Engenharia de Requisitos de Sistemas de Software
Áreas Científicas |
Classificação |
Área Científica |
OFICIAL |
Engenharia de Software |
Ocorrência: 2008/2009 - 1S
Ciclos de Estudo/Cursos
Língua de trabalho
Português
Objetivos
Dotar os alunos com competências para planear, gerir e levar a cabo um processo de análise e especificação de requisitos de um sistema de software.
Programa
1. Introdução à engenharia de requisitos
1.1.Noção de requisito: requisitos funcionais e não funcionais; importância dos requisitos; o papel da análise e especificação; domínios de aplicação; requisitos como objectos sócio-técnicos; requisitos de sistemas de actividades humanas.
1.2.O processo de Engenharia de Requisitos: aspectos interdisciplinares da engenharia de requisitos; aspectos organizacionais; modelos de processo de ER; actores do processo de ER (stakeholders); apoio e gestão do processo de ER; qualidade e melhoria do processo de ER.
2. Identificação, análise e negociação de requisitos.
2.1.Processos para a identificação, descoberta e refinamento de requisitos: guiados por políticas organizacionais; desencadeados por problemas; desencadeados por imitação (by-example); iniciados por imposições do ambiente externo.
2.2.Técnicas genéricas para identificação, descoberta e refinamento de requisitos de requisitos: análise de problemas; modelação da organização e do negócio; brainstorming; inquéritos; entrevistas;
2.3.Técnicas específicas para identificação, descoberta e refinamento de requisitos de requisitos: workshops de requisitos; cenários e storyboarding; prototipagem; observação e análise social (métodos etnográficos).
2.4.Estruturas genéricas de conversações para identificação de requisitos: diálogos e contextos; estruturas de diálogos; comunicação não verbal; padrões e actos de diálogos (identificação, análise e modelação, refinamento, validação, negociação);
2.5.Análise de requisitos: checklists, de análise; matrizes de interacção ou dependência; riscos e prioridades dos requisitos; classificação dos requisitos; desenho de arquitecturas e divisão dos requisitos; verificação de consistência, métricas.
2.6.Negociação de requisitos: conflito e negociação; pontos de vista;
3. Documentação e comunicação de requisitos
3.1. Representações de requisitos: critérios; representações e requisitos de informação; meios de representação; selecção de representações; paradigmas representacionais; qualidade das representações;
3.2. Descrições textuais de requisitos: estruturas de documentos de requisitos; o documento de visão; a norma IEEE 830-1998; formas de discurso na descrição de requisitos;
3.3. Representação de requisitos através de casos de uso: passos na construção de um modelo de casos de uso; extensão e inclusão de casos de uso; integração de casos de uso nas técnicas de identificação de requisitos; integração de modelos de caos de uso em documentos de requisitos; utilização de outros diagramas da UML na representação de requisitos - diagramas de classes, actividades, sequência, pacotes;
3.4. Representação do contexto organizacional: modelação de processos organizacionais; modelação de objectivos; padrões de análise e negócio em UML;
3.5. Modelação e especificação formal: visão geral de técnicas de modelação e especificação formal;
4. Validação, teste e rastreabilidade de requisitos
4.1.Validação de requisitos: revisão de requisitos; prototipagem; validação de modelos; teste de requisitos; revisão de casos de uso;
4.2.Teste de requisitos: conceitos básicos; casos de teste; cenários; derivação de casos de teste de casos de uso;
4.3.Rastreabilidade de requisitos: o papel da rastreabilidade no desenvolvimento de sistemas; a relação de rastreabilidade; modelo generalizado de rastreabilidade; ferramentas para apoiar a rastreabilidade;
5. Gestão de requisitos
5.1.Gestão da alteração de requisitos: o porquê da mudança; requisitos estáveis e voláteis; processos para gerir alterações; gestão de configurações de requisitos; ferramentas para gestão de requisitos;
5.2.Qualidade de requisitos: qualidade do projecto; avaliação da qualidade; checklists para garantia de qualidade.
Bibliografia Obrigatória
Kotonya, Gerald;
Requirements engineering. ISBN: 0-471-97208-8
Sommerville, Ian;
Requirements engineering. ISBN: 0-471-97444-7
Leffingwell, Dean;
Managing software requirements. ISBN: 0-321-12247-X
Bibliografia Complementar
Alexander, Ian F.;
Writing better requirements. ISBN: 0-321-13163-0
Alistair Stutcliffe; User Centered Requirements Engineering: Theory and Practice, Springer, 2002
Crabtree, Andy;
Designing collaborative systems. ISBN: 1-85233-718-4
Gottesdiener, Ellen;
Requirements by collaboration. ISBN: 0-201-78606-0
Withall, Stephen;
Software requirement patterns. ISBN: 978-0-7356-2398-9
Maciaszek, Leszek A.;
Requirements analysis and system design. ISBN: 0-201-70944-9
Kurt Bittner, Ian Spence; Use Case Modelling, Addison-Wesley, 2003
Gibson, John E.;
How to do systems analysis. ISBN: 978-0-470-00765-5
Métodos de ensino e atividades de aprendizagem
Ensino orientado ao projecto.
Os alunos dividem-se em grupos dque levarão a cabo 1 projecto abrangendo todas as fases de um processo de engenharia de requisitos.
A aulas teóricas fornecem a base conceptual, teórica e metodológica para a realização dos projectos.
Tipo de avaliação
Avaliação distribuída com exame final
Componentes de Avaliação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Peso (%) |
Data Conclusão |
Aulas da disciplina (estimativa) |
Participação presencial |
42,00 |
|
|
Exame |
Exame |
2,00 |
|
|
Trabalho de Grupo (projecto) |
Trabalho escrito |
42,00 |
|
2008-12-19 |
|
Total: |
- |
0,00 |
|
Componentes de Ocupação
Descrição |
Tipo |
Tempo (Horas) |
Data Conclusão |
Estudo semanal |
Estudo autónomo |
42 |
|
Preparação para exame |
Estudo autónomo |
24 |
|
|
Total: |
66,00 |
|
Obtenção de frequência
Nota mínima de 40% em qualquer das componentes de avaliação
Fórmula de cálculo da classificação final
NF=0,6*F+0,4*E
Avaliação especial (TE, DA, ...)
Os alunos em regime especial que não possam frequentar a disciplina obterão a nota de frequência da seguinte forma:
1. deverão realizar um trabalho individual a ser definido pelos docentes
2. deverão sujeitar-se a um exame oral sobre o tema do trabalho e outros temas que os docentes julgarem adequados.
Melhoria de classificação
1. A melhoria de classificação da parte prática será possível através de um trabalho individual adicional e de uma prova oral.
2. A melhoria da parte do exame obedecerá ao regulamento em vigor.
Observações
- É dedicado um período de 1 hora e meia por semana para esclarecimento de dúvidas;
- As sessões de esclarecimento de dúvidas são definidas na primeira aula;
- Complementarmente são utilizadas formas não presenciais de esclarecimento de dúvidas (e.g., email).