Sistemas de Automação Industrial
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Automação |
Ocorrência: 2010/2011 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
CONTEXTUALIZAÇÃO
Sistemas de automação industrial podem ser considerados a vários níveis e perspetivas. Num contexto de atuação dos profissionais de engenharia industrial e gestão, a capacidade de reconhecer o potencial das tecnologias de automação é essencial. Neste caso particular, uma visão global das várias tecnologias permite perceber, e avaliar melhor, os impactos da sua aplicação no complexo mundo dos sistemas de produção.
Numa perspetiva de visão global e de forma a complementar os conhecimentos previamente adquiridos, são introduzidas redes de comunicação e soluções de automação atualmente disponíveis para as funções de caráter “físico” ao nível da produção (transporte, armazenamento, manipulação, supervisão e controlo) bem como ao nível do planeamento (tecnológico e organizacional).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A contribuição que os sistemas de automação podem dar, individualmente ou numa visão de conjunto, é um aspeto central para que os processos produtivos não constituam uma limitação aos objetivos e necessidades da empresa. Para além da análise dos aspetos tecnológicos, é importante abordar as implicações para a produção flexível e outros conceitos atuais associados aos sistemas de produção.
COMPETÊNCIAS
São particularmente relevantes conhecimentos adquiridos previamente:
- elementos básicos de automação tais como sensores, atuadores e controladores lógicos programáveis (unidade curricular Automação Industrial-AI, EIG0014);
- modelos para representação e troca de informação do produto (unidade curricular Conceção e Fabrico Assistido por Computador-CFAC, EIG0016).
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL
Distribuição percentual dos conteúdos científico e tecnológico:
- Componente científica: 30%.
- Componente tecnológica: 70%.
RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que no final do período letivo, os alunos sejam capazes de:
1. Identificar os elementos de automação mais atuais para sistemas de produção.
2. Explicar a contribuição destes elementos para os fluxos de informação e processos de decisão da empresa.
3. Avaliar as possibilidades e perceber as limitações da automação como alternativa ao nível da produção.
4. Reconhecer a importância dos sistemas de automação para além da sua aplicação em sistemas de produção.
5. Perceber os princípios e o reconhecer o interesse dos conceitos de produção modernos, tais como produção flexível e produção integrada.
Programa
I. Introdução aos sistemas de automação industrial: exemplos de sistemas industriais que utilizam componentes de automação; justificação e interesse de soluções automatizadas; automação da fábrica e automação ao nível do produto; componente humana. Sistemas de Automação Industrial: terminologia, definições; estrutura de um sistema de automação industrial; processos técnicos; sistemas técnicos. Automação do produto e automação de um sistema industrial. Grau de automatização "off-line", "on-line" anel aberto, "on-line" anel fechado; componentes. Automação dedicada, automação programável, automação flexível.
II. Introdução às Redes de Computadores e Internet: definição de protocolo e de camadas de protocolos; a periferia e o núcleo da Internet; Aplicações de Rede: WWW, FTP e e-mail; Camada de Transporte: protocolos UDP / TCP; Camada de Rede: protocolo IP e noções básicas de roteamento; Protocolos DHCP e ICMP e serviço DNS.
III. Automação ao nível dos sistemas de identificação, monitorização e supervisão: sistemas de supervisão e aquisição de dados do tipo SCADA (“Supervisory Control And Data Acquisition”); identificação e rastreio do fluxo materiais (RFID, códigos de barras). Contribuição destes sistemas para uma gestão mais eficiente dos sistemas produtivos, apresentação da tecnologia envolvida.
IV. Soluções de automação para implementar e suportar o fluxo de materiais na produção: soluções manuais versus soluções mecanizadas e automatizadas; transportadores; sistemas com veículos automaticamente guiados (AGVS) e robôs móveis. Armazéns automáticos.
V. Automação ao nível dos sistemas de manipulação. Robôs industriais: interesse, custos, aplicações, implicações a montante e a jusante.
VI. Automação ao nível das soluções para conceção, projeto e fabrico: autonomia e flexibilidade; estações de montagem e de fabrico. Tecnologia de comando numérico: contribuição para a flexibilidade e integração; graus de automação. Utilização e integração com outros elementos: células de fabrico; sistemas para conceção e projeto (‘CAD’) e sistemas para geração de programas de fabrico (‘CAM’); representação e troca de informação do produto (norma STEP, ISO10303). Arquitetura de controlo de um sistema de automação: estrutura e componentes; tipos de controlo.
VII. Automação industrial e sistemas de produção “modernos”: produção flexível e produção integrada.
Bibliografia Obrigatória
Manuel Romano Barbosa; Slides on Parts: I, III, IV, VI and VII, 2011 ( (Organised for each lecture: 1-2, and 11-27. Available on Contents))
Francisco Vasques; Slides on Part II, 2010 ( Organised for each lecture: 3-10. Available on Contents)
Groover, Mikell P.;
Automation, production systems, and computer-integrated manufacturing. ISBN: 0-13-088978-4
Rembold, U.;
Computer integrated manufacturing and engineering. ISBN: 0-201-56541-2
James F. Kurose, Keith W. Ross ; internat. ed. adap. by Bhojan Anand;
Computer networking. ISBN: 978-0-321-51325-0
Bibliografia Complementar
Paulo Abreu; Slides on Parts: V (Industrial Robotics), 2010 (Available on Contents)
Observações Bibliográficas
Os slides disponíveis nos Conteúdos estão organizados de acordo com o tipo de aula e tema. Contêm uma síntese dos tópicos abordados e devem servir de guia na consulta às outras referências.
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Nas aulas teórico-práticas é feita uma exposição da matéria utilizando transparências e outros materiais audiovisuais disponíveis. As aulas práticas decorrerão em laboratório de modo a permitir aos alunos um contacto direto, ou através de demonstração, com dispositivos e equipamentos exemplificativos de sistemas de automação industrial. Os alunos trabalharão em grupo, de modo a permitir que cada grupo se concentre na realização de um trabalho para avaliação em cada aula prática.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
56,00 |
|
|
Realização de exames (componente B) |
Exame |
2,50 |
|
|
Realização de relatórios e preparação das aulas laboratoriais |
Trabalho escrito |
40,00 |
|
|
Estudo e preparação para exames |
Exame |
36,00 |
|
|
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Obtenção de frequência
Não exceder limite legal de faltas.
Fórmula de cálculo da classificação final
São objeto de avaliação:
Componente A: o desempenho do aluno nas aulas práticas, complementado pela análise de diversos relatórios complementares aos trabalhos das aulas práticas;
Componente B, dois mini-testes:
B1- 1 mini-teste escrito (sem consulta), a realizar em data a fixar com a devida antecedência;
B2- 1 mini-teste escrito (sem consulta), a realizar em época de exames;
ou
B3- exame final (sem consulta).
Caso a classificação da componente B seja superior ou igual a 9 valores, a classificação final será a média ponderada das classificações obtidas em:
- componente A (25%);
- componente B (75%): B1(25%) e B2(50%).
Caso a classificação na componente B seja inferior a 9 valores, a classificação final terá o valor da componente B da avaliação.
Em época de recurso, os alunos poderão submeter-se a re-avaliação a qualquer uma das componentes da disciplina (componente A, através de exame laboratorial; componente B, através de exame escrito parcial ou total).
Provas e trabalhos especiais
Os alunos dispensados de frequência, e que efetivamente não a obtiveram, terão que efetuar:
- um exame prático (prova laboratorial) e um relatório que substituirão em conjunto a componente A de avaliação;
- um exame escrito (sem consulta) que substituirá a componente B de avaliação.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os alunos podem optar por frequentar a disciplina como se fossem alunos ordinários, submetendo-se às normas de avaliação destes.
Em alternativa os alunos deverão submeter-se simultaneamente a:
- um exame prático (prova laboratorial) e apresentar um relatório que substituirão em conjunto a componente A de avaliação;
- um exame escrito (sem consulta) que substituirá a componente B de avaliação.
Melhoria de classificação
Os alunos que pretendam efetuar melhoria de classificação, terão que efetuar:
- um exame prático (prova laboratorial) e um relatório que substituirão em conjunto a componente A de avaliação;
- um exame escrito (sem consulta) que substituirá a componente B de avaliação.