testes.
Nota: A data limite para entrega dos relatórios dos trabalhos práticos e da monografia é 21 de Junho.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Alunos em regime especial serão avaliados durante a prova final referida no ponto anterior. Estão dispensados de entregar os relatórios dos trabalhos práticos, mas não da entrega do trabalho monográfico.
Nestes casos, o cálculo da nota final será feito através de:
40% - trabalho monográfico
60% - média dos dois mini-testes ou exame final de recurso
Melhoria de classificação
A melhoria de nota poderá será feita através de (e/ou):
- Um exame final (época de recurso) que substituirá os 30% relativos aos mini-testes.
- Entrega de uma nova versão do trabalho monográfico (20% da nota final)
Manter-se-á as percentagens da nota final relativas aos relatórios dos trabalhos práticos e à assiduidade do aluno.