Engenharia de Requisitos para Serviços
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Engenharia |
OFICIAL |
Economia |
Ocorrência: 2010/2011 - 2S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Dotar os alunos com competências para planear, gerir e levar a cabo um processo de análise e especificação de requisitos de um sistema de serviços baseados em tecnologias.
Programa
1. Introdução: âmbito e importância da engenharia de requisitos; noção de requisito; tipos de requisitos; classificação de requisitos com base na norma ISO/IEC 9126; processo de engenharia de requisitos; enquadramento no ciclo de vida dos sistemas.
2. Descoberta ("elicitação") de requisitos: fontes de requisitos; técnicas tradicionais (inquéritos, entrevistas, análise de documentação); técnicas em grupo ("brainstorming", "focus groups", workshops RAD/JAD); técnicas de prototipagem; técnicas dirigidas por modelos (objectivos e cenários); técnicas cognitivas ("laddering"); técnicas contextuais (observação e análise social).
3. Análise e negociação de requisitos: "checklists", matrizes de interacção ou dependência, riscos e prioridades dos requisitos, verificação de consistência, modelação de requisitos (modelos de casos de utilização e modelos de domínio).
4. Especificação de requisitos: estruturação de documentos de requisitos; tabelas de requisitos; ferramentas de documentação colaborativas (wikis).
5. Validação de requisitos: "checklists", reuniões de revisão de requisitos, prototipagem, validação de modelos, testes de aceitação.
6. Gestão de requisitos: gestão de alterações, atributos dos requisitos, rastreabilidade de requisitos, ferramentas de gestão de requisitos.
Bibliografia Obrigatória
Klaus Pohl; Requirements Engineering: Fundamentals, Principles, and Techniques, Springer; 1st Edition. edition (July 23, 2010), 2010. ISBN: 978-3-642-12577-5
Howard Podeswa;
UML for the it business analyst. ISBN: 978-1-59863-868-4
Bibliografia Complementar
Karl E. Wiegers; Software Requirements, 2nd Edition, Microsoft Press, 2003. ISBN: 978-0735618794
Gerald Kotonya, Ian Sommerville;
Requirements engineering. ISBN: 0-471-97208-8
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
As aulas serão usadas para
- exposição e discussão dos tópicos da disciplina,
- realização de pequenos exercícios com suporte de ferramentas e
- realização de parte do trabalho prático nas aulas finais.
Os alunos, organizados em grupos de 2 alunos, realizam
- análise e discussão de um artigo científico (AAC)
- um trabalho prático de levantamento e especificação de requisitos para um sistema de serviços baseados em tecnologias (TPER).
Software
Enterprise Architect
Palavras Chave
Ciências Tecnológicas > Engenharia
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Participação presencial |
42,00 |
|
|
Análise e discussão de artigo científico |
Trabalho escrito |
15,00 |
|
2011-06-03 |
Exames |
Exame |
4,00 |
|
2011-07-15 |
Trabalho prático de engenharia de requisitos |
Trabalho escrito |
51,00 |
|
2011-06-03 |
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
Estudo individual e acompanhamento das aulas |
Estudo autónomo |
50 |
2011-06-03 |
|
Total: |
50,00 |
|
Obtenção de frequência
Classificação de frequência mínima de 45%.
Fórmula de cálculo da classificação final
Classificação de frequência, com peso de 60%, compreendendo:
- participação nas aulas, com peso de 5%;
- trabalhos práticos, com peso de 55% (AAC 15%, TPER 40%)
Exame final, com peso de 40%.
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os trabalhos são obrigatórios para todos os alunos, mesmo para os alunos dispensados de frequência às aulas.
Os alunos dispensados de frequência às aulas devem contactar o docente para sessões especiais de acompanhamento dos trabalhos.
A defesa dos trabalhos práticos é obrigatória para TODOS os estudantes.
Melhoria de classificação
A classificação do exame pode ser melhorada em exame de recurso.
As classificações obtidas nos trabalhos práticos podem ser melhoradas na edição seguinte da disciplina.